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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

       Acho que está certo o técnico Claudio Tencati, quando diz que Zé Rafael é mais indicado para substituir Vitinho contra o Brasil de Pelotas. Esse não é um jogo para o garoto Julio, que estreou muito bem, mas ainda é jovem para partidas decisivas como esta.
 
 Alias, gostei do equilíbrio mostrado por Tencati na entrevista concedida ao site BOLAFURADA. Parece estar com a cabeça no lugar. Vamos ver no domingo, como será o comportamento do time londrinense.

ESTÃO MATANDO AOS POUCOS !

                  No domingo passado, o companheiro Oswaldo Militão recordou na sua festejada página da Folha, os bons tempos do Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina, competição que ele e eu criamos, em 1978.  E deu a notícia triste: sem dinheiro para cumprir um calendário que já tem 37 anos, a Fundação de Esportes adiou a edição 2015 para setembro (10 a 21).

               Em outras palavras, os jogos de Inverno viraram Jogos da Primavera. E só com meia dúzia de "joguinhos" de salão, que é "pra não dar muito trabalho". Os dirigentes vão levando assim até que qualquer dia a competição morre de vez.  Acho que, por sua limitação, a nossa Fundação de Esportes, deveria se chamar "Afundação do Esporte".

                  O que ocorre com os Jogos de Inverno é  um criminoso caso de "esportecídio" (é claro que estou inventando esta palavra agora). Há muito tempo, os dirigentes esportivos (inclusive os dos clubes) vêm matando aos poucos a única competição que movimentava o esporte e os clubes sociais da cidade na época de inverno. E não é por razões financeiras não. É por pura preguiça !


          Leio no site BOLAFURADA que a Liga de Desenvolvimento de Basquete vai promover uma etapa do Brasileiro Sub-22 da modalidade em Campo Mourão, o que me deixa muito feliz. A Seleção Brasileira e conhecidos clubes do País estarão na cidade, num grande acontecimento.
 
          Aproveito para parabenizar os mourãoenses e ao mesmo tempo perguntar: por que Londrina não consegue mais sediar eventos como este ?
PASSAMOS DOS 204 MILHÕES



                O IBGE divulgou nesta sexta-feira que a população estimativa do Brasil, auferida em 1º de julho último, é de 204.450.649 habitantes. Em relação ao ano passado, nossa gente aumentou em mais de 2,3 milhões de cabeças.

                 Seis estados brasileiros têm mais de 10 milhões de habitantes. O Paraná é o sexto colocado em população no Brasil (11,16 milhões), quase alcançando o Rio Grande do Sul (11,25 milhões).

                 São Paulo lidera com 44.4 milhões de pessoas. Depois vem Minas gerais (20,87 milhões), Rio de Janeiro (16,55 milhões) e Bahia, que está em quarto lugar, com 15,2 milhões de habitantes.
COPA DO BRASIL
Quartas-de-final de luxo !




         Ninguém poderia sonhar com uma fase quartas-de-final  tão empolgante como esta, hein ? Não dá nem pra lamentar a ausência das duas maiores torcidas do País (Flamengo e Corinthians), porque a disputa que vem aí está cheia de grandes clubes e forças tradicionais.

          São Paulo, Santos, Palmeiras, Fluminense, Vasco, Inter, Grêmio e Figueirense. Seria até mais emocionante uma disputa em dois grupos de quatro, mas o regulamento prevê a sequência do esquema mata-mata, que diga-se de passagem está dando muito certo. Deixa assim que está muito bom.

            Tomara que a gente tenha um sorteio honesto, segunda-feira às 11 horas na CBF. Nada de tentar "ajeitar situações". Deixa a sorte resolver. É claro que todo mundo quer pegar o Figueirense, teoricamente o mais fraco. Mas é aí que mora o perigo. A história do futebol nos mostra grandes surpresas passadas.

            Além de boas arrecadações, os clubes estão focados no grande resultado final, porque o título da Copa do Brasil, vale uma vaga na Libertadores, com sossego para o resto do ano, sem ter que correr desesperadamente atrás.
A RECUPERAÇÃO
  DOS GAÚCHOS


       Roger já tinha ajeitado o time do Grêmio, que cresceu assustadoramente depois da sua chegada. Como aliás eu previ aqui no blog que aconteceria. E podem crer que Argel também já arrumou o Inter, que estava tão pra baixo antes da sua contratação.  Os times gaúchos se recuperaram e são candidatos fortes em toda a competição que for disputada neste restante de ano.


       Ontem, o Inter repetiu a vitória sobre o Ituano (foto), enquanto o Tricolor eliminou o Coritiba, em Porto Alegre. Mas não gostei do que vi no Grêmio, no primeiro tempo. O time entrou confiante demais e quase se atrapalhou. Muito toque de bola. Não é esta a melhor cara do Grêmio e do futebol gaúcho como num todo. Ainda bem que acordou e voltou para o segundo tempo do jeito que tem que ser.

