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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

   COPA AMÉRICA
   Peru jogou muito, mas ficou
   só com dez. Chile na Final




                        A Seleção Peruana fez a sua melhor apresentação na Copa, mas teve que jogar com um homem a menos desde os 20 minutos do primeiro tempo. O Chile acabou ganhando por 2 a 1 e está classificado para a decisão de sábado, contra o vencedor de Argentina x Paraguai, que fazem a semifinal nesta terça-feira.

                       Vargas fez os dois gols chilenos e também foi um andino que marcou para o Perú: Medel contra. A torcida local levou um enorme susto, quando os peruanos empataram, aos 15' do segundo tempo. Mas Guerrero perdeu a bola e o esperto Vargas percebendo que o goleiro Gallese estava mal colocado chutou do meio da rua. A bola entrou e o Chile ganhou o jogo e a vaga.

                        Não sei se é a força da torcida que está prevalecendo ou os chilenos estão com muita sorte. Senão vejamos: no 1º jogo ganharam por 2 a 0 do fraco Equador, com o primeiro gol de pênalti.  No segundo, empataram com o México (3 a 3), com o terceiro gol de pênalti.  O terceiro jogo foi muito fácil, 5a 0 contra a Bolívia.  Na quarta partida, ganharam do Uruguai por 1 a 0, com o gol marcado quando os charruas já estavam só com 10 em campo, porque Cavani foi expulso. E nesta segunda-feira, os chilenos derrotaram o Peru por 2 a 1, com peruanos jogando com dez homens desde os 20'  do primeiro tempo.  Será só sorte ?

                   

    Gostei de Lucas Ramon
    e do Grêmio de Roger




          O horário deu certo e pude assistir a estréia do ex-londrinense Lucas Ramon como titular do Grêmio, sábado à tarde contra o Avaí, em Florianópolis. Parece que o Lucas (camisa nº18 nas fotos) deu sorte, porque foi a primeira vitória fora de casa do Tricolor, neste Brasileirão.

            O lateral que jogava aqui em Londrina mostrou desembaraço, foi bem. Teve até um pouco de azar, pois foi ele que cometeu o pênalti que originou o gol do Avaí, mas isso não comprometeu a sua atuação. Tem tudo pra se firmar em Porto Alegre. O colunista Cacalo, do "Diário Gaúcho" inclusive elogiou a escolha de Roger Machado para substituir o titular da posição Galhardo (ex-Santos), que cumpriu suspensão.

             Quanto ao Grêmio no geral, acertei nas minhas previsões, quando escrevi aqui no blog que o time ia crescer com a contratação de Roger. E os jornais de Porto Alegre estão dizendo hoje que "com Roger o Grêmio é outro time".  Nunca tive dúvida de uma coisa: o Grêmio joga muito mais quando é dirigido por  treinadores gaúchos.
COPA AMÉRICA
Sem o Brasil, é muito duro ver, hein ?
                         


                           A Copa América recomeça daqui à pouco (às 20h30m de Brasília), sem muita graça pra nós brasileiros. E o jogo também não ajuda muito, porque acho que o Perú não resiste à pressão que time e torcida do Chile certamente vão impor. Qualquer outro resultado que não seja a vitória chilena tem que ser considerado "zebra".

                            Mas os andinos estão com problemas defensivos cada vez maiores. O setor já não é bom, e a suspensão imposta ao Gonzalo Jara, aquele que enfiou o dedo no Cavani, vai complicar ainda mais.  Mesmo assim, a diferença é grande, e o Chile deve garantir vaga na final.

                            Só não sei se o árbitro venezuelano José Argote segura esse jogo. Chile e Peru costumam disputar partidas tensas. Eles dividem fronteiras e também as águas do Pacífico. No último amistoso, em outubro do ano passado, o Chile meteu 3 a 0, mas os peruanos "desceram o pau", tiveram até jogador expulso. O chamado "Clássico do Pacífico" é sempre nervoso.  "Pacífico" é só o oceano.

Duro é aguentar o choro


        A derrota do Londrina em Pelotas foi realmente lamentável, tomando três gols em cinco minutos.  Mas o pior é o que vem agora: os mais fanáticos "chorando o leite derramado", como se isso servisse para alguma coisa. Mesmo porque está cheio de times levando "viradas" todos os domingos.

