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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

sábado, 11 de outubro de 2014

Zebra total: EUA e China decidem

         Não foram só as brasileiras.  Também as italianas, donas da casa,  não estarão na final do Mundial de Voleibol Feminino, amanhã em Milão.  Elas perderam para as chinesas, agora há pouco na arena milanesa e vão ter que brigar com o Brasil pela medalha de bronze, amanhã ao meio-dia no ginásio Mediolanum.  As duas maiores favoritas estão fora da final.
         Com muita aplicação, as chinesas (foto) venceram a semifinal por 3 a 1, com parciais de 25/21, 25/20, 20/25 e 30/28.
                                     

              A PROGRAMAÇÃO DO ÚLTIMO DIA
                           Decisão do 3º Lugar
                às 12h30m  -  Itália x Brasil

                                    Final pelo título
                às 15h45m  -  Estados Unidos x China

Olha o Massa lá atrás, de novo

         Desta vez, foi o motor de sua Williams que perdeu potência. O piloto brasileiro Felipe Massa foi eliminado logo no Q1 do treino de hoje, e vai largar na 18ª posição no GP da Rússia, marcado para às 7h35m de amanhã, no novo circuito de Sochi, construído no meio do parque olímpico que sediou os Jogos Olímpicos de Inverno deste ano.
         O clima na Fórmula 1 continua sendo de grande tristeza, porque o piloto francês Jules Bianchi permanece internado em estado crítico, desde o acidente sofrido no GP do Japão.  Os russos vão torcer por seu único representante, Daniil Kvyat, da STR/Renault.  Mas os três primeiros a largar serão Lewis Hamilton (na frente mais uma vez), Nico Rosberg e Valtteri Bottas, que aparecem na foto abaixo.

Dunga reabilita a Seleção Brasileira


          Quando eu vi a Seleção Brasileira levando um sufoco dos argentinos, cheguei a pensar que aquela maldita goleada que os alemães nos aplicaram na Copa se repetiria lá em Pequim. O domínio da Argentina era completo, a diferença de nível parecia ser enorme. Aos 20 minutos, os platinos já haviam chutado seis vezes e os brasileiros nenhuma.
           Foi então que, para a minha grande alegria, pude constatar a evolução do tão criticado Dunga como técnico de futebol. Parecia até um jogo de xadrez. As pedras começaram a ser mexidas e o time brasileiro foi se arrumando em campo. Nestas horas difíceis é que se enxerga a qualidade de um treinador.
          Mas é claro que Dunga levou sorte  (e um bom técnico tem que ter sorte). O gol veio no primeiro ataque de verdade da Seleção, com méritos para a conclusão de Diego Tardelli, filho do meu amigo Tadeu, 'capitão' do Londrina nos bons tempos do Tubarão. E esse gol quebrou a enorme confiança que os argentinos mostravam até então. Depois disso, tudo deu errado para os "vizinhos". Messi caiu de produção e perdeu até penalti, na grande defesa de Jefferson. E Tardelli fez mais um, ganhando definitivamente a camisa 9.
          Um dos detalhes mais importantes no trabalho de Dunga na partida desta manhã, foi a sua humildade. Reconhecendo que a atual equipe argentina é melhor do que a sua, tratou de investir da defesa, tentando sempre quebrar o talento de "los Hermanos".  Já foi o tempo em que o Brasil tinha que jogar ofensivamente contra qualquer adversário. E Dunga entendeu isto.
          Além da boa ação de Dunga, a Seleção Brasileira mostrou "entrega total" em campo. Neymar, por exemplo, não foi o craque virtuoso de sempre e se machucava em todos os lances, mas correu demais.  Até o Willian, que eu nunca convocaria para uma Seleção, hoje foi de grande utilidade.
         Vejam quantas coisas boas: Edu e Taffarel na Comissão Técnica;  a presença de um craque que atrai respeito, como Kaká; e o Brasil completando três vitórias em três jogos, e sem levar um gol sequer.   Pra mim, o único erro cometido por Dunga em Pequim foi o de colocar Robinho em campo, aos 50 minutos do segundo tempo.

   Uma vitória que nos devolve a autoestima 

Mas o vôlei estragou nossa alegria


     Depois da linda vitória sobre a Argentina no futebol, os brasileiros passaram a acreditar que o final-de-semana seria de completa felicidade no esporte. Mas deu "zebra" com as nossas meninas do vôlei. Depois de onze vitórias em onze jogos, inclusive contra as próprias norte-americanas, a Seleção Brasileira perdeu a semifinal do Mundial de Voleibol Feminino, agora há pouco em Milão.  Vai ter que jogar pela medalha de bronze, na rodada final de amanhã.
         E não há o que contestar no jogo desta tarde de sábado. Os Estados Unidos fizeram uma partida sem erros e meteram 3 a 0 no Brasil, com 25/18, 29/27 e 25/20. A derrocada começou no primeiro set, quando as americanas mostraram melhor recepção, mais foco, saques fortes e rasantes e uma ótima defesa.  Já as brasileiras conservaram apenas um bom bloqueio, caindo nos demais itens. Como resultado, os EUA fecharam com 25/18 e quebraram também a confiança das nossas meninas.


       Houve até uma boa reação brasileira no segundo set. O time abriu 6 a 1 e deu a impressão de que empataria o jogo. Mas não era mesmo o dia. Os erros voltaram a ocorrer e, numa dramática disputa, o time de Zé Roberto Guimarães voltou a perder: 29 a 27. E daí em diante já se sentia que os Estados Unidos não perderiam a partida.  Fecharam bem a vitória, com 25 a 20 no terceiro set.
       E aí, o que se ouviu foram aquelas habituais "desculpas brasileiras". A mais esfarrapada delas foi a de que "em todas as partidas anteriores deste Mundial, o Brasil havia começado jogando pelo lado direito da quadra do Mediolanum Fórum de Milão. E hoje, não se sabe bem porque, o time começou na posição inversa".  Faz-me rir !

         E assim fechamos um ciclo de vexames. Perdemos os Mundiais de futebol, de basquete masculino, de basquete feminino, de vôlei masculino e agora de vôlei feminino. Nosso esporte está mal ?
      Muito boa esta "sacada" do amigo Devanir Parra, no Facebook. Acho até que continua valendo para a disputa de agora, entre Dilma e Aécio. Esta eleição está sendo mesmo muito dolorida