Nunca esqueci o 'velho' Getúlio
“Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história”. A frase, uma das mais célebres passagens da história política brasileira, encerra a carta-testamento deixada por Getúlio Vargas. Com um tiro no coração, em seu quarto, no Palácio do Catete, na cidade do Rio de Janeiro, o ex-presidente Getulio Vargas se suicidava há exatos 63 anos, no dia 24 de agosto de 1954.
Eu era apenas um menino prestes a completar 13 anos. Mas esse dia (cinzento lá em Pelotas) ficou gravado pra sempre na minha cabeça. Ainda hoje eu sinto vontade de chorar quando me lembro daquele tempo. E não tenho vergonha, choro mesmo !
Getulio Dornelles Vargas nasceu em São Borja, no Rio Grande do Sul em 19 de abril de 1882. Foi um advogado e político brasileiro, líder civil da Revolução de 1930, que pôs fim à República Velha, depondo o 13º presidente, Washington Luís e impedindo a posse do presidente eleito em 1º de março de 1930, Júlio Prestes.
Foi presidente do Brasil em dois períodos. O primeiro de 15 anos ininterruptos, de 1930 até 1945, e que se dividiu em três fases: de 1930 a 1934, como chefe do Governo Provisório; de 1934 até 1937 como presidente da República do Governo Constitucional, tendo sido eleito presidente da República pela Assembleia Nacional Constituinte de 1934; e de 1937 a 1945, enquanto durou o Estado Novo, implantado após um golpe de estado.
No segundo período, em que foi eleito por voto direto, Getulio governou o Brasil como presidente da República, por três anos e meio: de 31 de janeiro de 1951 até 24 de agosto de 1954, quando se suicidou.
Getulio era chamado pelos seus simpatizantes de "o pai dos pobres", título que enfatiza o fato de Getulio ter criado muitas das leis sociais e trabalhistas brasileiras. A sua doutrina e seu estilo político foram denominados de "getulismo" ou "varguismo".
E nunca mais surgiu alguém como ele, por aqui !