Vendo isto, fiquei me lembrando do Romário jogador. Tive oportunidade de conviver com ele em vários momentos. Jamais imaginaria que aquele baixinho marrento e cheio de histórias pudesse se transformar um dia num senador da República. Ele era uma "figuraça" mesmo.
Era um legítimo "matador", dentro e fora do campo. Na hora do jogo, matava seus adversários com gols geniais e decisivos, muito mais na base da esperteza do que através de jogadas de alta classe. Ele era o cara que sempre estava no lugar certo para decidir uma partida.
E fora do campo, seu instinto de "matador" era ainda mais forte. A Brahma montou lá em Los Gatos(EUA) um ponto de encontro de jornalistas brasileiros que cobriam a Copa de 94. E nos dias de folga dos jogadores, vários deles apareciam por lá, para participar das batucadas, tomar a sua cerveja e "namorar" um pouco. Existia até uma espécie de "privê", no segundo piso do sobrado.
E foi lá nesta "Casa da Brahma" que vi Romário subir ao "reservado" três ou quatro vezes por tarde, sempre muito bem acompanhado por maravilhosas mulheres que sempre apareciam por lá. E que eram loucas por ele. O Baixinho era "matador" mesmo.
