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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

domingo, 29 de maio de 2016

Hamilton ganhou em Monte Carlo




                     A chuva que caiu na manhã (horário de Brasília) deste domingo no Principado de Mônaco transformou a 6ª etapa da Fórmula 1 em um jogo de xadrez a 300 km/h. Para vencer nas apertadas ruas da badalada Monte Carlo, em um asfalto que secava a cada volta, depois que a chuva parou exigia de pilotos e equipe nos boxes o cálculo certeiro para encontrar o momento certo para as trocas de pneus. Portanto, ponto para Lewis Hamilton. Ponto, não. Não exatamente. Mas vários, 25 para ser mais preciso.
                       O piloto da Mercedes partiu do 3º lugar no grid e mesmo assim não saiu da briga pela vitória. Enquanto a maioria dos competidores optou por trocar os pneus de chuva na primeira parte da prova, o atual campeão da categoria adotou outra estratégia: se manteve na pista o quanto pode para fazer a troca dos "sapatinhos" somente com a pista totalmente seca. Conseguiu com isso descartar um pit stop e ganhar posições ao longo da prova.
                     Mas esta não foi sua única (boa) cartada. O dia era mesmo de Hamilton. Apesar da aposta ousada, sua vitória talvez não acontecesse se a RBR não tivesse facilitado. O pole position Daniel Ricciardo era líder da prova, mas em sua segunda parada nos boxes, os mecânicos não estavam prontos. O tempo perdido fez com que o australiano voltasse ao circuito atrás de Hamilton - de onde não saiu até o fim da corrida. Sergio Pérez, da Force India, chegou em 3ª e fechou o pódio. Foi a 44ª vitória de Hamilton na Fórmula 1 - a segunda vitória em Mônaco.
                    O brasileiro Felipe Massa, que largou da 14ª posição, Felipe Massa conquistou o objetivo de marcar pontos, terminando a prova em 10º. Já o atual líder do campeonato, Nico Rosberg, não brilhou desta vez. O piloto alemão partiu em segundo, não teve uma performance satisfatória sob a chuva, perdeu posições ao longo da corrida e acabou em um coadjuvante 7º lugar.
                         Ainda assim, ele manteve a ponta da tabela de classificação com 106 pontos, seguido pelo companheiro de escuderia Lewis Hamilton, agora vice-lider com 82 pontos. A próxima prova do Campeonato Mundial de Fórmula 1 será disputada daqui a duas semanas no GP do Canadá. 
Programa de Leda Nagle
   na última sexta-feira
 foi um show sensacional


                       A apresentadora Leda Nagle entrevistou no seu programa "Sem Censura" da última sexta-feira pela TV Brasil,  ícones de uma geração como Ellen de LimaAdelaide ChiozzoDóris Monteiro e Luciene Franco. Também participam do programa o cantor Márcio Gomes e o pianista Moisés Pedrosa que acompanham as divas no bate-papo que resgata sucessos da era de ouro do rádio.

Leda Nagle e seus convidados da edição do Sem Censura sobre a Era de Ouro do Rádio                   Leda Nagle e seus convidados da edição do "Sem Censura" sobre a Era de Ouro do Rádio

        Durante o animado encontro, os artistas citam as músicas mais importantes de suas carreiras, revelaram histórias curiosas de suas trajetórias artísticas, contaram quais são os seus projetos atuais e entoaram canções que marcaram época.


Aos 85 anos, a atriz e acordeonista, Adelaide Chiozzo foi uma renomada cantora da Rádio Nacional onde atuou por 27 anos em programas como “Alma do Sertão” e “Gente que Brilha”. “Fui convidada pelo Irani de Oliveira para ir ao programa 'Papel Carbono' do Renato Murse. Trabalhei na Radio Nacional por muitos anos. Minha vida tem tantas histórias que não sei por onde começar”- recordou  a cantora.
“Atuei no cinema também. Fiz 23 filmes, mas as músicas “Beijinho Doce” e “Cabecinha no Ombro” realmente foram meus maiores sucessos. Tenho muitas alegrias e faria tudo de novo. Ainda estou na ativa. Cantei cinco noites durante o carnaval esse ano”, destaca.

