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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Bonner fez 53 anos !


No Rio,  William Bonner comemorou seu aniversário de 53 anos com os filhos, frutos do extinto casamento com Fátima Bernardes.
O âncora do "Jornal Nacional" jantou com os trigêmeos Laura, Vinicius e Beatriz em um restaurante na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, na noite desta quarta-feira. 

Neymar multado

                  Lá na Espanha, se no campo a fase do brasileiro Neymar é ótima, não se pode falar o mesmo de fora das quatro linhas. De acordo com o jornal espanhol 'Sport', o atacante foi punido por indiscilpina, ao chegar atrasado no treino e desrespeitar as regras determinadas pelo técnico Luis Enrique. No entanto, o  craque não vai reclamar muito, já que terá que pagar 'apenas' 200 euros (cerca de R$ 740 reais), valor irrisório comparado ao seu salário.

                Não é a primeira vez que Neymar vai coçar o bolso. Na temporada passada, o atacante da seleção brasileira já desembolsou 400 euros (cerca de R$ 1.480) por uma punição que não foi revelada pelo catalões.
               Só no ano passado, os atletas do Barcelona pagaram 11 mil euros (R$ 40 mil) em multas. Os valores, no entanto, não ficaram com a equipe. Seguindo uma norma interna, o clube catalão doou a quantia integralmente a uma ONG.
O "entra e sai da corrupção"
           Entra Cabral, sai Youssef



                 O doleiro Alberto Youssef deixou a carceragem da Polícia Federal (PF), em Curitiba, por volta das 13h30m desta quinta-feira. Depois, seguiu para a sede da Justiça Federal, também na capital paranaense, onde colocou uma tornozeleira que lhe deu a possibilidade de ir para casa.
                 Youssef deve passar os próximos quatro meses em prisão domiciliar, em um apartamento no bairro Vila Nova Conceição, em São Paulo. Ele faz a viagem de carro pela Rodovia Régis Bittencourt. São cerca de 400 quilômetros. A expectativa é a de que ele chegue até a noite na capital paulista.  A mudança de regime é um dos benefícios obtidos pelo acordo de delação que ele firmou com o Ministério Público Federal (MPF), em 2014.
                       Youssef foi um dos primeiros alvos da Operação Lava Jato. A prisão ocorreu em 17 de março de 2014, em um hotel em São Luis, no Maranhão. À época, as investigações da Polícia Federal apuravam a existência de uma quadrilha especializada em lavagem de dinheiro. O doleiro era apontado como um dos líderes do grupo.
                        A Lava Jato cresceu a partir do momento em que os investigadores encontraram ligações da empresa Costa Global, pertencente ao ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e os atos de lavagem de dinheiro promovidos por Youssef. Costa foi preso três dias depois, que o doleiro, na segunda fase da Lava Jato.
                 Meses após as prisões, Costa decidiu fazer o primeiro acordo de delação da Operação Lava Jato. Nele, o ex-diretor da Petrobras revelou um esquema de cartel, que fraudava licitações na estatal, aumentando o valor das obras contratadas com grandes empreiteiras do país. Esse excedente pago pela Petrobras era usado pelas construtoras para pagar propina a funcionários da estatal e agentes políticos da base de apoio dos governos Lula e Dilma.
                    Logo após a delação de Costa, foi a vez de Youssef assinar um acordo com o MPF. O doleiro contou, principalmente, como eram feitas as operações de transferência de recursos ilegais do Brasil para bancos no exterior, em especial na Suíça, e as formas que eram usadas para que as quantias fossem repatriadas e distribuídas aos beneficiários das propinas.

                              A história de Youssef com o crime começa muito antes da Lava Jato. De acordo com registros policiais, ele foi detido pela primeira vez ainda na adolescência. Ele e a mãe foram flagrados transportando produtos contrabandeados do Paraguai para revender aqui em Londrina, cidade do norte paranaense onde o doleiro cresceu.
                        A proximidade com doleiros da fronteira ensinou ao jovem Alberto alguns dos truques para lavar dinheiro. Sem formação universitária, ele mantinha contato com parte da classe política da região norte do Paraná.


O  risco que correm Yousseff 
  e Costa. São arquivos vivos




                    Não sei se qualquer tipo de liberdade para Alberto Yousseff e Paulo Roberto Costa seja um bom negócio pra eles. A verdade é que eles "entregaram" muita gente, e certamente são odiados por estas pessoas.   E o pior é que obviamente eles ainda "sabem"de mais atos de corrupção. São portanto "arquivos vivos" de uma época tenebrosa do nosso País. Acho que, por  tudo isto, correm permanente risco de vida.  Melhor ficarem  escondidos embaixo da cama  rsrsrsr.
Cabral preso. Moro explica !



                     O juiz Sérgio Moro citou a atual situação de crise financeira do Estado do Rio de Janeiro para justificar a prisão do ex-governador Sérgio Cabral, ocorrida nesta quinta-feira (17). Moro afirmou que seria uma afronta deixar que os investigados continuassem usufruindo dos recursos das supostas propinas.
                      "Essa necessidade [da prisão] faz-se ainda mais presente diante da notória situação de ruína das contas públicas do Governo do Rio de Janeiro. Constituiria afronta permitir que os investigados persistissem fruindo em liberdade do produto milionário de seus crimes, inclusive com aquisição, mediante condutas de ocultação e dissimulação, de novo patrimônio, parte em bens de luxo, enquanto, por conta da gestão governamental aparentemente comprometida por corrupção e inépcia, impõe-se à população daquele estado tamanhos sacrifícios, com aumento de tributos, corte de salários e de investimentos públicos e sociais. Uma versão criminosa de governantes ricos e governados pobres"- disse o juiz.
              Moro também disse que as provas apresentadas pela investigação apontam indícios de que foram cometidos crimes de forma "profissional e reiterada" pelo político. Cabral foi detido na manhã desta quinta-feira, na Operação Calicute, derivada da Lava Jato.
                    "As provas são, em cognição sumária, da prática reiterada, profissional e sofisticada de crimes contra a administração pública e de lavagem de dinheiro por parte de Sérgio Cabral e de seu operador financeiro Carlos Miranda"- afirmou Moro.
                  A Operação Calicute investiga supostas propinas pagas por construtoras ao ex-governador fluminense. Segundo o MPF, Cabral recebia propinas mensais que variavam entre R$ 200 mil e R$ 300 mil. A investigação aponta que a fraude pode ter gerado prejuízo de mais de R$ 200 milhões aos cofres públicos.
Para Moro, o tamanho dos supostos crimes cometidos justifica a prisão preventiva de Cabral e das outras pessoas envolvidas no caso. "A magnitude e a reiteração delitiva caracterizam risco à ordem pública"- afirma o magistrado.