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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Ex-Gay existe ?



                     Sempre li e ouvi que o ex-ator e atual diretor Dennis Carvalho não era chegado à mulheres. Todo mundo diz que ele é gay. Mas agora, leio no "O Dia", lá do Rio mesmo, que Dennis acaba de assumir um namoro com a atriz e cantora Laila Garin, que ficou conhecida quando interpretou Elis Regina no espetáculo "Elis a musical" (foto).
                     Laila Garin está trabalhando nesta novela Babilônia. Ela é a professora de piano evangélica Maria José.  E Dennis é o diretor da novela. Será que o cara enjoou de ser gay ou está "pintando" um novo tipo de relacionamento ?

   Está difícil entender, porque a vida inteira me disseram que "não existe ex-gay"

A vaiada vitória do Furacão



      Desde que entrou em campo até o final do jogo com o Prudentópolis, o time do Atlético Paranaense foi vaiado, ontem à noite na Arena da Baixada. O time ganhou por 2 a 0, mas a torcida não perdoou. Os jogadores já entraram em campo sob os gritos de "vergonha, vergonha, vergonha..."

       Mesmo com tanto descontentamento, 5.830 torcedores foram ao jogo.  Muito mais para protestar, é claro. Os gols foram de Douglas Coutinho e Caíque, um em cada etapa. O técnico Enderson Moreira já está cobrando reforços.

        O próximo jogo do Furacão será quinta-feira em Rolândia, contra o Nacional, no encontro dos dois líderes do Torneio da Morte. Rio Branco x Prudentópolis será na quarta às 20 horas no Litoral.

VITÓRIA HISTÓRICA DE NELSINHO


                 Cada vez mais parecido fisicamente com o pai Nelson Piquet, o piloto brasileiro Nelsinho Piquet (foto) conseguiu no final-de-semana sua primeira vitória na Fórmula E. O que mais chamou a atenção é que a prova foi disputada em Long Beach (EUA), onde seu pai obteve há 35 anos o seu primeiro triunfo na Fórmula 1. E Nelsinho correu com o capacete que seu pai usava na F1.
                Os outros brasileiros também foram bem em Long Beach. Lucas di Grassi, que lidera o campeonato foi o terceiro. Bruno Senna chegou em quinto

A vaga ainda não está perdida


                A "casa" caiu, e já era mais ou menos esperado que logo isto fosse acontecer. Mas o campeonato não acabou. Pelo que vi na partida de ontem, o Londrina pode perfeitamente vencer o segundo jogo, lá na Cidade Canção. Não é impossível não.



                São dois times parecidos. A diferença maior me parece estar no comando técnico. Claudemir Sturion (fotos) é mais treinador. Ex-jogador conhecido por aqui, como ótimo lateral da Platinense. Mais maduro como técnico, bem rodado com passagens por mais clubes. Mexe melhor no time e, nesta temporada,  rearmou rapidamente o Maringá, que começou o campeonato com muitas carências.  Ontem, ele fez tudo certo e teve muitos méritos nesta vitória de virada. Já durante a semana, em entrevista que concedeu ao "Bonde", ele chegou a prever vitória nestes dois jogos.

                Claudio Tencati é um outro tipo de treinador, que mais parece um empregado de confiança do gestor Sergio Malucelli do que propriamente um técnico. E é por esta razão que ele está há tanto tempo no clube. Tem conseguido alguns títulos, mas na verdade a gente só vai saber se ele é mesmo um bom treinador, no dia em que se desapegar da SM Sports.  No momento, está desgastado e errando demais na montagem e orientação do time. E mais: não gosto de ver treinador responsabilizando os jogadores pela derrota, como ele fez ontem, ou metendo o pau no árbitro toda a vez que seu time perde.

                 Acreditar que é possível ganhar é muito bom. Mas só isso não adianta. Terá que acontecer alguma coisa realmente forte nos camarins, pra sacudir esse time. Que está passando da hora de trocar de técnico todo mundo já sabe. Mas em apenas três dias isto seria muito difícil. É coisa pra depois do jogo.  Agora sim, está na hora do "dono" do time invadir o vestiário e chutar até a bolsa de massagens.
              