Com 81 anos e 65 de carreira, Dóris Monteiro contou suas aventuras para ingressar no universo da música. A também atriz foi revelada como cantora em 1949, no programa “Papel Carbono”, de Renato Murce, na Rádio Nacional do Rio de Janeiro.
“Eu estava com 12 anos e cantava 'Caminhemos' de Herivelto Martins, quando uma vizinha escutou e propôs a minha mãe que levasse num programa da emissora chamado 'Papel Carbono'. Minha mãe no início era contra minha carreira de cantora. O locutor da rádio, falou que eu tinha uma voz macia, miudinha. Dalva de Oliveira e Dircinha Batista já faziam suces
so naquela época” - recorda Dóris.


Já a baiana Ellen de Lima, outra das grandes cantoras da era de ouro do rádio, tornou-se conhecida do público por ser a intérprete da “Canção das Misses”, escrita por Lourival Faissal, para servir de tema do tradicional concurso de Miss Brasil. “Fui no programa 'Papel Carbono', imitando Eleninha Costa. Canto todos os gêneros, mas gosto de música romântica” - explicou a artista, que também contou outras passagens de sua carreira.
“Na Radio Nacional fui contratada como atriz, contracenando com Dayse Lúcidi e Roberto Faissal. O Floriano Saraiva dos Santos dirigia as novelas. No programa do César de Alencar tive muitas oportunidades. Fazia locução e apresentação nos grandes programas da Rádio Nacional”- lembrou Ellen de Lima que completou: “Começaria tudo outra vez, e da mesma forma, não mudaria nada”.


Considerada uma das intérpretes favoritas de Ary Barroso, Luciene Franco iniciou a carreira de cantora em 1957. “Nunca estive em programa de calouro. Comecei a estudar canto aos 15 anos porque tinha vontade de cantar música lírica. Quando tinha 17 anos, Luiz Bonfá me levou para a TV Rio em que ele tinha um programa chamado 'Musical Invictos' e para gravadora a 'Copacabana Discos'. Ary Barroso me ouviu cantar e me roubou do Luiz Bonfá. Ele me levou para cantar na Boate Freds no Leme”- contou.
Ela ainda fala sobre sua trajetória no rádio e ressalta a importância do jovem músico Márcio Gomes com quem divide a bancada do Sem Censura. “Floriano Faissal me levou para Radio Nacional para substituir Ângela Maria no programa 'Cantando pelos Caminhos' que era dirigido pelo radialista Paulo Roberto quando eu tinha 20 anos. Cantei durante mais de três décadas e parei. Retornei a carreira de cantora por causa do Márcio Gomes que me convidou para uma participação na Net Rio”.

No papo com Leda Nagle, o cantor Márcio Gomes analisou a sua relação com a "era de ouro" do rádio. “Assisti a Angela Maria cantar e me encantei com as músicas. Fui montando meu repertório de músicas antigas, com bastante poesia e melodia. Fiquei marcado por ser um cantor jovem cantando músicas da velha guarda. Recebi um convite do Ricardo Cravo Albim para ser integrante do grupo das cantoras de rádio. Comecei a ter destaque ali. Lancei até um disco dedicado a Francisco Alves” - explicou o artista.
   “Tudo meu está correlacionado a vida das cantoras dessa época. Procuro sempre homenagear esses professores que marcaram época e, não tem tanta oportunidade na grande mídia. Quando faço um show, sempre procuro levar uma cantora. A história do Brasil vem junto com a música. Eu escutava Luciene cantar e falava que essa voz não pode ficar guardada, todos tem que ouvir”- disse Márcio Gomes.

O programa "Sem Censura" é apresentado por Leda Neagle de segunda à sexta-feira, às 17h30m, pelo Canal Brasil. E segue sendo muma das melhores audições da televisão no fim de tarde. Vejo sempre que posso !

Regra 3 não é obrigatória


         Alguém precisa dizer ao técnico Claudio Tencati que fazer as três substituições durante o jogo é apenas uma opção, mas não é obrigatório. Ele e a maioria dos treinadores mexem em todos os jogos. E muitas vezes estragam o time, como aconteceu ontem em Joinville. Tencati estragou o time na metade do segundo tempo. E o JEC veio pra cima. Quase ganhou o jogo.