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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Olha o Blog aí de volta !

          

       Depois de rápidas e pequenas férias, o Blog do Flávio Campos está retornando hoje às suas atividades normais, conforme o prometido. Foram apenas alguns dias, porque as notícias estão aí para serem comentadas e precisamos ficar ligados em tudo. No verão, se Deus quiser, descansaremos por um período maior. Até porque, já faz tempo que não vou ao meu Rio Grande do Sul, e a saudade está apertando.


       Passamos alguns dias em Guaratuba, que está vivendo uma semana de muita alegria, com a tradicional Festa do Divino Espírito Santo, cada vez mais bonita e envolvente. A praça e as ruas que cercam a linda igreja da Paróquia Nossa Senhora do Bom Sucesso são cercadas e cobertas, transformando o local num grande salão de festas, onde temos shows, bingos, barracas típicas, muita comida, doces, bebidas e, obviamente, as missas e novenas, com telões espalhados por toda a parte. A festa começou no dia 12 e vai até 21 (domingo próximo).  Na primeira noite, sexta-feira última, fiquei impressionado com a multidão que compareceu à missa de abertura, celebrada pelo conhecido padre Reginaldo Manzotti, que foi de Curitiba para a cerimônia. É incrível o carisma do homem.
       No domingo estive com parte da família (esposa Ana Lúcia, filhos Zé Ivan e Luciano e noras Taísa e Amanda) saboreando aquele peixinho e aquele camarão (foto), na beira da aprazível Praia de Caieiras, cada vez mais bonita. O bom tempo colaborou e foi tudo um grande 'barato'.
     

Os problemas estão nas estradas

      Guaratuba e Caieiras estão muito bem cuidadas, tudo muito limpo, dá gosto de ver. Mas o grande problema continuam a ser os  caminhos que nos levam ao mar e nos trazem de volta. Até que as condições das estradas não são as piores, apesar das interrupções da viagem por causa das reformas. Mas ainda é melhor ver as estradas recebendo consertos e melhorias do que encontrá-las em estado de abandono e  má conservação.
      O que não dá pra aguentar são os pedágios absurdos. Pra começar, perde-se um tempo enorme para pagar. Se quiser passar mais rápido, tem que cair em outra "mordida", a tal "via verde" ou "via livre". E muito mais revoltante é o preço cobrado. Em vários postos de Londrina até Curitiba as tarifas chegam a R$ 9,20 ou R$ 8,50. E o mais engraçado é que de  Curitiba até Garuva, numa estrada duplicada e muito melhor conservada, o preço cai para R$ 1,70. Alguém pode me explicar porque ? Não sou muito esperto para entender esse tipo de coisa.
      Mas acho que o pior são as paralizações. Algumas por desvios, até posso entender. Mas nunca entenderei porque precisamos gastar quase duas horas e meia para fazer os 36 quilômetros que separam Guaratuba de Garuva. Isto acontece frequentemente, e a explicação é a existência de um semáforo na zona urbana de Garuva. Aquela fila de três, quatro quoilômetros tem que esperar que o sinal abra pra poder passar. Pode um negócio desses ?
         Em muitos postos já se observa o que está sendo chamado de "som de pedágio". Certamente cansados de serem explorados, os motoristas de caminhões disparam suas businas, quando estão se aproximando do lugar de cobrança. É a única coisa que os coitados podem fazer.
         Resumindo, eu bem que gostaria de ir até Guaratuba pelo menos um final-de-semana por mês. Entretanto, quando penso em pagar tarifas absurdas pra ficar um tempão parado na estrada, aguentando buzinaços e outras broncas, me convenço de que é melhor ficar em casa, só desfrutando, das maravilhas que a natureza nos dá sem cobrar pedágio, uma ou duas vezes por ano.

Que "pipocada", hein Galo ?

       Acho que o Atlético Mineiro tem boas possibilidades de dar o troco em Belo Horizonte e conquistar o título da Libertadores. Mas, depois do jogo de ontem, não tenho tanta certeza de que o Galo mereça ser o campeão.  Tenho a sensação de que o time já não é o mesmo do começo da competição. Parece que perdeu força, especialmente nos jogos fora de casa.

