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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Ronaldinho Gaúcho fica no Galo

        Por R$ 900 mil mensais, mais participações financeiras na venda de produtos oficiais, como camisas,  Ronaldinho Gaúcho acertou a renovação de seu contrato com o Clube Atlético Mineiro. O presidente Alexandre Kalil confirmou o negócio, explicando que o novo contrato irá até o final da temporada 2013.


      Termina assim a especulação de que Ronaldinho voltaria ao Rio para defender o Fluminense. Acho que ele sentiu as vantagens de ficar longe da badalação carioca, que geralmente termina em confusão, como aconteceu diversas vezes no Flamengo.
       Em Minas Gerais, o maior craque que o futebol brasileiro tem (é a minha opinião) continuará sendo o dono do circo. Lá, todo o mundo gosta dele. Ronaldinho será o trunfo maior do Galo para  a Libertadores 2013.
        

Gremistas choram o fim do Olímpico

        Um negócio interessante está acontecendo em Porto Alegre. A dez dias da inauguração da nova Arena do Grêmio, os torcedores parecem estar mais tristes com o fechamento do Estádio Olímpico do que alegres com a abertura da belíssima nova praça esportiva do clube.
        Já não há mais ingressos para o Grenal de domingo (17 horas) que será o último jogo da história do Estadio Olímpico. Quando falam sobre isso, os torcedores choram nas entrevistas. Mais de 45 mil gremistas estarão empurrando o seu time no Grenal nº 394. Os portões serão abertos às 14 horas.

                  O Estádio Olímpico estará assim no último jogo, o Grenal de domingo

       Mas até os colorados estão tristes com o fechamento do Olímpico. O centroavante Leandro Damião disse: "É triste para o futebol perder um estádio como o Olímpico. Muitas cosas boas aconteceram ali. Mas faz parte, assim como o Beira-Rio está mudando e reformando." Porém o atacante colorado garante: "Vamos encarar esse Grenal como uma guerra".
        A imprensa gaúcha está recordando toda a história do Olímpico, que foi inaugurado em 1954. E tudo está sendo destacado, como o fato do centroavante Alcindo, que jogou no Grêmio de 1964 a 1972, ter sido o jogador que mais gols marcou no estádio: 129 gols em 186 partidas. Alcindo jogou na Seleção Brasileira na Copa de 66. Hoje, com 67 anos, ele luta contra a diabetes.
         O segundo maior goleador do Olímpico foi Tarciso, que defendeu o Grêmio de 73 a 86. Ele fez 127 gols em 341 jogos. Com 61 anos, ele é vereador em Porto Alegre.
         A seguir, vieram Gessy (84 gols), Juarez (74), Baltazar (64), João Severiano (56), Milton Kuelle (54), Marino (54), Vieira (44), Ronaldinho Gaúcho (43), André Catimba (43), Oswaldo (41), Loivo (41) e Jonas (41 gols).
       

COB escolhe os melhores do ano

      Seis atletas estão disputando os troféus de melhores do ano oferecidos pelo  Comitê Olímpíco Brasileiro. E a escolha não está fácil. No feminino, as pretendentes são Sheilla Castro(do vôlei), Sarah Menezes (do judô) e Yane Marques (do pentatlo moderno). As três brilharam nos Jogos Olímpicos e não há favoritismo.
       No masculino, a briga é entre o ginasta Arthur Zanetti, o boxeador Esquiva Falcão e o nadador Thiago Pereira. A votação é feita no site do COB. O Prêmio Brasil Olímpico será entregue no dia 18 de dezembro, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
       Os dois melhores técnicos do ano já foram escolhidos. José Roberto Guimarães, único brasileiro tricampeão olímpico, é um deles. Zé Roberto ganhou mais uma vez as Olimpíadas, dirigindo a Seleção Feminina. E o outro premiado é Marcos Gotto, treinador de Arthur Zanetti, que surpreendeu na Inglaterra ganhando ouro na ginástica artística.

Tudo o que é bom vai embora daqui

       Eu não sei o que há com a nossa cidade.  Londrina não valoriza as coisas boas que tem e acaba ficando sem ela. Os jornais publicam diariamente os "nossos prejuízos". Hoje, por exemplo, abri o jornal e fiquei sabendo de mais duas perdas.
       Na coluna do Oswaldo Militão, na Folha, tive notícia de que a Indústria de Confecções Pura Mania transferiu-se para Cianorte, e que a Poder Público Municipal nada fez para segurar a conhecida empresa por aqui. Muitas pessoas perderam seus empregos.


       E toda a imprensa nacional se encarregou de noticiar a outra perda do dia: o árbitro de futebol Heber Roberto Lopes, um cara nascido aqui na cidade e que pertence ao Quadro da Fifa desde 2002, foi embora para Santa Catarina, contratado pela Federação de lá.
       Heber se cansou de representar o futebol paranaense e não receber o apoio merecido. Só em 2012, ele apitou 44 jogos pelos certames Paranaense, Cearense, Brasileiro, Copa do Brasil, Eliminatórias da Copa do Mundo, Libertadores e Sul-Americana. Mas parece que, para os londrinenses, tudo isto não representa nada.

Bruno dispensado. Já vai tarde

      Assim  como o filho de Pelé não conseguiu brilhar no futebol, o sobrinho de Ayrton Senna não conseguiu ser um bom piloto. Ele foi dispensado pela Williams, que anunciou nesta quarta-feira a sua dupla de pilotos para 2013: o venezuelano Pastor Maldonado e o finlandês Valtteri Bottas, que atualmente é reserva da equipe.
      

          Não podemos reclamar da situação. Bruno mostrou muito pouco nas três equipes em que atuou (HRT, Lotus Renault e Williams). Em três anos fez apenas 33 pontos. Disputou 46 GPs e nunca foi ao podium. Em outras categorias do automobilismo brasileiro existem muitos pilotos melohores do que Bruno Senna.

Não esperem um Felipão como o de 2002

          O treinador que ajudou a afundar o Palmeiras para Segunda Divisão será o responsável pela tentativa de levar a Seleção Brasileira ao título mundial. Quem entende o futebol brasileiro ?
            O fato é que Luis Felipe Scolari já tem seu retorno garantido. E já estará representando o Brasil no sorteio da Copa das Confederações, que será realizado no sábado próximo. O presidente José Maria Marin já não faz mais segredo sobre o assunto. E Felipão, que mentiu a semana inteira, dizendo que não havia sido procurado pela CBF, vai reaparecer com a maior cara de pau.


            Sempre gostei do Felipão, do seu trabalho e do seu estilo. Apenas acho que ele já está com data de validade vencida.  Envelheceu demais. Hoje é um velho mau humorado, que vive reclamando de tudo, como fez no Palmeiras. Mas a sua conquista em 2002 precisa ser respeitada. Tomara que ele se revigore.
             A outra novidade confirmada foi a volta de Carlos Alberto Parreira à Seleção, agora como coordenador. O cargo que vinha sendo exercido pelo "politiqueiro" Andrés Sanches foi extinto pela CBF. Não existe mais diretor de seleções, na verdade era um cargo de pouca utilidade. E podem se preparar: Andrés vai tentar chegar à presidência da CBF.
            Quanto a Parreira, sua presença é sempre útil. Sua experiência, inteligência e capacidade serão de grande valia na Copa 2014.