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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Sochi: Brasil sempre entre os últimos

         Já era esperado. Afinal, o Brasil não tem tradição em esportes praticados no gelo. O que está acontecendo nos Jogos Olímpicos de Inverno que estão sendo disputados em Sochi, na Rússia, não surpreende ninguém. Em todas as provas que disputam, os atletas brasileiros ficam entre os últimos colocados. Mas, na maior parte das vezes, saem festejando sua participação.
          Nossa representante na patinação artística, Isadora Williams (fotos), foi muito aplaudida pelo público, mas obteve a baixa nota de 40,37 e ficou sem chance de classificação. Ela filha de brasileiros, mas nasceu nos Estados Unidos. No final da apresentação, ela fez de tudo para esconder o choro.


                                             QUADRO DE MEDALHAS
        A Noruega assumiu a liderança no Quadro de Medalhas dos Jogos de Sochi, chegando a nove de ouro, 4 de prata e 7 de bronze, totalizando vinte medalhas. A Alemanha caiu para segundo, com 8 de ouro, 3 de prata e 4 de bronze. Vem a seguir: 3º EUA (7-5-11), 4º Rússia (6-9-7), 5º Holanda (6-7-9), 6º Suíça (6-3-1), 7º Canadá (5-9-4), 8º Bielorrússia (5-0-1), 9º Polônia (4-0-0) e 10º França (3-2-6).
  
        Está ficando muito difícil assistir os jornais das emissoras de televisão. Parece que o mundo inteiro está brigando. Ontem, tive que mudar de canal, depois de ver pancadaria na Ucrânia, na Venezuela, na Tailândia e aqui no Brasil, nas tais manifestações. Chega de briga, não aguento mais.

Pobre futebol uruguaio

         O Uruguai ainda consegue montar uma Seleção forte, porque vai buscar lá fora todos os jogadores que foram negociados. Uma situação parecida com a do Brasil, mas bem pior. Nós ainda conseguimos segurar por aqui alguns jovens jogadores que brilham nos nossos campeonatos. Mas os uruguaios vão revelando e vendendo imediatamente. Só ficam os velhos.
        O resultado desta política errada se reflete em competições como a Libertadores. Ontem, assisti a derrota do Peñarol, em pleno Estádio Centenário, para o Santos Laguna do México, por 2 a 0. Deu pena. Dos onze titulares do Peñarol, nove tem mais de 32 anos. São bons jogadores, mas desgastados pelo tempo. Lá estavam o goleiro Castillo, que já jogou no Botafogo, e vários outros veteranos conhecidos, como Daryo Rodriguez, Zalayeta, Sergio Orteman, Pacheco, Macaluso e outros. 
           Aguentou um 0 a 0 no primeiro tempo, mas levou dois gols na fase final. O primeiro foi marcado por Lacerda, que é uruguaio de nascimento. E o segundo veio pra matar a partida, aos 45', por Abella.
                               
         E o técnico do Peñarol e outro profissional muito conhecido dos brasileiros, Jorge Fossati. Fiquei com dó dele. Fazer o que ? Com aquele monte de velhos ninguém aguenta.
         O jogo serviu para a gente rever o nosso Heber Roberto Lopes, que apitou com segurança. E o time mexicano mostrou um craque especial: o meia atacante Quintero. Muito bom. O técnico português Pedro Caixinha também mostrou ser esperto.
          Na semana passada, já havíamos visto o outro "grande" do Uruguai, o Nacional perder para o Grêmio, lá mesmo em Montevidéo. Também é um time de veteranos, como o goleiro Munúa, o zagueiro Scotti,  o meia Recoba e outros "manjados". O futebol uruguaio, campeoníssimo da Libertadores, hoje apanha de todo mundo.

Libertadores também tem "peladões"

       Gosto muito de ver os jogos da Libertadores, sempre muito disputados. Mas o torneio também tem as suas "peladas". A outra partida da rodada de ontem, que terminou no começo da madrugada, parecia um jogo da Segunda Divisão Paranaense. Em tudo.
        Pra começar, o estádio do Independiente Del Valle (vice-campeão equatoriano e estreante em Libertadores) provavelmente não passaria pela Comissão de Vistoria da Federação Paranaense. Cabem menos de 10 mil pessoas. Em determinados setores, como atrás dos gols, foram colocados panos brancos, que mais pareciam lençóis, certamente para esconder a total falta de estrutura. O povo se acomodava nos barrancos que circundam o estádio. Um negócio muito pobre. Para completar, choveu antes do jogo e o gramado ficou ruim e escorregadio.
       Independiente De Valle e Universidad Española Chile fizeram um primeiro tempo terrível, com vitória parcial do time da casa, com um gol de Somoza cobrando pênalti. Mas melhorou no segundo tempo, porque saíram três gols num espaço de cinco minutos. Jaime empatou, mas Guerrero voltou a colocar o Independiente na frente. Porém, um minuto depois. Chaves empatou de novo. Depois, os chilenos ficaram só com dez, porque Canales foi expulso, mas o goleiro Sanchez garantiu o empate de 2 a 2.
        Acho que o Botafogo do Rio vai se classificar fácil neste grupo. Me decepcionou a Universidad Española, atual campeã chilena. Tem alguns jogadores de bom nível, mas é um time meio desarrumado. O técnico é Sierra (aquele que jogou no São Paulo). Ele também foi expulso ontem. E o Independiente Del Valle não tem muito a pretender.

Pérolas que o Facebook nos traz


           Realmente engraçada a postagem do amigo Antunes J.Filho. Os gatos têm mesmo que ser peludos. Deus fez tudo certinho