HOJE É O CENTÉSIMO DIA DESTE DESFILE DE ARTISTAS AQUI NO BLOG.
 POR ISTO, ESCOLHI UM CARA MUITO ESPECIAL QUE COMPÕE, TOCA E CANTA DEMAIS. TIVE A OPORTUNIDADE DE CONVIVER COM ELE, QUE TAMBÉM É UM ÓTIMO COMENTARISTA ESPORTIVO
 
  I  V  A  N        L  I  N  S  
 
 
        O vídeo que abre esta postagem é um verdadeiro show deste artista fantástico, que nos mostra quatro grandes sucessos seus, num espaço aproximado de 20 minutos. É um presente aos seguidores do blog, neste dia em que completamos 100 dias deste desfile musical diário. Ele nos mostra o quanto é talentoso o nosso  IVAN LINS 
interpretando a minha preferida ILUMINADOS e mais VITORIOSA, MEU PAÍS E MADALENA
Não deixe de ouvir todo esse vídeo/show

 
É certo que Ivan Guimarães Lins, carioca de 69 anos, é um dos brasileiros mais bem sucedidos no mundo, neste ramo das artes. O homem compõe, toca e canta MPB, Jazz, Bossa Nova, Art Rock e Soul.   E além de tudo isto, ele comenta futebol com a qualidade própria dos grandes especialistas da área. Pude comprovar isso, numa convivência de 40 dias  que tive com Ivan Lins, durante a Copa do Mundo de 1998, na França.  Eu como comentarista da Rádio Paiquerê de Londrina, e ele comentando para uma emissora de Goiania, pertencente ao conhecido comunicador Jorge Kajuru.
 
Nossos lugares no estádio, durante os treinos diários da Seleção Brasileira, ficavam um ao lado do outro (foto acima), o que nos deu a oportunidade de travarmos uma conversa durante praticamente todos os dias das cinco semanas em que permanecemos em Paris. E, diga-se de passagem, Ivan é um excelente papo, não apenas de música ou de futebol, mas sobre qualquer assunto. Um cara "cabeça" mesmo.
 
Mas, como o assunto aqui é música, quero ressaltar que acompanho Ivan Lins desde o momento em que ouvi ele cantar "O Amor É O Meu País", nos festivais que marcaram o início de sua carreira vitoriosa, no fim da década de 60. Era um jovem barbudo e sempre extrovertido.
Ele já tinha uma música sua premiada nos festivais, só que interpretada por Elis Regina. Era "Madalena", outro marco inicial do talento de um jovem formado em química industrial, mas que havia trocado tudo pelo prazer de tocar piano, compor e cantar.
 
Ivan teve sempre parceiros inteligentes, como Ronaldo Monteiro de Souza, mas o seu mais frequente companheiro e leal parceiro foi mesmo Vitor Martins. Fizeram vários álbuns juntos, com musicas inesquecíveis, como "Somos todos iguais nesta noite",  "Abre Alas", "Começar de Novo" e tantas outras que eu cansei de cantar por aí, nas minhas serenatas
 

             Acho que todos os principais cantores da época gravaram canções de Ivan Lins. Como Elis Regina, Simone, Gal Costa, Quarteto em Cy, Jane Duboc, Zizzi Possi, Emílio Santiago e outros tantos. E ao lado de Gonzaguinha e Aldir Blanc, ele comandou na Globo um programa de grande sucesso na televisão, o "Som Livre Exportação".



     Mas em meio a tantas atividades, Ivan Lins ainda encontrou tempo para curtir duas paixões especiais.  O seu Fluminense e o amor por Lucinha Lins, atriz e cantora, que foi a sua primeira esposa, com a qual ele teve um filho, o cantor e ator Claudio Lins.   
 
 
 
 
 
 
 
 
 

        Nem a conquista de grandes prêmios, como compositor o cantor,  'acalmou' Ivan Lins, que ainda criou a Gravadora Velas, para ajudar artistas mais esquecidos, e com isso acabou recuperando o prestígio de muita gente, como Chico César, Lenine e Guinga, que tiveram grande respaldo desta empresa.

        Acima de tudo, Ivan Lins, filho de militar, é um cara do bem, sempre preocupado com a música e com os músicos brasileiros. Um homem que realmente merece ter o prestígio que tem. E', sem dúvida um dos artistas mais importantes deste nosso País.
 As verdades que o Facebook nos traz todos os dias são insofismáveis. Como esta que foi postada pela amiga Cleide Almeida