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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Minha melhor Festa
  da Virada foi aqui




      Pra quem vai a missa diariamente, como eu, é claro que a  melhor festa de fim de ano foi a realizada agora há pouco, no começo da noite, na Capela da Mãe da Divina Providência, na Zona Sul de Londrina. Tenho escrito aqui no blog que a comunidade que construiu e dirige aquela igreja está realizando um trabalho dinâmico e completamente diferente do que se vê nas outras casas de oração. E mais uma vez sobrou emoção.
 
 
      A última cerimônia do ano, celebrada pelo padre Joel,  se transformou ao final numa grande festa. O sacerdote recebeu uma taça e uma garrafa de espumante, enquanto todos os fiéis eram servidos da bebida em pequenas tacinhas.  O padre abriu a garrafa, fez um brinde e todos cantaram  "Marcas do que se foi", famosa canção que a Rede Globo revive sempre ao final do ano.  E a igreja inteira se abraçou emocionada !
 
 
 
      "Esse ano / Eu quero paz no meu coração / Quem quiser ter um amigo / Que me dê a mão...."
 
(Curta aqui o vídeo da canção)
 
                     



Mais uma burrice atleticana



            Depois de arrancar o seu gramado para colocar grama sintética, o Atlético Paranaense acaba de cometer outra burrice: desistiu de renovar o contrato do centroavante Walter, artilheiro do ano no clube e paixão da torcida rubro-negra.
 
           Mas os atleticanos são assim mesmo. Agiram da mesma forma, há dois anos, quando não renovaram o contrato de Paulo Baier. E viram seu time despencar na temporada seguinte. Ô povo burro, hein?

Otimismo necessário


                    Gostei da declaração prestada pelo meia Netinho. Ele acha que "o Tubarão vai entrar no Estadual como favorito". Talvez não seja tão fácil, mas é bom saber que existem jogadores confiantes no potencial do time.
 
                     Um amigo  me disse hoje que os salários no Londrina estão na base dos R$ 8 mil. Acho que é um bom dinheiro para o nível do atual elenco. Se decidirem qualificar um pouco mais, é claro que terão que pagar mais. É claro que o Léo Moura não vira pra cá por isso.
   Parece que a campanha
 municipal está começando


 
           O deputado Marcelo Belinati postou a imagem acima na sua página do Facebook. E acho que fez muito bem. É claro que ele deverá ser candidato a prefeito na próxima eleição, e tem mais é que alertar o povo para o que acha que está errado na atual administração.
 
           Pouco a pouco, a campanha municipal, até agora tão velada, vai começando a acontecer. Depois de tantos erros ocorridos em todos os níveis políticos, para que os prováveis candidatos estão com certo receio de botar a cara pra fora. Mas é preciso mostrar coragem. 
  A famosa "São Silvestre"
 também não é mais aquela






        Não sei o que está havendo com o Brasil. Parece que o povo perdeu o ânimo pra tudo. Será consequência da crise ? Justamente agora, que estamos entrando no ano dos Jogos Olímpicos realizados em nossa terra, sinto um esfriamento geral no nosso esporte. E a realização da Corrida de São Silvestre, agora de manhã em São Paulo, foi mais um atestado disto. 
 
         Pra começar, a divulgação do evento esteve longe do que era no passado. Antigamente, um mês antes da prova a imprensa já estava abrindo manchetes, informando quem viria, quem não viria. A gente chegava até a decorar os nomes dos corredores estrangeiros que vinham ao Brasil. Agora, são apenas meia dúzia de notícias, dois ou três dias antes da corrida e mais nada.
 
          Na verdade, a Corrida Internacional de São Silvestre se transformou numa festa dos corredores amadores, como o nosso amigo londrinense Billy de Paula, que todos os anos participa. Graças a eles é que a festa se mantem viva, escondendo um pouco aquele ridículo desfile de falsos corredores fantasiados, que só querem aparecer a qualquer preço. Acho que esse pessoal também vem contribuindo para a queda da São Silvestre, que perdeu a sua magnífica seriedade dos bons tempos. Está mais pra circo ou carnaval.
 
            E foi neste clima que vimos mais uma vez os corredores africanos dominarem amplamente a parte séria da corrida. O queniano Stanley Biwott (nº 207) ganhou de novo (terceira vez) a prova masculina, e o Brasil só conseguiu o quinto lugar, com Giovani dos Santos.
 
