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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Polêmica medíocre

Não consigo entender como é que dois profissionais tão bem sucedidos podem se envolver em discussão tão rídicula. De um lado, o goleiro Rogério Ceni, artilheiro, mais de mil jogos no São Paulo, um cara consagrado, destaca o futebol de Neymar, mas afirma que ele se joga no chão em pelo menos 50% das jogadas que os árbitros consideram faltosas. Um verdadeiro "cai-cai". Do outro, o jovem craque do Santos responde que "Rogério é chato pra car...."
E o pior é que a grande imprensa de São Paulo coloca o assunto nas manchetes. E todo mundo já sabe como vai terminar este barraco: no primeiro encontro, Rogério e Neymar vão se abraçar, trocando sorrisos. E a culpa será da imprensa.

Colher de chá no Londrix

Os  companheiros Nelson Capucho e Ruth Meira deram uma "colher de chá" do tamanho do mundo, para o Blog do Flávio Campos, hoje no site Londrix, que está cada vez melhor. São irmãos-amigos de muitos anos.
Nem sei como agradecer tanto apoio.
Marta Calixto é outra figura especialíssima que fez contato e me deixou muito feliz.

O cai-cai no Planalto

Ontem caiu o ministro do Turismo, Pedro Novaes (PMDB-MA), mais um  que se envolveu em corrupção.  O homem pagou até motel com o dinheiro do povo. Será que hoje até a meia-noite, cai mais alguém ? Na gestão da presidente Dilma (cerca de oito meses) já  cairam meia dúzia de ministros. Convenhamos, é demais.
Mas é melhor que os corruptos sejam afastados do que mantidos no Governo, a título de solidariedade. Só que a escolha dos substitutos tem que ser absolutamente criteriosa.

Calma gauchada. "Que vergonha"

As imagens correram o Brasil inteiro, durante o dia de ontem,  via Internet, mostrando a briga entre dois vereadores da pequena cidade de São José do Hortêncio, no Vale do Caí, a 66 quilometros de Porto Alegre. Foi durante a sessão da Câmara local que João Adolar Petry (DEM) e Valdir Libório Dill (PMDB) saíram literalmente "na porrada". Durante a briga, um outro vereador só dizia: "Que vergonha, que vergonha"
  
MAIS UM GOLEIRO NEGRO
        Foi muito bom  ver a Seleção Brasileira entrando em campo, ontem na Argentina, com um goleiro negro. A imagem de Jefferson (foto) me trouxe de volta à cabeça todo o longo tabu que perseguiu os goleiros negros durante mais de 50 anos. A história começou com Barbosa, goleiro da Seleção de 50 no Maracanã. Supostamente, ele falhou nos gols que levaram o Brasil à mais dolorosa derrota de todos os tempos. O Uruguai perdia por 1 a 0, mas virou o placar para 2 a 1, levou o caneco e deixou todos os brasileiros chorando.
         Foi suficiente para que alguém  decidisse  que nenhum outro negro vestiria a camisa número 1 da Seleção, em Copas do Mundo. E foi assim  por 50 anos. Na Copa de 54, o goleiro foi Castilho; em 58  e 62 foi Gilmar; em 66, Manga; em 70, Felix; em 74 e 78, Leão; em 82, Valdir Peres; em 86, Carlos; em 90, 94 e 98, reinou Taffarel; e  em 2002, jogou Marcos. E só em 2006 o Brasil voltou a ter um goleiro colored, quando Dida foi escalado por Parreira como titular.  E o Brasil perdeu.  Na última Copa jogou o "branco" Julio Cesar. E agora, que será o camisa 1 do Brasil no Maracanã. Um branco ou um negro?

Nenhum "cara-nova" impressionou

     Brasileiros e argentinos colocaram em campo, ontem à noite, muitos estreantes em Seleção. Mas nenhum deles mostrou o serviço esperado. No Brasil, pra começar, o goleiro Jeferson fez algumas defesas boas, mas não passou confiança. Achei meio inseguro.
     Na retaguarda, quem mais me decepcionou foi central Dedé, que os cariocas insistem em chamar de craque. Até furadas dentro da área ele andou dando. Foram duas escandalosas. Já o Rever foi muito melhor do que Dedé. Nunca gostei deste jogador, desde os tempos de Grêmio, mas ontem ele esteve bem. Para completar, Danilo foi um lateral fraco na marcação e sem força no apoio.
     Os meio-campistas novatos também não impressionaram. Até o experiente Renato Abreu tremeu com a camisa amarelinha. Completamente sem brilho.  Paulinho foi muito combativo. Só.   Ralph ainda está longe de ser um jogador de Seleção Brasileira. E até Oscar, um dos melhores meias do País, não repetiu o desempenho que tem no Inter e na Seleção Sub-20.
      Resumindo: a partida de ontem não revelou nenhum novo candidato sério a titular do Brasil de Mano Meneses. Quem sabe no segundo Superclássico, dia 28 próximo.

Mais feio que o jogo, só o troféu

     Se a intenção era reabilitar as seleções do Brasil e da Argentina, depois do fracasso na Copa América, esta partida de ontem, em Córdoba, não serviu pra muita coisa. Foi um jogo bem fraco. Deu sono até. E o que é pior: não tivemos gols.  Valeu apenas pelos últimos 20 minutos, quando houve um crescimento, especialmente dos grandes craques brasileiros, Ronaldinho Gaúcho, Neymar e Leandro Damião. O time argentino é muito pobre. Também, com De Sabato e Sabá jogando, queríamos o que?
      A decisão desta primeira edição da competição será dia 28, no Mangueirão, em Belém do Pará. Quem ganhar fica com aquele troféu horroso que a TV mostrou ontem. Se houver novo empate, vamos para os penaltis