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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

sábado, 12 de julho de 2014

                          QUANTO VALE ESSE TIME AGORA ?
    O  Brasil entrou nesta Copa do Mundo com um elenco considerado milionário, cheio de jogadores valorizados no mercado mundial. Mas,com esta formação que vemos na foto acima, despediu-se melancolicamente do torneio, sob vaias do estádio inteiro em Brasília.  De quanto é o prejuízo ? Quanto vale esse time agora ?
                
                            O MAIS VAZADO NAS COPAS
 
        A  vida de goleiro é mesmo muito dura.  Há poucos dias, Júlio Cesar estava todo feliz, por ter levado o Brasil à classificação para as semifinais do Mundial. Mas em dois jogos sofreu dez gols e se tornou o goleiro brasileiro mais vasado em Copas do Mundo. Em 12 partidas nas Copas de 2010 e 2014, ele levou 17 gols.
        Até aqui, o brasileiro mais vasado era Taffarel, que sofreu 15 gols em 18 jogos das Copas de 1990, 1994 e 1998. Mas ele foi campeão mundial em 94, o que compensa tudo.
          
   
                                         

Yamaguchi Falcão ganha por nocaute



      O boxeador brasileiro Yamaguchi Falcão vai aos poucos começando a se firmar na carreira profissional. Neste sábado, em Las Vegas, ele obteve seu primeiro nocaute, na vitória sobre o portorriquenho Jesus Cruz, ao final do terceiro assalto (foto).
       Agora, o cartel profissional de Yamaguchi  marca duas vitórias e uma luta sem resultado, já que ele e seu adversário (o argentino Martin Fidel Rios) foram desclassificados. Já o seu irmão Esquiva Falcão se prepara para tentar a quarta vitória no profissionalismo, dia 9 de agosto.

Teliana foi só vice na França

     Ainda não foi hoje que o tênis brasileiro sentiu o sabor de um novo título. A nossa Teliana Pereira perdeu a final do Torneio de Biarritz, na França, para Kaia Kanepi, da Estônia, por dois sets a zero, com 6/2 e 6/4 nos parciais. A partida, disputada no saibro, teve a duração de 1h29m.
      A vitória não veio, mas o segundo lugar garantiu a volta de Teliana ao top 100 da WTA e a sua participação no Aberto dos Estados Unidos, o único Grand Slam que a tenista pernambucana ainda não disputou. Sua carreira parece estar bem encaminhada.

O time é ruim mesmo !

 
       As dúvidas desapareceram. Aquela goleada de 7 a 1 para a Alemanha  não foi apagão, azar ou um mau momento.  É que o time é ruim mesmo, como ficou provado esta tarde, em nova derrota humilhante, desta vez para os holandeses, por 3 a 0.  A pior coisa que nos aconteceu foi chegar às semifinais e finais deste Mundial. Levamos 10 a 1 em dois jogos contra times europeus, e estamos fechando a "nossa" Copa com apenas três vitórias em sete jogos. Marcamos 11 gols, mas levamos 14.
    Até a campanha da Costa Rica foi melhor do que a nossa
      Uma coisa que aprendi, ao longo de muitos anos de convivência com dezenas de treinadores, foi que no futebol é preciso "respeitar as fases ruins".  Ouvi muitas vezes os técnicos dizerem nos momentos difíceis: "Vamos nos agrupar o máximo possível em campo, e só trocar passes curtos".  Frase sábia que infelizmente o Felipão pelo jeito ainda não conhece.
        Depois do que aconteceu contra os alemães, o que menos eu poderia esperar é que a Seleção tomasse dois gols em apenas 17 minutos. Esperava um time bem fechado, tentando primeiro consertar os erros defensivos. Mas o que vi foi novamente uma equipe arreganhada, totalmente aberta e irresponsável. Certamente, jogadores e comissão técnica acreditaram mesmo que os 7 a 1 teria sido mesmo um apagão, um mero acidente. E que ele não repetiria. Deu no que deu.
        Não há como não ficar convencido de que tem muita coisa errada na nossa Seleção. A começar pela preparação física. Jogamos hoje, contra um time que vem de duas prorrogações seguidas, mas que prevaleceu em todos os lances de velocidade, desde os dois minutos, quando Robben saiu de trás e ultrapassou facilmente Thiago Silva, obrigando o brasileiro a cometer a falta, que erradamente (foto abaixo) o árbitro transformou em pênalti. E a Holanda que deveria estar muito cansada, ainda marcou seu terceiro gol no derradeiro minuto da partida. Fisicamente, o Brasil também fracassou. Sempre tenho escrito aqui que nossa Seleção treina muito pouco.
 