          É curioso mesmo, como os londrinenses tratam grandes derrotas. Ficam dez anos lamentando e relembrando os lances determinantes dos insucessos. E podem crer que isso influi sim, até na cabeça dos jogadores. Se a imprensa e a torcida ficarem agora recontando esta história de ontem, no próximo jogo com o Brasil de Pelotas, vai dar tremedeira nos jogadores do Tubarão nos minutos finais, mesmo com o jogo sendo realizado no Estádio do Café.

         Passado esse jogo com o Brasil, já estão começando a se lembrar agora de um outro apagão, sofrido em Caxias. Já faz um tempão que isso aconteceu, mas tem gente chorando até hoje. E o Londrina terá que jogar duas vezes lá em Caxias do Sul, contra o Caxias e o Juventude. Risco de novos apagões existe. Que o time é meio frouxo nestas paradas mais difíceis a gente já sabe, então não ajuda nada ficar lembrando a perda da virgindade com o primeiro namorado. É coisa que já passou.
Confira os três
gols da tragédia


                 
Outro choro antigo



      Outro choro que eu também não estou aguentando é esse do Corinthians, que abre o baú e tenta reviver um jogo que perdeu para o Boca Juniors em 2013, pela Libertadores, no qual o Timão teria sido prejudicado pelo árbitro paraguaio Carlos Amarilla. 

      Mas reabrir a história daquela final do Brasileiro de 2005, entre Corinthians e Inter,  o Timão não quer, né ? Márcio Rezende de Freitas não apenas fechou os olhos para um pênalti claro sofrido por Tinga (foto), mas ainda expulsou o jogador colorado "por simulação". O jogo terminou empatado em 1 a 1, com o time alvinegro mantendo os três pontos de vantagem que tinha sobre o Inter.
    Tudo começou nos anos 50, quando Zé Trindade, famoso comediante da época, apresentava um show na cidade mineira de Além Paraíba. Na hora de apresentar um violonista, Zé Trindade esqueceu o nome do "artista" e, metendo a mão no bolso para procurar a relação, encontrou um exemplar da revista "Noite Ilustrada".  E não teve dúvida: "E agora com vocês a grande revelação"...

                         N O I T E        I L U S T R A D A  


                        
                               
 
NOITE ILUSTRADA começou sua carreira musical como violonista, em Minas Gerais. Ele nasceu na cidade mineira de Pirapetinga, no dia 10 de abril de 1928. Seu nome de batismo era Mário de Souza Marques Filho. Tornou-se um ótimo artista, atuando como compositor, cantor e obviamente violonista.  Morreu de câncer no pulmão, em Atibaia-SP, no dia 28 de julho de 2003, aos 75 anos.
 
 
 
Quando veio para o Rio de Janeiro,  passou por grandes dificuldades, chegando a dormir em abrigos para menores.  Foi então que ingressou na Escola de Samba Portela. Em 1955,  foi com a Portela fazer uma apresentação em São Paulo e lá se estabeleceu. Já em 58 foi contratado pela Rádio Nacional e pela TV Paulista. E gravou então o seu primeiro disco : "Cara de Boboca".
 



 
Noite Ilustrada se deu muito bem na capital paulista, e a partir de 1962, começou a gravar e obter sucesso como cantor. Vieram então ótimos discos como  "O Ilustre", em 1962. Mas foi um ano depois, que ele estourou pra valer com a música "Volta por Cima", composição de Paulo Vanzolini, que seria o seu maior sucesso. Noite Ilustrada ficou famoso.
 
    






 Lançou então "Noite no Rio" (1964), que trazia outro sucesso, "A Flor e o Espinho", de Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito e Alcides Caminha. E a seguir "Caminhando" (1965), "Depois do Carnaval" (66), "Noite Ilustrada" (69) e "Samba sem Problemas", lançado em 1970.


            "Balada Número 7", canção feita para o Garrincha também foi sucesso na voz de Noite Ilustrada, em 1971, antes de ser regravada por Moacyr Franco. Em 72 foi a vez do LP "Noite Interpreta Marques Filho" e depois "O Irmão do Samba" (73), "Samba Sem Hora Marcada" (74),  "Não me deixe Só (1978), "O Fino do Samba", em 1981, e "Eu Sou o Samba", gravado em 1997, quando o querido cantor já estava morando em Atibaia, depois de passar por Recife, na sua luta contra o câncer no pulmão que o levou a morte.

                  Noite Ilustrada ainda deixou dois álbuns tributos inéditos, lançados após a sua morte. Um em homenagem a Ataulfo Alves e o outro dedicado a Lupicínio Rodrigues.


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     Que bonita esta mensagem, hein ?  Ela foi postada pela amiga Marlene Dobner na sua página do Facebook