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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

sábado, 17 de março de 2012

Tristeza na minha terra

      A tristeza não escolhe lugar para se instalar. Ontem, foi a vez de Pelotas, minha cidade natal. No final da tarde, uma van que normalmente levava profissionais pelotenses da área de saúde para trabalhar em Rio Grande, distante 70 km, vinha retornando para casa, pela BR-392, já chegando a  Pelotas (Km 61), no limite entre os dois municípios, próximo à Ponte do Rio São Gonçalo, que margeia Pelotas.
     De repente, surge um caminhão com placas de Santa Catarina, que ia para Rio Grande buscar uma carga de peixes. O choque foi frontal. Morreram o motorista da van, Roni Voltz, 32 anos, que diariamente transportava a turma; a psicóloga do HU Thays Guimarães, 34 anos; Jacqueline Elizalde, farmacêutica de 45 anos; Clarice Irigoyen, 50 anos, chefe do Laboratórios de Análises Clínicas do HU de Rio Grande; e Daniela Schaum, enfermeira de 35 anos. Mas o número de vítimas fatais pode aumentar, porque existem feridos em estado grave.
     É  mesmo muito difícil compreender porque precisam acontecer acidentes como este. Tantos profissionais qualificados e ainda jovens perderam a vida voltando de mais um dia de trabalho. E em quantas outras cidades deve ter acontecido tragédias semelhantes no dia de ontem ? Que Deus nos proteja.

Um comentário:

  1. Enquanto o povo não cobrar melhores condições das estradas, vão morrer muita gente.
    Já pensaram no sonho de termos estradas com quatro pistas, ou pelo menos duas, já teriamos reduzido em muitos os acidentes, mas estradas não dá votos, então ficamos discutindo se pode vender bebidas nos estádios nos trinta dias de copa.
    Tem mais, sem pedagio seria pior, pois o governo não consegue manter as estradas em boas condições mesmo com tantos servidores que possuem.

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