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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quinta-feira, 16 de julho de 2015


   LIGA MUNDIAL DE VÔLEI
   Brasil derrota os Estados Unidos,
   mas depende de outro resultado


                          O Brasil de reabilitou hoje da derrota sofrida ontem para a França (3 a 1). Na partida disputada nesta quinta-feira no Maracanãzinho, os brasileiros venceram os norte-americanos, também por 3 a 1 (foto), com parciais de 28/26, 22/25, 25/22 e 27/25.  

                          Agora, o time de Bernardinho aguarda o resultado da rodada de amanhã, para saber se continua ou não na competição.  Se os franceses derrotarem os Estados Unidos, ou pelo menos ganharem dois sets, o Brasil  segue na competição.




 

 
          O Brasil chegou a ficar em terceiro lugar no Quadro de Medalhas do Pan de Toronto, mas foi novamente ultrapassado pela Colômbia, que tem uma medalha de ouro a mais: 17 a 16. No total de medalhas, o Brasil tem muito mais (57 a 38), mas o que vale  mesmo é ouro. Quem sabe até o final da noite a situação muda.
  Triste concidência !


         Ainda hoje cedo, postei uma nota sobre o Maracanaço de 1950, que hoje completa 65 anos. Postei inclusive uma foto do gol marcado por Ghiggia, que deu o título mundial aos uruguaios e fez o mundo cair na cabeça da torcida brasileira.

          Mais tarde, fico sabendo que justamente neste dia de comemoração histórica para os charruas, Alcides Edgardo Ghiggia, sofreu uma parada cardíaca e morreu aos 88 anos. Sua morte está repercutindo em todo o mundo, até porque Ghiggia também jogo no Peñarol, no Roma, no Milan e no Danúbio.

COPA LIBERTADORES  
Não sei não, se o Inter vai a Final


       Desliguei a televisão, por volta da meia-noite, acreditando que o Internacional dificilmente chegará à grande final da Copa Libertadores da América.  Se, jogando em casa e "ganhando" dois gols de presente no começo do jogo, o Colorado escapou por muito pouco de um melancólico empate, querer segurar o Tigres lá no México me parece ser bem difícil. Pelo que vi ontem, o time do Tigres é melhor do que o do Inter.

     
        Eu pensava que Rafael Sobis fosse o grande jogador do Tigres, mas fiquei de queixo caído com a bola que joga o francês Anré-Pierre Gignac. Ele foi o destaque individual do jogo de ontem no Beira-Rio, com 44.844 torcedores dentro dele. O Inter ganhou de 2 a 1. Fez seus dois gols em sobras de bolas próximas à área mexicana. D'Alessandro aos 4' e Valdívia aos 9' deram a impressão de vitória fácil. Mas Ayala descontou aos 22' e o jogo se complicou. E mesmo com um homem a mais
desde os 11' do segundo tempo, o Colorado não conseguiu o terceiro gol.

        Se vencer por 1 a 0 em seu reduto, o Tigres vai à final. Ficou difícil acreditar que o Internacional vai conseguir segurar os mexicanos. Acho que a final mais provável é com Tigres enfrentando o River Plate da Argentina, que fez 2 a 0 no Guarani e pode até perder por um gol no Paraguai. A imprensa mexicana festejou hoje o resultado ocorrido em Porto Alegre.



DIA DO MARACANAÇO

    Hoje é um dia historicamente triste para o futebol brasileiro. Exatamente há 65 anos, a nossa Seleção sofria a maior derrota de sua história. Muito maior do que os 7 a 1 que Alemanha nos aplicou no último Mundial.  No dia 16 de julho de 1950, no Maracanã recém inaugurado, o Brasil vencia o Uruguai por 1 a 0, gol de Friaça, para alegria dos 173.850 torcedores. Mas a Celeste virou o jogo com gols de Schiaffino e Ghiggia (foto) e calou nosso País, vencendo por 2 a 1 e ganhando a primeira Copa do Mundo disputada na nossa terra.
 A vergonha de sempre !



       É fazer qualquer promoção um pouco maior no Estádio do Café e pronto. Fica todo mundo morrendo de vergonha, da imagem de sujeira que o nosso estádio mostra pela televisão. Acho curioso que, toda a vez que se fala no assunto, logo apareça uma meia dúzia para cobrar um placar eletrônico. Que diga-se de passagem é o que menos falta faz. Quem não tem pão em casa, não pode ficar querendo comprar caviar fiado.


        Tem duas coisas que precisam ser feitas JÁ. E não é pra depois que terminar a Série C ou pra quando começarem as férias. SÃO NECESSIDADES IMEDIATAS, pois se trata de uma questão de higiene.   A primeira é a troca do gramado, pra fazer desaparecer aquela imagem de chiqueiro que nosso estádio tem. E a segunda é cobrir o relaxamento existente naquela imunda pintura azul clara das arquibancadas. O pior é que ainda deixam aquele espaço vazio da torcida visitante, bem de cara para as câmeras, que mostram ao Brasil todo como nós somos relaxados. Sim, porque aquilo não é uma questão de dinheiro. É puro relaxamento. Sem que se faça pelos menos estas duas coisas, é bobagem fazer qualquer promoção no Café. É pior do que sair pelo Calçadão com a calça furada na bunda.