                          Mas o pior foi ver a bagunça no banco
      Mas o que mais me deixou triste nesta derrota final foi ver homens de carreiras vitoriosas, como Felipão e Parreira, completamente desmoralizados. O banco de reservas virou uma bagunça, com todo mundo dando instruções.  Uma zona completa.  Marcelo parecia ser o treinador, dizendo aos jogadores que estavam em campo o que deveriam fazer. E até o Neymar que, inexplicavelmente estava no banco também, se achou com o direito de dar palpites. Foi desmoralizante ver tudo aquilo. Foi pior do que perder o jogo.
 

         Sempre gostei do Felipão, embora conhecendo suas limitações desde o seu início de carreira. Por que vocês acham que, desde aquela passagem pelo Brasil de Pelotas (ainda como um treinador praticamente desconhecido), ele nunca mais abriu mão da companhia do pelotense Mortosa, que por aqui é chamado de Murtosa ?
          Apesar desta simpatia por Scolari (que é um homem bom) tenho que admitir que sua trajetória no futebol de alto nível está encerrada. Já não tem mais aquele vigor antigo. Nem o Mortosa consegue continuar carregando o homem.  Felipão passa ser um outro Parreira, se encostando aqui ou ali, vivendo na sombra de seu passado, também vitorioso. Foi o mais triste que vi esta tarde.
              
 
            A vida não acaba aqui. Um dia, as vitórias vão voltar
        Começa agora o tempo de balanço. Tempo de repensar.  E de recomeçar. Não será fácil.  Nosso futebol vai sofrer as consequências de todos estes erros. Vem aí uma fase dura. O povo está de saco cheio de futebol, depois desta derrota inesperada na Copa.  Jogamos fora anos e anos de grandes vitórias.
             As rendas nos estádios certamente vão cair. O recomeço do Brasileirão será  muito difícil. E os empresários e investidores vão "fechar a mão", porque já perceberam que os melhores jogadores do mundo não são mais os brasileiros.   Está cheio de jogadores melhores do que os nossos por aí.
             Mas as vitórias sempre voltam, quando existe um trabalho bem feito. E é por aí que devemos seguir. É hora de trabalho sério.  Nada de só pensar em ganhar de qualquer jeito, porque esta Copa nos mostrou que isso não mais possível. Quem precisa ganhar agora é o futebol brasileiro que, um dia, já foi o melhor do mundo.         

Maracanã pode não lotar na final

          Falaram tanto em briga por ingressos e agora, na véspera da festa,  a Fifa vem dizer que
talvez o Maracanã não esteja esteja totalmente lotado na final de amanhã. Os esquemas deles são muito complicados.  Estão informando que algumas pessoas que adquiriram ingressos ainda não foram buscá-los.
           Foram vendidos 4.066 para os alemães e 4461 para os argentinos, dentro do programa oficial de venda específica para compatriotas das seleções envolvidas em cada jogo. Mas os torcedores compraram através de agências e até de cambistas. As previsões são de que teremos pelo menos 30 mil argentinos e 15 mil alemães no Maracanã.
           Até agora, só a partida Argentina 2 x Bósnia 1 é que atingiu a lotação total do Maraca: 74.738 torcedores.  Mas nos outros cinco os resultados chegaram bem perto: Espanha 0 x Chile 2  (74.101), Bélgica 1 x Rússia 0 (73.819), Equador 0 x França 0 (73.749), Colômbia 2 x Uruguai 0 (73.804) e França 0 x Alemanha 1 (74.240).
             Na decisão de amanhã, 2.500 jornalistas credenciados estarão ocupando as tribunas de imprensa.  Mas o triste de tudo isso é que o Brasil nem sequer jogou no Maracanã
         

Uma questão de honra

       Para a Seleção Brasileira, a Copa termina neste sábado. Hoje tivemos a melancólica despedida da Granja Comary.  Com muitas lágrimas.  Até o céu chorou, molhando a cabeça dos muitos torcedores que passaram por lá, para se despedir dos jogadores.  Como é ruim perder, não é mesmo ?
       Parece que o time virá bem mexido mesmo. Talvez até demais. Ver Henrique na zaga do Brasil é demais pra minha paciência. Mas pelo menos não terei que aguentar o Fred lá na frente.
       Daqui a pouco, poderá até ser um bom jogo, mas só por uma questão de honra !