             Na prova feminina(foto acima),  a etíope Ymer Wude Ayalew chegou ao bicampeonato, repetindo a conquista do ano passado. Ela também já havia vencido em 2008. A brasileira Suely Pereira ( do Cruzeiro de BH) correu bem, mas ficou apenas em quarto. 
 
              Já a nossa paranaense Joziane Cardoso chegou em quinto. Ela não confirmou as atuações anteriores.  Joziane é de Nova Santa Bárbara, pequena cidade do Paraná, que tem menos de 5 mil habitantes.

E pra completar, erros primários na cerimônia de premiação nos dois pódios. Entregaram o "cheque" do masculino para a campeã feminina, e a medalha da terceira colocada para a segunda. Aí tiveram que trocar tudo. Uma vergonha internacional.



CANÇÕES QUE FICAM PRA SEMPRE


         "S E   N Ã O   F O S S E   O   S A M B A"

                 B e z e r r a     d a     S i l v a



                     


                                                            No último dia do ano, a série "Canções que ficam pra sempre" atende a sugestão do bom amigo Elton Rodrigues (foto) e destaca um dos maiores nome do samba, o saudoso BEZERRA DA SILVA, que vendeu mais de 3 milhões de discos. E a canção escolhida é mesmo especial, bem diferente de tudo que já rolou neste quadro do BLOG DO FLAVIO CAMPOS.
 
                       "SE NÃO FOSSE O SAMBA" é uma música lançada em 1986, com uma letra cheia de "malandragem" bem, ao estilo de Bezerra, e com o balanço gostoso dos cariocas.

 
             O vídeo que abre a postagem nos mostra o Bezerra da Silva dos bons tempos. Cante com ele, conferindo a letra abaixo:

                             E se não fosse o samba /  Quem sabe hoje em dia eu seria do bicho ?
                             E se não fosse o samba /  Quem sabe hoje em dia eu seria do bicho ? 
 
                              Não deixou a elite  me fazer marginal / E também em seguida me jogar no lixo / A minha babilaque era um lápis e papel no bolso da jaqueta / Uma touca de meia na minha cabeça / Uma fita cassete gravada na mão...
 
                             E toda vez que descia o meu morro do galo / Eu tomava uma dura / Os homens voavam na minha cintura / Pensando encontrar aquele três oitão / Mas como não achavam / Ficavam mordidos não me dispensavam / Abriam a caçapa e lá me jogavam / Mais uma vez nas tranca dura pra averiguação...
 
                            Batiam meu boletim / O nada consta dizia: ele é um bom cidadão / O cana-dura ficava muito injuriado / Porque era obrigado a me tirar da prisão...
 
                             Mas hoje em dia eles passam / Me vêem e me abraçam me chamam de amigo / Os que são compositores gravam comigo / E até me oferecem total proteção / Humildemente agradeço / E digo pra eles: estou muito seguro / Porque sou bom malandro / E não deixo furo /E sou considerado em qualquer jurisdição.
 
 
José Bezerra da Silva também era conhecido como "Embaixador dos morros e favelas"  e "Voz do Morro". Nasceu em Recife (Pernambuco) em 23 de fevereiro de 1927. Aos 15 anos, foi expulso da Marinha Mercante e veio embora para o Rio de Janeiro, só com a roupa do corpo, num navio que carregava açúcar.
 
 
Foi cantor, compositor, violonista, percussionista e intérprete brasileiro dos gêneros coco e samba, em especial de partido alto.
 
Começou dedicando-se aos ritmos nordestinos, principalmente o coco, mas depois se transformou num dos grandes expoentes do samba, através do qual cantou os problemas sociais encontrados dentro da comunidades.
 
Estudou violão clássico por oito anos e depois passou mais oito anos tocando na orquestra da Rede Globo.   Gravou seu primeiro compacto em 1969 e o primeiro disco em 1975. Em toda a carreira foram 28 álbuns lançados, com mais de 3 milhões de cópias vendidas.

 
Bezerra da Silva ganhou 11 discos de ouro, 3 de platina e 1 de platinas duplo. Apesar de ter sido um dos artistas mais populares do Brasil, foi um artista bastante ignorado pelo "mainstream".
 
 

AS MELHORES DO FACEBOOK

 
Em meio as muitas postagens bonitas que saúdam o novo ano, destaco aqui a do companheiro Jota Mateus. E estendo o desejo dele a todos os que acompanharam nossas postagens neste quadro