           
         O segundo gol foi vergonhoso. Victor e Alecsandro se atrapalharam e a bola entrou

       Pra falar bem a verdade, o Galo pipocou feio no Estádio Defensores Del Chaco. Na realidade, só Marcos Rocha, Luan e Tardelli jogaram bola. Os demais foram um fiasco. Com Ronaldinho Gaúcho e Jô completamente apagados, a equipe mineira perdeu sua agressividade ofensiva. E até o Victor ficou devendo. Para um goleiro que andou defendendo penaltis decisivos nos últimos jogos, os dois gols que ele levou ontem foram comprometedores. Voltou a ser o Victor dos tempos do Grêmio, que "gostava" de levar gols em bolas defensáveis.
       Não vi nada de especial no Olímpia, que é muito mais fraco do que o Newells Old Boys, adversário anterior do Galo. Mas os caras virão cheios de moral, depois destes 2 a 0. E o Atlético não terá Marcos Rocha e Richarlyson, suspensos. Será que o futebol mineiro vai fazer o que sempre fez, nos últimos anos, se entregando no final de todas as competições que disputa ?  

Onde é que o Timão vai guardar tanta taça ?

             Não tem jeito mesmo. O grande papa títulos do futebol brasileiro continua sendo o Corinthians, que passou por cima do São Paulo nesta Recopa Sul-Americana. Fez 2  a 1 no primeiro jogo e ontem tacou 2 a 0, para desespero dos tricolores, que agora perdem todos os jogos que disputam.
             Só não sei é onde os corinthianos vão guardar tantos troféus.  Com a conquista da Recopa, o Timão passou a ser mais um legítimo "campeão de tudo".

O primeiro gol, marcado por Romarinho

Xavante festeja a volta ao Gauchão

     

         O futebol da minha cidade natal (Pelotas-RS) está vivendo dias de festa, com a volta do conhecido Brasil de Pelotas à Primeira Divisão Gaúcha. A semana passada foi marcada por muita alegria da torcida Xavante. Começou no domingo anterior, dia 7, quando o Rubro-negro foi a Santo Ângelo e derrotou o time local por 2 a 0, garantindo a vaga para o Gauchão 2014.  No meio da semana, o time atuou em seu reduto, o Estádio Bento Freitas, e goleou o Aimoré de São Leopoldo, por 4 a 0, no primeiro jogo das semifinais. E no último domingo, na segunda partida, jogando fora de casa, empatou sem gols (foto), garantindo presença na decisão da Segundona, contra o São Paulo de Rio Grande.

         Fundado em 1911, o Grêmio Esportivo Brasil estava sofrendo na Segunda Divisão desde 2010. No começo do ano anterior, a delegação xavante sofreu aquele acidente noticiado nacionalmente, quando o ônibus capotou no retorno, após um amistoso na localidade de Vale do Sol. Morreu o maior ídolo do clube, o uruguaio Claudio Millar, que marcou 111 gols com a camisa rubro-negra, um deles horas antes do acidente. Faleceu também o preparador de goleiros Giovani Guimarães e vinte pessoas ficaram feridas. O Brasil perdeu praticamente o time inteiro, mas fez questão de disputar o Gauchão de 2009 e acabou sendo rebaixado. Desde então passou quatro anos na Segundona, conseguindo agora retornar a elite.
         O retorno do Brasil significa que voltaremos a ter no próximo a realização do maior clássico do interior do Rio Grande do Sul, o Bra-Pel. Torço pelo Esporte Clube Pelotas, mas vejo com muita alegria o retorno do tradicional Xavante, que tem a maior torcida do interior gaúcho.
         Brasil e São Paulo já estão com o acesso garantido. Aimoré e Riograndense de Santa Maria brigam agora pela terceira vaga. No Gauchão desta temporada, foram rebaixados o FC Santa Cruz, o Cerâmica AC (de Gravataí) e o Canoas SC.
         Mas a Segundona de 2013 também trouxe uma surpresa para o futebol de Pelotas, porque o Grêmio Atlético Farroupilha, terceiro clube da cidade, caiu para a Terceira Divisão.

  

A morte do querido Brandão

       Na volta do meu pequeno descanso encontrei Londrina desfalcada de um de seus grandes nomes do esporte, a quem presto aqui a minha derradeira homenagem. O professor Jayme Gonçalves Diniz, o nosso querido Brandão, nos deixou anteontem, vencido por um câncer no pâncreas, diagnosticado há menos de dois meses.
                                                
 
    Brandão tinha 76 anos e foi sem dúvida um dos maiores nomes do basquete londrinense, especialmente em termos de revelação de jogadores e jogadoras. Tive a felicidade de contar com sua ajuda na organização de algumas edições dos Jogos de Inverno de Londrina. Era um bom homem, um grande desportista, um constante amigo e um ótimo papo. E mais: tinha uma linda voz e cantava muito bem. Particularmente, vou sentir muita falta dele.

Pérolas que o facebook nos traz

 
   Volto ao trabalho curtindo sempre o "amigo Facebook." Muito boa esta postagem do Armando Garcia.