O basquete brasileiro não muda mesmo. Pensei que a vinda do técnico argentino Rubén Magnano e a classificação para os Jogos Olímpícos pudessem mudar o comportamento dos jogadores brasileiros, mas não tem jeito mesmo. A cada vez que a Seleção Brasileira é convocada, surgem pedidos de dispensa dos nossos craques que jogam nos Estados Unidos. Falta amor pelo basquete do nosso País.
O fato está se repetindo mais uma vez. O Brasil tem que disputar a Copa América, no início de setembro em Caracas, e precisa levar um time forte, porque o torneio é classificatório para o Mundial. O técnico Mangano já não poderia contar com Anderson Varejão, que ainda se recupera de uma embolia pulmonar, e agora não terá também outro pivô de destaque, Tiago Splitter (foto), vice-campeão da NBA pelo San Antonio Spurs. O papo é aquele de sempre: a necessidade de descansar e os problemas de renovação de contrato com o clube norte-americano. Desta forma, Splitter não defenderá o Brasil, como já aconteceu com Nenê e Leandrinho, antes das Olimpíadas de Londres.
O grupo do Brasil na Copa América é difícil. Estréia contra Porto Rico, dia 30 de agosto, e depois enfrenta o Canadá (1º de setembro), o Uruguai (2 de setembro) e a Jamaica (3 de setembro).