Quem sou eu

Minha foto
Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

sábado, 1 de agosto de 2015

Ronaldinho não resolveu,
  mas o juiz deu um jeito


        Fiz questão de assistir a estréia de Ronaldinho Gaúcho no Fluminense.  Tudo dentro do esperado. O R10 tá fora de forma. E com 35 anos.  O jogo estava bom para o Grêmio, mas na primeira oportunidade, o árbitro goiano Wilton Sampaio deu um jeito de expulsar Erazo. Aí ficou mais fácil.


             Um lançamento de Ronaldinho, um toque de cabeça de Welington Paulista, e Marcos Junior ficou a vontade pra fazer 1 a 0.  "Tudo bem, é do futebol"- como dizem os boleiros depois dos jogos.

    Que barbaridade, esta constatação que nos trouxeram as declarações de Imposto de Renda relativo a 2013. Apenas 71.440 brasileiros concentram 22% de toda a riqueza do Brasil. Os 78% do restante da riqueza estão divididos entre os mais de 202 milhões cidadãos do País.
Teliana quebra tabu de 28 anos
e é campeã em Santa Catarina




           A alagoana Teliana Pereira, melhor tenista brasileira da atualidade, ganhou nesta manhã de sábado o título de campeã do WTA de Florianópolis, que há 28 anos não era conquistado por uma atleta do Brasil. Ela derrotou na final a alemã Annika Bech por dois sets a um, em duas horas e trinta e seis minutos de uma árdua disputa.

            Teliana ganhou o primeiro set por 6/4, mas perdeu o segundo por 4/6. Veio então cheia de raça para o terceiro e aniquilou a alemã, fazendo 6/1. Uma vitória realmente consistente.

             Para ganhar o WTA de Florianópolis, Teliana derrotou uma argentina (Maria Irigoyen), uma japonesa (Risa Ozaki),uma alemã (Laura Siegemund), uma letã (Anastasija Sevastova) e esta outra alemã, Annika Beck.
O LONDRINA DE SEMPRE



                       É claro que o empate de 1 a 1 com a Portuguesa, no Canindé em São Paulo, não é um resultado desprezível. Mas novamente o que se viu nesta manhã de domingo foi um time capaz de assumir o comando do jogo e, logo depois, se descontrolar totalmente. É um barco sem motor, navegando ao sabor do vento. O Tubarão continua embolado entre os primeiros do Grupo B, mas sempre correndo perigo de perder até a classificação para a segunda fase.

                       O começo foi muito bom, assustando a torcida da Portuguesa. E aos 13 minutos, um ótimo cruzamento de Rafael Gava pelo lado direito. Melhor ainda a cabeçada de Vitinho, que botou a bola na rede. Com Germano outra vez se destacando, o Londrina mereceu fechar o primeiro tempo com vantagem de 1 a 0.

                                                                                                                                     Bonde FL
                       E no segundo tempo, o Alviceleste também iniciou bem, inclusive com Vitinho acertando a trave. Mas aos 14 minutos, veio um "novo apagão"  do Tubarão. Ítalo marcou um gol contra,  e o empate provocou aquele descontrole que habitualmente tem ocorrido com o nosso representante na Série C. A fraca Lusa conseguiu até chutar uma bola na trave de Vitor e por muito pouco não virou o marcador.

                        Menos mal que desta vez foi apenas um "mini apagão" que não durou mais do que uns 10 minutos. O time londrinense se reequilibrou na partida, embora passando a se mostrar satisfeito com a obtenção de apenas 1 ponto. Ainda assim, Paulinho de falta acertou o travessão da Portuguesa, já aos 48 minutos.

                          Cerca  de duas mil pessoas foram ao Canindé neste sábado pela manhã, com renda de R$ 35.745,00  para 1.858 pagantes.


                                                                                                                                              Bonde-FL   
    Quando eu cheguei a Londrina, em 1964, ele era o grande nome da boemia londrinense. Embora fosse um cantor de renome nacional, andava sempre por aqui, por conta de um romance que mantinha com a proprietária de uma famosa casa noturna da cidade. Seu nome está na nossa história boêmia 

                               r o b e r t o      l u n a


                       

                                                          ROBERTO LUNA, cujo nome verdadeiro é Valdemar Farias, é um cantor e compositor brasileiro, um paraibano nascido na cidade de Serraria, em 1929. Mas acredite, aos 85 anos ele ainda canta. Em maio último, concedeu entrevista a Folha de São Paulo, contando detalhes da sua vida e confessando: "Bebi tudo. E amei demais".
                                                         Até recentemente, Luna era a grande atração de um restaurante do bairro de Santana, em São Paulo. Aliás, há quatro anos ele vem sendo o maior cartaz da casa ("Quintal Brasil"), nas noites de quinta-feira, como vemos na foto abaixo.  E lá ele canta canções de grandes compositores, inclusive Lupicínio Rodrigues, como "ELA DISSE-ME ASSIM", que está no vídeo desta postagem.


                       Roberto Luna fez os cursos primário e secundário em Campina Grande, ainda na Paraíba. E em 1945, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como caixa de uma companhia imobiliária e como auxiliar de escritório.
                       Estreou na carreira artística estudando e trabalhando no teatro de revista, com o ator Ziembinsky. E já no final da década de 40 estava atuando como crooner nas boates cariocas. Sua estréia no rádio ocorreu em 1951, no programa "Transatlântico Guanabara", da rádio Guanabara. E depois trabalhou também na rádio Globo.  Seu nome artístico foi escolhido pelo locutor Afrânio Rodrigues.





                         O primeiro disco veio 1952,  já "estourando" com o bolero "Por Quanto Tempo", de Marino Pinto e Don Al Bibi, e o samba-canção "Linda", composição de Erasmo Silva e Ruy Rey. E aí os sucessos começaram a vir, um atrás do outro: "Pode Voltar",  "Minha casa é meu chapéu",  "Hás de lembrar",  "Contigo", "Você",  "Roga por nós", "Folhas soltas",  "Falsas palavras",  "O pior dos homens" e uma infinidade de canções bonitas.
                          Roberto Luna sempre cantou de tudo. Minha preferência é por sua interpretação no samba-canção, no bolero e no tango. Pra mim, é o seu forte. Ele sempre foi um romântico, inclusive na vida particular.  Luna foi um grande "pegador".  Houve até um episódio dramático, quando ele escapou de levar um tiro do Nelson Gonçalves, porque "avançou" numa namoradinha do colega. Ele "pegava" mesmo.



                 Roberto Luna gravou mais de 60 LPs, entre 1952 e 1997.  Ganhou inúmeros prêmios importantes. A canção que mais eu gostava de ouví-lo cantar era "Meus tempos de criança", escrita por Ataulfo Alves: "Que saudade da professorinha / Que me ensinou o beabá / Onde andará Mariazinha ? / Meu primeiro amor onde andará...." 
                 Seu repertório foi todo relançado pela RGE em CDs, o que possibilita aos interessados conhecer o talento deste boêmio romântico inesquecível.


                        




                                     

AS MELHORES DO FACEBOOK

                
      É de Ana Luiza Maciel, que sempre nos traz boas postagens, mais esta imagem engraçada. E como existem destas coisas por este Brasil afora !