Pior ainda o que fizeram contra uma jovem torcedora do Tricolor, Patrícia Moreira, de apenas 23 anos, que foi filmada chamando o goleiro santista Aranha de "macaco", algo visto milhares de vezes nos estádios e em outros locais públicos do Brasil. Uma menina boba, fanática pelo seu time, que entrou numa fria, acompanhando o que muita gente estava fazendo naquela hora. Mas "sobrou" só pra ela e mais três torcedores.

Queimaram a casa de Patrícia. Acusada de racismo, ela perdeu até o emprego. Veio então a público, pedindo perdão ao jogador do Santos, que não aceitou o pedido. Chorou nos tribunais, mas ficou nas mãos da Justiça, correndo o risco até de vir a ser condenada e presa.
Agora surge um acordo humilhante. Cada vez que o Grêmio jogar em Porto Alegre, nos próximos 10 meses, Patrícia terá que se apresentar à Polícia. Foi a condição para que o processo por injúria racial fosse suspenso. Sem saída, ele teve que concordar. Os outros três torcedores também tiveram que aceitar as condições. Se eles cometerem qualquer outro "pecado", o processo será reaberto
Mas parece que Aranha foi castigado por sua intolerância. Depois daquilo, o Santos nunca mais ganhou nada importante. Foi eliminado na Copa do Brasil e nem classificação para a Libertadores conseguiu obter.
Está na Bíblia. "Quando alguém lhe pedir perdão, sete ou setenta vezes, perdoa-o !"