        Vergonheiras a parte, foi bom ver o estádio cheio, mesmo com a palhaçada que o Palmeiras fez, mandando seu time reserva. A alegação foi a de poupar jogadores para o jogo do fim-de-semana, contra uma equipe que está na Zona de Rebaixamento do Brasileirão, o Santos.  Que absurdo !


         Nota dez para a execução do Hino Nacional ao vivo. O violonista Vilmar levou a sua nora pra cantar e "matou a pau".   Dentro do campo, foi o que de melhor aconteceu na noitada, porque o jogo foi bem fraquinho.  Acho que ficou a impressão de que no dia em que tivermos um time de verdade na cidade, o público voltará a ser como já foi há três ou quatro décadas atrás.



      O duro vai ser contar que o maior público do ano em Londrina foi o do jogo Reservas do Palmeiras 1 x ASA de Arapiraca 0 
    A cantora do "escândalo". Debochada, provocante, homossexual assumida, bêbada, viciada. Ela é tudo isso e mais um pouco. Mas ela é também uma compositora de mais de 100 músicas muito boas e uma cantora sensacional. Confiram logo de cara, no vídeo que traz a canção dela que mais agrada.

                                        Â N G E L A     R Ô   R Ô


                           

           A maior injustiça na carreira de ÂNGELA RÔ RÔ  é que ela só tenha ficado famosa de verdade por causa daquela briga ocorrida na década de 80, com sua "namorada" na época, a também cantora Zizi Possi. O caso foi parar na polícia, com Zizi denunciando ter sido agredida por Ângela. Foi um barulho danado.  Mas acho que mesmo que ela nunca tivesse vivido esse caso com Zizi Possi, a brilhante Ângela Rô Rô teria atingido o estrelato, por seu talento inegável. É uma das grandes artistas da música brasileira.
                É impossível falar em Ângela sem lembrar aquela briga, mas ela tem boa parte de culpa no surgimento desta fama. O lançamento do álbum "Escândalo", em 1981, foi mesmo uma provocação. A capa feita em formato de jornal, com o título como manchete, fazendo clara alusão ao problema com Zizi Possi.  A canção "Escândalo", que deu nome ao álbum, foi composta por Caetano Veloso e é uma linda música. Mas a forma como o lançamento foi feito, acabou prejudicando a imagem de Ângela.
 
        Ângela Maria Diniz Gonçalves é uma cantora, compositora e pianista brasileira que tem hoje 65 anos. O apelido Rô Rô veio da sua risada grave e rouca, características que fazem também o seu diferencial na voz.


              Na década de 60, no auge da ditadura militar, mudou-se para Londres, onde trabalhou em restaurantes e cantou em pubs. Quando voltou ao Brasil, começou a cantar em casas noturnas de Ipanema, até ser contratada pela então gravadora Polygram. E já o primeiro disco, só com músicas suas e intitulado "Ângela Rô Rô"(1979), acabou se tornando um álbum clássico da MPB, juntando numa mesma obra canções sensacionais, como Gota de Sangue, Não há Cabeça, Agito e Uso e especialmente esta maravilha que está no vídeo, e que se chama "Amor, Meu Grande Amor", uma parceria de Ângela com Ana Terra, que mais de 15 anos depois foi regravada pela banda Barão Vermelho, novamente com grande sucesso.



 
                                                                                
                          Entretanto, elogios a parte, é preciso reconhecer que além de talentosa artista, Ângela Rô Rô é o que se pode chamar de "barraqueira". Temperamento forte e tendência a escândalos são características dela. Conseguiu inclusive brigar com a apresentadora Cidinha Campos, abandonando o seu programa em meio a uma discussão. Brigou com meio mundo nos meios artísticos. E sua amizade com outras artistas homossexuais também geram comentários de seus críticos.




 


 
                Artistas famosos gravaram composições de Ângela Rô Rô, como Maria Bethânia Marina Lima, Emílio Santiago, Barão Vermelho, Ney Matogrosso, Toni Platão, Simone, Zélia Duncan e muitos outros.
                E a própria Ângela gravou mais de 100 músicas de sua autoria, nestes 30 anos de carreira. Muitas desta canções alcançaram grande sucesso. As minhas preferidas entre as canções dela são Amor meu Grande Amor,  Gota de Sangue,  Tola foi Você,   Não há cabeça,  Acalmo Danando,  Agito e Uso,   Mares da Espanha,    Só nos resta viver,  Fogueira,  Gata,  Moleque, Ninfa,  A vida é mesmo assim,  A Princesa,  Viciei em você  e ainda outras de que gosto muito.
                   E o seu talento como intérprete está comprovado na lista de bons compositores que entregaram músicas suas  para Ângela Rô Rô gravar:  Chico Buarque, Ruy Guerra, Adelino Moreira, Caetano Veloso, Nelson Gonçalves, João Donato, Abel Silva, Tom Jobim, Aloysio de Oliveira, Dorival Caymmi, Carlos Guinle, Lobão e outros.




AS MELHORES DO FACEBOOK

 
       Minha filha Juliana Scalassara Campos anda mesmo caprichando nas suas postagens no Facebook. Esteve neste espaço há cerca de 15 dias,  e hoje já está de volta com outra linda mensagem