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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

terça-feira, 4 de junho de 2013

E vamos de novo pra televisão

     É isso aí, no Brasil não se faz outra coisa senão ver futebol. E hoje já tem rodada inteira da Série B, com a realização de dez jogos, com tudo mostrado pela televisão (aberta ou por assinatura). É claro que eu vou acompanhar o jogo do Paraná Clube com o Paysandu, lá em Belém do Pará, mas vou dividir as atenções pra ver como vai se portar o Palmeiras, em Itú, contra o Avaí.
    É bobagem achar que vai ganhar o time que tiver mais camisa. Esse tempo já passou. Agora, ou você monta um bom time, ou sofre o ano inteiro. É o que está acontecendo com o Palmeiras que, em três rodadas, já caiu fora do "grupo dos quatro". Se a Série B terminasse hoje, êle não subia.


    Mas acho que a situação pode mudar hoje, porque o Verdão tem todas as condições para derrotar o Avaí, em território paulista. De qualquer forma, será um jogo difícil, bom de ver, porque os catarinenses estão invictos. O técnico Gilson Kleina (foto) está nervosíssimo com a produção do seu time, enquanto Ricaardinho, que dirige o Avaí, entra sem obrigação de vitória. Pode grudar na TV que vai valer a pena.

A luta para salvar Dominguinhos

         A Globo mostrou domingo uma reportagem sobre Dominguinhos, e o  Brasil inteiro se comoveu.  A luta no Hospital Sírio Libanês, para salvar a vida do maior acordeonista do País -que um dia teve seus dedos beijados pela diva do jazz, Sara Vaughan, encantada com sua arte -continua em meio a poucas esperanças.  Esses dedos hoje só se mexem para apertar a mão da esposa Guadalupe, que está sempre ao seu lado.  
          Depois de oito enfartes, 23 minutos sem oxigenação no cérebro, uma traqueostomia, dois meses de UTI e diagnosticado com câncer de pulmão, é certamente e um milagre que Dominguinhos ainda esteja vivo. Aos 72 anos, ele está recebendo orações do Brasil inteiro. Reze você também.

Corinthians perdeu um bom jogador

         Muito se comenta sobre os problemas de disciplina provocados pelo atacante Jorge Henrique, mas acho que no Corinthians perdeu uma boa opção ofensiva. Muitas foram as vezes em que a gente viu o baixinho entrar em momentos difíceis e abrir o caminho para vitórias corinthianas. Estou certo de que ele vai fazer falta. Entretanto, pelo jeito, nem o técnico Tite estava aguentando alguns atos de indisciplina que Jorge Henrique cometeu ao longo de mais de quatro anos no clube. E finalmente ele foi embora. Mas podem apostar que vai fazer falta.


        Já o Inter pode ter feito um bom negócio. Depois que Tyson foi vendido para o futebol da  Ucrânia, o time colorado nunca mais conseguiu recuperar aquela velocidade que assustava todo o mundo. Agora, com a chegada de Jorge Henrique, poderá recuperar aquele estilo vencedor.
        Jorge Henrique está com 31 anos e assinou um contrato até dezembro de 2005. No Corinthians, ele disputou  216 partidas e marcou 30 gols.

De onde estão saindo tantos índios ?

       De uns meses para cá, você não abre mais um jornal que não tenha notícias sobre invasão de índios à propriedades privadas ou públicas. Até pouco tempo, se dizia que "os brancos haviam acabado com os índios".  Lia-se até frases do tipo "não há mais índios no Brasil".  Mas ninguém acabou com eles não. E parece que nossos índigenas estão furiosos.
        Só aqui no Paraná existem quase 20 mil índios guaranis, kaingangs e xetás ocupando 21 aldeias reconhecidas. E, ontem, eles mostraram que estão mesmo muito abusados. Kaingangs invadiram o PT de Curitiba e por lá permaneceram por 10 horas. Eles vieram de Mangueirinha, que fica aqui no sudoeste paranaense. Antigamente eu passava por ali sempre que ia para o Rio Grande do Sul, de automóvel. Agora, ficou mais fácil ir de avião e já faz um bom tempo que não passo por Mangueirinha.  Mas já naquele tempo, algumas pessoas me advertiam, porque eu costumava parar na beira da estrada, para comprar alguma coisa. Me diziam que era perigoso parar por ali.  
 
        No centro e no norte do País, a situação está ainda pior. Só no Mato Grosso do Sul há no momento 65 propriedades invadidas pelo indígenas, que queimam casas e plantações. E, aparentemente, ninguém pode fazer nada contra eles, "porque são índios".
         Em primeiro lugar, eu gostaria de saber qual é a atual situação real da vida indígena no Brasil. Há anos que se ouve dizer que "os índios são vagabundos, não gostam de trabalhar e só querem beber." Afinal, isso é verdade ?  O Governo precisa mostrar ao povo brasileiro como realmente vivem nossos índios.
         O que não se pode aceitar é que homens tenham o direito de sair por aí, invadindo e destruindo, só "porque são índios."
         Será que nossos índios estão manobrados por marginais brancos ?  Ou eles estão mesmo se organizando em grupos com tendência para o crime ?

Professor Coaracy nos deixou

         Comecei mal esta terça-feira. Recebo através do amigo Marival Mazzio a notícia triste de que perdemos mais uma figura destacada do nosso esporte londrinense. Faleceu ontem e será sepultado às 17 horas de hoje o professor José Coaracy Ferraz Bueno, um homem que prestou inestimáveis serviços à educação física e ao esporte da cidade.


        Nos áureos tempos dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina, Coaracy me ajudou de forma extraordinária, coordenando competições de várias modalidades, como ciclismo,  natação, polo-aquático e esgrima. De 1986 a 1990, ele foi também o diretor do Centro de Educação Física e Esportes (CEFE) da Universidade Estadual de Londrina. Era um homem que dominava praticamente todos os esportes.
         Coaracy nos deixou aos 75 anos. Seu corpo está sendo velado na ACESF e será sepultado no Cemitário São Pedro. Todos nós que curtimos o esporte vamos sentir muito a sua falta.