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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

A CHANCE DE REVER EDITH VEIGA
E OUVIR "FAZ-ME RIR"
 



                             Ainda me recordo, anos 60. Eu havia acabado de sair de casa (de Pelotas), e estava morando em Porto Alegre, numa "república"fato tão comum para os jovens naquela  época. Não havia um conforto maior, mas era muito bom, com vários amigos e amigas vivendo em coletividade. E acredite, havia respeito.  Pois bem, cada vez que eu ligava o rádio, imediatamente ouvia:  "Faz-me rir o que andam dizendo..."  E lá estava EDITH VEIGA, uma cantora que surgia e já fazia um enorme sucesso com esta música, que era um bolero com cara de samba-canção.
 
                                Paulista de Juquiá, Edith era uma magrinha engraçadinha, de corpo proporcional e pernas bem feitas.  No seu auge, participou de todos os programas de televisão e rádio que existiam. Logo ganhou o apelido de "As Pernas que Cantam".  Ficou por dois anos nas paradas de sucesso e vendeu 500 mil discos. Tudo por causa da canção "FAZ-ME RIR", uma versão de Teixeira Filho para  "Me Dá Riza", composição da dupla F.Yoni/E.Arias, que eram chilenos.

                                 Passada a fase de ouro, Edith foi sumindo das manchetes,  embora tivesse  regravado muitas músicas conhecidas. Mas voltou aos palcos em 2003 e até hoje, aos 72 anos, ainda faz apresentações por todo o Brasil.


        Parece que cada vez fica pior, mas a polícia está trabalhando. Só no jogo Vasco x Flu, 118 torcedores foram presos, por envolvimento em duas grandes brigas, surgidas no entorno do Estádio Engenhão. Dezenove deles tem, menos de 18 anos. Continuo achando que não está tão longe assim, o tempo em que os jogos de futebol só serão vistos pela televisão

      As coisas já estão complicadas, aqui no Paraná, com greves, protestos e outras manifestações. E ainda surgem os problemas provocados pela greve dos caminhoneiros. Em algumas cidades, um litro de gasolina já está chegando a cinco reais.  E o que é pior: pode faltar. Já há correria nos postos, como se vê nesta foto de Francisco Beltrão.
 
         LÉO MOURA VAI PARA OS EUA


        Depois de defender o Flamengo em 516 jogos, o lateral-direito Léo Moura oficializou hoje a sua saída do clube. Com 36 anos de idade, o competente jogador não poderia mesmo desperdiçar a chance de faturar um bom dinheiro, jogando pelo Fort Lauderdale Strikers no Campeonato dos Estados Unidos.
          Léo joga no Flamengo há 10 anos, desde 2005. Só seis jogadores que passaram pelo clube atuaram em mais partidas do que ele com a camisa rubro-negra. O jogo de quarta-feira pela Copa do Brasil, em Pelotas contra o Brasil local, poderá ser o último de Léo Moura no Mengo.

                           ACHO QUE O FLAMENGO VAI
               SENTIR FALTA DESSE CARA
    É claro que o técnico Claudio Tencati e o ataque do Londrina precisam ser energicamente cobrados, mas não dá pra deixar de reconhecer que ganhar em Paranaguá é sempre muito difícil. O Rio Branco ainda não perdeu em casa neste campeonato. O ponto somado ontem poderá ser de grande utilidade na sequência do Paranaense.
    " Tom do Sertão "
              CHITÃO, XORORÓ E TOM
                      NA BROADWAY

 
         Pode acreditar: a dupla Chitãozinho & Xororó estrearam sábado na Broadway. Os irmãos paranaenses (de Astorga) mostraram no Teatro Town Hall, em Nova York, canções que integram o disco "Tom do Sertão", com releituras sertanejas de músicas do inesquecível Tom Jobim.
          O show foi um sucesso. Clássicos da bossa nova, como Águas de Março e A Chuva Caiu, ganharam muitos aplausos. O estilo de Chitãozinho e Xororó se encaixou maravilhosamente nas músicas de Jobim, que certamente teria gostado muito. Os americanos ficaram impressionados com o vocal de Xororó.
            O disco "Tom do Sertão está cegando ao mercado
       
É MUITA CARA DE PÁU, HEIN ?

           A dupla Atletiba vive bagunçando o Campeonato Estadual. Coloca times reservas pra jogar, desrespeitando os torcedores de todo o Estado. E agora, os dois clubes vêm falar em ações conjuntas para melhorar o futebol paranaense ?
                O futebol do Interior que se cuide. Se Coritiba e Atlético conseguirem eleger esse tal Gomyde, a Federação pode ficar muito pior do que está.  Esperem pra ver.

 
 
VENHA FAFÁ, QUE A CASA É SUA
 
 
 
Poderia  haver alguém mais indicado para abrir esta nova semana do que a iluminada FAFÁ DE BELÉM ?  Duvido. Que mulher interessante  é esta paraense, que já vai chegando aos 59 anos, cada vez com brilho mais intenso. Uma abençoada mesmo.
 
Maria de Fátima Palha de Figueiredo nasceu em Belém do Pará e certamente é uma das mais populares cantoras do Brasil.  Quem nesse País não conhece a Fafá, que canta desde 1973 ?  Na verdade, o mundo inteiro conhece esta artista, que já esteve com três papas (João Paulo II, Bento XVI e Francisco) e cantou para dois deles, sempre cheia de talento e emoção.
Filha do advogado e bancário Joaquim de Figueiredo (Seu Fefê) e de Eneida Palha (Dona Dê), a nossa querida Fafá nasceu numa família de classe média-alta da capital paraense e, desde muito jovem, fugia de casa para cantar em bares e casas noturnas.  Acabou sendo descoberta pelo baiano Roberto Santana, que era produtor do ótimo grupo Quinteto Violado, o melhor do gênero que eu conheci. Com esta indicação valiosa, Fafá literalmente decolou !
Depois de conquistar o Brasil com sua alegria e voz maravilhosa, Fafá ganhou também o mundo, a partir da obtenção de dupla nacionalidade portuguesa.  Mas seu maior sucesso veio em 1979, com a canção "Sob Medida", de Chico Buarque.  A esta altura, todos os compositores queriam ter a paraense cantando suas músicas.
 
 
Mas em 1985, quando começou a cantar músicas de gêneros mais popularescos, como sertanejo, brega e especialmente lambada, ela desagradou a alguns produtores, que adoravam ver Fafá cantando forró,  bolero e guarânia.  Entretanto, ela continuou emplacando um sucesso atrás do outro, com Atrevida, Grandes Amores, Meu Dilema, Sozinha e outros.


 
Conheci Fafá de Belém mais de perto, quando ela fez uma temporada em Londrina, contratada por dois saudosos amigos meus (Luiz Edmundo Samartano e José Carlos Bandeira), que eram proprietários das duas melhores casas noturnas da época na cidade: a One Way e a Do-Ré-Mi, onde Fafá se apresentou por várias semanas, sempre com grande sucesso. Tempo bom, aquele ! 
Gosto muito da música da música "Foi Assim", mas acabei optando por "ABANDONADA", uma canção de Michael Sullivan e Paulo Sergio Valle. Nela, Fafá mostra toda a sua garra, ao mesmo tempo em que solta seu vozeirão inconfundível. Ela é mesmo uma cantora sensacional

O que acharam da postagem  que a amiga Ana Selma Carneiro da Cunha, lá de São Luis do Maranhão, fez no Facebook.  Uma gracinha, não é ?