 

      Enquanto os gaúchos cresceram nesta virada de semestre, os mineiros estão decepcionando  seus torcedores. É difícil a gente acreditar que Cruzeiro e Atlético não vão participar da melhor fase da Copa do Brasil. Será que os dois se cansaram de tanto ganhar ?  
                    Este foi um dos melhores que tivemos e continuamos tendo, na arte de compor e de cantar.  Quando você começa a ouvir as músicas dele, você se dá conta de que conhece todas. E mais: que gosta de todas

                                                  p a u l o      d i n i z


                           

          Conheci poucos compositores que soubessem compor com sabedoria e ao mesmo tempo popularidade. PAULO DINIZ é um desses poucos gênios da música popular brasileira. Neguinho, magrinho, origem pobre. Paulo tinha tudo pra não dar certo na vida. Mas deu.  E a prova é  "PINGOS DE AMOR", esta canção que aparece no vídeo, certamente uma das mais tocadas em reuniões caseiras de violão e cantoria nos últimos 50 anos. Todo mundo gosta dela.

       "A vida passa, eu telefono /  E você já não me atende mais / Será que já não temos tempo / Nem coragem de dialogar /  Ainda ontem pela praia / Alguma coisa me lembrou você /  E veio a noite, namorados se encontrando / E eu estava só...."

          Pode haver algum verso mais simples e mais bonito do que este ?   Duvido !
 
 
Mas acreditem,  não foi "Pingos de Amor " que consagrou definitivamente Paulo Diniz, a nível nacional e internacional.  Foi "Quero voltar Pra Bahia", que ele compôs com o amigo Odibar, remontando versos carregados de saudade para homenagear Caetano Veloso, que estava exilado em Londres.
 
"I don't want to stay here / I wanna to go back to Bahia ...." 
 
 
 
 
Paulo Diniz nasceu em Pesqueira, Estado de Pernambuco. Tem 75 anos e canta até hoje, mas precisa que alguém empurre a sua cadeira de rodas. Paulinho não anda mais.  Seus graves problemas de saúde começaram entre 1987 e 1996. Parou de gravar e quase ficou paralítico, mas parcialmente recuperado retomou a carreira em 1997, já então com residência fixa no Recife.
 


Atualmente, ele continua morando na capital pernambucana e faz apresentações por várias cidades e capitais do Nordeste. Com a mesma voz vibrante de antes, porém sentado numa cadeira de rodas, porque a doença retornou em 2005 e desta vez paralisou seus membros inferiores.
 

 
Mas nestes quase 50 anos de carreira (profissionalizou-se em 1966), foram muitas vitórias, alegrias e, sobretudo superações, depois de um começo de vida extremamente difícil.  Filho de Vanderlon Diniz, nosso astro trabalhou dos 12 aos 16 anos numa fábrica de doce da sua cidade.
 
 
Mais tarde, mudou-se para Recife, onde chegou a ganhar a vida engraxando sapatos, mas logo passou a atuar como crooner e baterista  em casas noturnas, locutor de casas comerciais  e, em seguida, locutor e ator da até hoje famosa Rádio Jornal do Commercio, da qual foi demitido por pronunciar um nome errado.
 
 
De Recife foi para Caruaru e depois Fortaleza, onde trabalhou como locutor e ator de rádio e televisão. Até que, em 1964, veio para o Rio de Janeiro, entrando na RádioTupi e passando a compor com mais frequência. Sua primeira gravação saiu em 1966, com a música "O Chorão", um iê-iê-iê que no movimento da Jovem Guarda se tornaria sucesso nacional.
O "estouro" veio em 1970 com "Quero Voltar Pra Bahia", que alcançou os primeiros lugares das paradas do País inteiro, tornando-se uma espécie de hino, canção-símbolo de uma época conturbada da história política e social do Brasil.
 
Depois de lançar mais dois LPs de sucesso, Paulo Diniz dedicou-se a musicar poemas de língua portuguesa de autores conhecidos,como Carlos Drummond de Andrade ("E Agora, José?"), Gregório de Matos, Augusto dos Anjos, Jorge de Lima e Manuel Bandeira.
 
Além de "Pingos de Amor" e "Quero Voltar Pra Bahia", adoro as canções "Um Chopp pra Distrair", "Canoeiro",  "Ponha um arco-íris na sua moringa" ,  "E agora, José?" e "Vou-me embora, Vou me embora".
Suas músicas foram gravadas por grandes cantores, como Clara Nunes, Simone, Emílio Santiago e inúmeros outros.
Rezo para que Paulo Diniz continue vivo, cantando, escrevendo, nos dando essa lição de vida que sempre nos deu !
 
 
 
 
                             

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       Esta postagem bem humorada eu encontrei na página de Nilo Quadrado, amigo catarinense.  Ele está cheio de razões