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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Shakhtar vem buscar Damião

             Não vai ser fácil para o Internacional segurar Leandro Damião. O Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, que já tem oito brasileiros em seu time, anuncia uma proposta de 40 milhões de euros (cerca de Cr$ 96 milhões) pelo centroavante,  que já marcou 37 gols nesta temporada. Vai haver negociação, porque  a multa está estipulada em 50 milhões de euros, aproximadamente CR$ 120 milhões.
            Nada menos do que oito brasileiros jogam no Shakhtar, todos conhecidos e cotados para integrar futuras seleções do País. São eles: Fernandinho, Jadson, Willian, Douglas Costa, Alex Teixeira, Alan Patrick, Luis Adriano e Dentinho.  Com a contratação de Leandro Damião, o clube terá uma autêntica Seleção Brasileira. No futebol ucraniano, a utilização de estrangeiros é liberada.

Bomba no avião. Alarme falso

         Felizmente foi um falso alarme, mas o pessoal que estava no Aeroporto Afonso Pena, em Curitiba, hoje no começo da tarde, levou um grande susto. O avião da TAM que partiria às 14 horas com destino a São Paulo teve seu voo cancelado por ameaça de bomba. A companhia suspendeu o voo e imediatamente comunicou a Polícia Federal.
        Uma vistoria completa foi feita na aeronave, quando ficou constatado que se tratava de um alarme falso. Mas os passageiros foram todos remanejados para outros vôos. Nas próximas horas, a TAM deve expedir uma nota oficial, explicando prinicipalmente de que forma foi feita a ameaça.

Diego Alves, quase londrinense


            Não conheço pessoalmente o garoto Diego Alves, que foi o goleiro da Seleção Brasileira, hoje contra o Egito, e também na partida da semana passada contra o Gabão. Mas conheço seus pais, que residiram em Londrina e aqui deixaram muitas amizades. Ele é filho de Gilberto Carreira, que foi sub-gerente da filial londrinense das  Lojas Americanas, no começo dos anos 80. Gilberto um apaixonado pelo futebol, viveu por um tempo entre nós, com sua esposa Marise. Depois, foi transferido para o Rio, onde nasceu Diego. Posso imaginar o orgulho que deve estar sentindo hoje o amigo Gilberto.
              Lançado pelo Atletico Mineiro para substituir Bruno (que hoje está preso, acusado de matar a namorada), Diego não se assustou e logo se firmou como titular do Galo. Em 2007, foi vendido ao Almeria da Espanha, onde rapidamente se destacou, sendo então contratado pelo Valência, seu atual clube. Nesta chance que teve na Seleção, Diego Alves jogou duas partidas e não sofreu nenhum gol. Um ótimo começo.

Só pra fechar a temporada

         O Brasil ganhou do Egito, por 2 a 0, agora à tarde em Doha, no Qatar, e fechou a temporada 2011 com 15 jogos, 8 vitórias, 2 derrotas e 5 empates. Na verdade, Mano Meneses termina o ano do jeito que começou, sem um time definido, após um número recorde de experiências. E o jogo de hoje só serviu mesmo para fechar a temporada.
          Jonas (foto) fez os dois gols da vitória sobre os egípcios, que exigiram mais empenho da Seleção do que o fraco Gabão havia feito na partida anterior. Mas nada de excepcional. O Brasil ganhou com sobras, mesmo jogando sem Neymar, Ronaldinho Gaúcho e Leandro Damião, que a esta altura têm que ser titulares absolutos, mesmo atuando em clubes do Brasil.
          O que se espera é que os testes preliminares tenham terminado hoje, e que 2012 seja um ano de definição para a Seleção Brasileira, porque a esta altura, os torcedores já não sabem mais quem é jogador da Seleção Principal e quem está apenas sendo preparado para os Jogos Olímpicos. Chega de experiências.

Figueirense é o Londrina de 77

          Vendo o Figueirense jogar, é impossível não lembrar daquele Londrina que foi o quarto do Brasil, em 1977. Com bons jogadores, mas sem a presença de super craques, o Figuera vai comendo pelas beiradas, como o Tubarão fazia naquele tempo que não volta mais. O segredo é o mesmo: não tem perna de pau no time. Não precisa ser craque, mas tem que saber jogar.
            Tudo se assemelha ao LEC dos bons tempos. O time catarinense não tem vergonha de jogar atrás e marcar o adversário, seja ele quem for. Foi porisso que virou o jogo de sábado contra o Atlético Mineiro. Estava perdendo a partida, mas não perdeu a cabeça e continuou marcando. Quando empatou, manteve o comportamento, sempre marcando primeiro para atacar depois. E, no fim do jogo, deu o bote, garantindo a vitória.
             Outro aspecto importante, e que também caracteriva o Londrina de 77: joga fora de casa do mesmo jeito que se comporta em seu reduto. E assim tem feito em todos os jogos. Como no Engenhão, quando enrolou o Botafogo.
             E já tem muita gente torcendo para o Figueirense, como tinha naquele ano em que o LEC figurou entre os grandes. Eu mesmo, "já sou Figueirense desde pequeninho".

O Rio sempre teve zagueiros assim

              Não é de hoje que o futebol carioca revela zagueiros altos e fortes, que batem nos atacantes contrários e frequentemente vão a frente para marcar gols importantes. Geralmente, não são jogadores de alta técnica, mas possuem uma força acima da média. Dedé, do Vasco, é o zagueirão de plantão no futebol do Rio. Só dá ele. E a imprensa carioca fica louca. Chegam a dizer que ele é um dos beques zagueiros do mundo e que tem que ser titular da Seleção Brasileira.

               Foi por gostar de zagueiros assim que o Flamengo levou o londrinense Marinho, que foi até campeão do mundo. Ele se despregava da defesa com grande facilidade e ia até a boca do gol do adversário. Quando o saudoso técnico Claudio Coutinho viu Marinho jogar, ficou louco e exigiu que o Flamengo o contratasse. Só que Marinho não era apenas voluntarioso. Tinha também muita técnica. Sabia mesmo o que fazer com a bola.

                                                                          Dedé
    Mas vários outros zagueiros estilo Dedé tem se destacado no Rio. Nos últimos dois anos vinha sendo Gum, que fez no Fluminense o que Dedé está fazendo hoje no Vasco. Mas Gum também já não é o mesmo. Tem se machucado muito. Está fora do time.
     Vamos ver até onde vai chegar Dedé. Mas não se iludam, pois não é esse craque todo...

             HOJE NÃO TEM DESCULPA. O CAMPO É ÓTIMO

        A Seleção Brasileira volta a campo daqui a pouco, às 15 horas, para enfrentar a Seleção Egípcia. E hoje não tem desculpa de que o campo é ruim. A Arena do Al Rayyan, em Doha, no Qatar, tem um gramado da melhor qualidade, um verdadeiro tapete, como dá para ver na foto. Portanto, a Seleção vai ter que apresentar serviço. Mas tem um negócio: Egito não é o Gabão. Vamos ter um adversário de muito mais qualidade. Não chega a ser uma Espanha ou uma Argentina, mas é uma boa seleção, essa do Egito.