Os primeiros treinos da Fórmula 1 começam a ser realizados em Jerez de la Frontera, com profundas alterações na aerodinâmica dos carros e nos motores. Os bicos estão mais baixos, e os motores passaram a ser turbo V6, substituindo os antigos V8 aspirados. Mas o reínicio foi marcado por muitos problemas, hoje pela manhã.
A Ferrari foi a mais rápida, com Kimi Raikkonen, que está retornando à equipe. E Lewis Hamilton estava bem, mas sofreu um acidente, causado por um defeito na asa dianteira de sua Mercedes. O campeão Sebastian Vettel estreou o seu RB10, mas deu apenas algumas voltas sem marcar tempo. E o nosso Felipe Massa, que agora é da Williams, só vai guiar na quinta e na sexta-feira.
Mas o assunto principal em Jerez foi a situação de Michael Schumacher, que amanhã completa um mês em coma, depois do acidente sofrido na neve, dia 29 de dezembro. Apesar das mensagens de incentivo, como esta que a Mercedes colocou em seu carro (foto), há um grande pessimismo em relação a sobrevivência de Schumacher. A mensagem diz: "Continue lutando Michael".
Jornais e revistas dizem que Schumy "poderá ficar em coma para sempre". Os médicos já não emitem novos boletins. O heptacampeão de Fórmula 1 está mal, admitem todos. Seu cérebro parece estar gravemente comprometido.
O Hospital de Grenoble (França), onde o ex-piloto está internado, não esconde os riscos: a) perda de memória; b)paralisia; c)perda de equilíbrio; d) epilepsia; e) morte. O jeito é rezar pelo maior astro do automobilismo.