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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

O maior "fiasco" do ano

        Londrina vive um ano de grandes fiascos no esporte. Mas nenhum é maior do que este que envolve a recuperação do gramado do Estádio do Café. A cada semana surge uma notícia diferente. Um dia é anunciada a licitação para a troca do campo.  No dia seguinte, vem alguém para anunciar que o processo licitatório está suspenso.


         Até parece que a cidade está construindo um estádio novo, a custos elevados. Mas na verdade o valor da troca da grama não chega  nem a R$ 500 mil. Será que isso é muito para o tamanho da necessidade ?  A imprensa fica maluca, sem saber o que dizer sobre o assunto. Hoje, por exemplo, o Jornal de Londrina diz que "o edital será acelerado".  Mas a Folha insinua que "o gramado do Café pode não ser trocado."
         O valor máximo para a licitação é de R$ 471,333,00. Mas nada está garantido ainda.  Já se fala até em Plano B, que seria a recuperação da grama, comprovadamente tomada por pragas. Pelo jeito, em vez de comprar sapatos novos, vamos acabar mandando colocar meia sola e salto nas velhas botinas.
          Se o lateral-direito Airton for vendido pelo preço justo, só a parte que caberá ao Londrina no dinheiro apurado será suficiente para trocar dez vezes o gramado do estádio. Ou não ?

Seleção faz "média" com torcida paulista

        Os dirigentes da CBF e da Seleção Brasileira estão morrendo de medo do comportamento da torcida no amistoso de sexta-feira à tarde, contra a Africa do Sul, no Morumbi.  E medidas "simpáticas" estão sendo tomadas, para conquistar o público paulista. A primeira delas foi assumida pelo presidente José Maria Marin, que pediu ao técnico Mano Menezes que aceitasse a realização de um treino com portões abertos, amanhã à tarde no horário do jogo, por volta das 16 horas. E Mano aceitou, dizendo que "a torcida será muito bem vinda."
         A idéia de Marin é melhorar o relacionamento com os torcedores brasileiros, que ficaram insatisfeitos com a perda do título olímpico para o México.
         Os preços reduzidos dos ingressos também visam agradar ao público paulista: vão de R$ 80 a R$ 300. No ano passado, quando a Seleção jogou em São Paulo, contra a Romênia, no Pacaembu, os ingressos valiam de R$ 140 a R$ 500.  Houve, portanto, uma acentuada queda.
         Apesar desta redução, até hoje cedo apenas 26 mil ingressos haviam sido vendidos, de um total de 64.197 bilhetes. Mas a venda deve melhorar bastante, até amanhã.
          Até  na conversa dos jogadores fica claro que todos estão tentando agradar os torcedores. "Temos que fazer de tudo para ter a torcida do nosso lado" - disse Hulk.
          Lucas, que finalmente será titular (certamente apara agradar a torcida do São Paulo, dono da casa) também disse que "o grupo está pronto para jogar um futebol alegre, pra frente, do jeitinho que o torcedor quer ver".

Na Série A, não se joga tão bonito assim

               Que grande jogo fizeram Vitória-BA e Criciúma-SC, os dois melhores times da Série B do Campeonato Brasileiro. Nem na Série A se vê jogo tão bom. Com o Barradão lotado, as duas equipes mostraram claramente, ontem à noite, que estão prontas para retornar à Elite do futebol nacional. O empate de 2 a 2 foi dramático. E foi justo. Os baianos seguem na liderança, com 49 pontos, e os catarinenses vem logo a seguir, com três pontos menos. Desliguei a TV com uma certeza: os dois vão subir.


              Toda vez que vejo esse time do Criciúma jogar, me lembro do Londrina dos anos 70/80. Com, a cara do Tubarão, esse Tigre catarinense, com Paulo Comelli de técnico, é valente e joga do mesmo jeito, em casa ou fora dela. Comandou o placar no jogo de ontem, mas no fim teve que ceder o empate ao Rubronegro baiano, sempre muito bem dirigido por Paulo Cesar Carpegiani e contando com jogadores conhecidos, como Deola, Victor Ramos, Gilson, Pedro Ken, Tartá e outros bons nomes.

A vontade de correr que nunca acaba

   


             O italiano Alex Zanardi foi um bom piloto na Fórmula 1 e muito melhor ainda na Fórmula Indy, onde se tornou bicampeão mundial. Chegou a voltar à F1, mas decidiu retornar à Indy, e foi aí que acabou sofrendo um gravíssimo acidente, em Lausitzring, na Alemanha. Teve que amputar as duas pernas.
         Mas a vontade de correr nunca passou. E hoje, Zanardi ganhou a medalha de ouro na prova de ciclismo com as mãos (hanbike) das Paraolimpíadas que estão sendo disputadas em Londres. É mesmo uma história fantástica, não é mesmo ?


Adriano é um caso de doença

      "Irresponsabilidadinite Crônica". Talvez seja esse o nome da doença que vai acabar matando o "Imperador"Adriano. Não vou mais "pegar no pé dele". Ele é um doente. Sem cura e provavelmente a caminho de uma fase terminal. Uma pessoa sã não faz o que ele vem fazendo há anos.
       Também não chego a ter pena de Adriano. Tenho pena de pessoas que lutam a vida inteira e muitas vezes acabam morrendo de fome. Não vale a pena ficar com dó de quem não deseja se curar da doença que o acampanha. Adriano pode ser doente, mas não é burro. Ou será que é ?


        Depois de faltar  ao treino de segunda-feira para ficar bebendo numa favela carioca, o irresponsável jogador passou a terça-feira dando explicações. As mais furadas possiveis. Adriano não diz coisa com coisa. Hoje está treinando, e a programação dos fisicultores e médicos do Flamengo prescreve exercícios duros nos próximos dias, inclusive no feriado de sexta-feira. Mas quem garante que o homem vai aparecer amanhã de manhã.
        Um cara que em 2008 ganhava 1 milhão por mês e hoje está ganhando 50 mil no Flamengo, e que perdeu tudo isso por causa de sua constante irresponsabilidade, merece um tratramento de choque. Talvez até num hospital psiquiátrico. Não pode mais ser tratado como um jogador de futebol comum.