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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Os Negros merecem muito mais

        Por tudo o que os negros representam na nossa cultura, esse feriado que apenas 700 dos 5.565  municípios estão fazendo hoje é de pobre significado. Ouço até negros protestando contra o evento que, entre outras coisas, é discriminativo.  Se não existem dias da consiciência branca, amarela ou vermelha, por que tratar a raça negra de forma diferente ?


        Os negros brasileiros têm que ser homenageados diariamente, mas sem destacar a cor da pele deles. Nunca vou entender a existência de tratamentos diferentes para os negros. Acho que eles só querem igualdade, nada mais do que isto.  Se Barack Obama, Pelé  e Joaquim Barbosa podem, todos os outros negros também podem.

Mensalão, Cachoeira e Bruno...

        Num país como o nosso, cheio de bandidos, as manchetes da imprensa estão todas voltadas para a intensa movimentação que reina nos tribunais. Tem julgamento pra todo o lado. É o Mensalão aqui, o bicheiro Carlinhs Cachoeira ali e, a partir de ontem, a análise do caso do ex-goleiro Bruno que, aparentemente, deu simuço na amante Eliza Samundio, ninguém sabe ao certo se viva ou morta. Só se sabe que ela sumiu.

       
          Jogadas jurídicas tumultuam a todo o instante o julgamento, que está sendo realizado no Forum de Contagem (MG). Ontem, no primeiro dia, Bruno, Macarrão e Dayanne (ex-esposa do goleiro) estavam no banco dos réus (foto).  Bruno dispensou seus advogados, com a clara intenção de atrasar e desmembrar o julgamento.
        Julgar um crime sem cadáver certamente será muito difícil. Especialmente num país em que os bandidos agridem e matam policiais. Aparentemente, esse julgamento vai longe. Umas três semanas talvez. Está tudo errado por aqui.

Niemeyer resiste bravamente

          Aos 104 anos, o arquiteto Oscar Niemeyer, o nome mais famoso do País na atividade, continua enfrentando com muita bravura o momento difícil. Seu quadro clínico inspira cuidados, mas ele começou a fazer sessões de hemodiálise e persistem as eperanças de recuperação. A hemorragia digestiva que ocorreu na última sexta-feira está inteiramente controlada.

        
          Niemeyer mantem-se lúcido e continua fazendo fisioterapia respiratória. Entretanto, não há qualquer previsão de alta a curto prazo. Ele está internado (pela terceira vez este ano) no Hospital Samaritano, em Botafogo, zona sul do Rio.
         Homem valente, esse Oscar Niemeyer. Sua valentia comove o Brasil, que torce por ele !

Inter queima mais um de seus ídolos

       Pela segunda vez em aproximadamente dois anos, o Inter queima um dos seus grandes ídolos. O que aconteceu com o lendário Paulo Roberto Falcão, que foi contratado como treinador e acabou dispensado meses depois, repete-se agora com Fernandão, grande ídolo e capitão do time colorado na conquista do título mundial de clubes de 2006.  A duas rodadas do final do Brasileirão, ele foi dispensado ontem e, na entrevista de despedida, chorou bastante, como mostra a foto.

 
 
 
      Nos quatro meses em que comandou o Inter, Fernandão não obteve grandes resultados. Em 26 partidas, ganhou 9, perdeu 9 e empatou 8. Não conseguiu colocar o time na Libertadores e saiu desgastado perante o plantel. Apenas, Ygor, Indio e Muriel foram citados por ele na derradeira entrevista, como "amigos". Uma declaração feita há algumas semanas, dizendo que haviam alguns jogadores em "zona de conforto", parece ter sido a gota d'água para a dispensa de Fernandão, que disse agora na despedida: "Aprendi que no futebol não se pode falar a verdade."
       O maior erro que um clube pode cometer é colocar como treinador alguém que tenha sido um grande ídolo como jogador. O clube acaba ficando sem o técnico e sem o ídolo.

Estamos de volta, estamos chegando

        Durante muito tempo usei este chavão ("estamos de volta, estamos chegando") para abrir programas de rádio e de televisão que eu comandava, com fundo musical do Milton Banana Trio e a canção "Cidade Vazia". Não sei porque me lembrei disso agora, quando estou reabrindo o Blog do Flávio Campos, depois de dez dias de pequenas férias. Mas é isso mesmo: ESTAMOS DE VOLTA, ESTAMOS CHEGANDO.
        Não deu tempo para fazer nem metade do que eu pretendia realizar no período. Uma pequena viagem a Ribeirão Preto, para rever a filha Camila e o genro Tarciso foi a única novidade. O resto do tempo passei "enfiado" na minha sala preferida, nos fundos aqui de casa, às voltas com meus livros, meus arquivos e minhas coleções de times de futebol de mesa, CDs, discos de vinil (LPs e compactos), chaveiros, moedas e mais um monte de coisas. Minha esposa Ana Lúcia costuma chamar minha sala de "trenzinho da alegria".  Mas realmente dá um trabalho enorme para manter tudo mais ou menos limpo e organizado. Porém, o prazer de mexer com todas estas coisas para mim é enorme.
      Em meio aos trabalhos de arrumação, ouvi muito rádio, vi muita televisão, me mantive atualizado com as notícias. E, sobretudo, ouvi muita música.

 





       Não tivemos maiores novidades nestes dez dias. Estranhei que o trabalho de transição política aqui em Londrina esteja sendo tocado de forma tão discreta. Quase não se ouve dizer nada sobre o assunto. Acho que o povo esperava que o novo prefeito já tivesse divulgado alguma notícia boa. Mas até agora, praticamente nada. Será que o homem gastou todo o seu entusiasmo na campanha ?
        No esporte, destaque maior para a vitória do esporte londrinense nos Jogos da Juventude do Paraná. Que bom ver nossos jovens dando uma resposta para o marasmo geral que vinha predominando nos nossos meios esportivos. Já o Londrina Esporte Clube segue naquele papo furado de sempre.
        O Brasil ganhou a Copa do Mundo de Futsal. O Palmeiras caiu mesmo para a Segunda Divisão. O Fluminense confirmou a conquista do titulo nacional. O Grêmio pipocou na Sul-Americana. E o grupo de idiotas da imprensa do Rio e de São Paulo conseguiu convencer o técnico Mano Meneses de que a Seleção Brasileira não precisa de centroavante. Lembram quando esta gente acabou com o camisa sete ? Pois agora estão acabando com o camisa nove. É um novo acesso de burrice.
         Mas o que mais me apavorou durante minhas pequenas férias foram as notícias sobre esta onda de violência que começa a se espalhar descontroladamente pelo País. Como é que vamos sediar uma Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos num clima como este ?

Zé Ivan e o vice-campeão olímpico

       Depois de um mês curtindo férias, meu filho caçula Zé Ivan retornou dos Estados Unidos, onde assistiu a grandes shows musicais, jogos da NBA e visitou várias cidade, fechando o passeio em Charlotte, Carolina do Norte, na residência dos amigos curitibanos Bruno Zagonel e Xanda Lemos. Foi mesmo uma grande curtição. Ontem, ele voltou ao trabalho na Copel, em Curitiba.


       Na viagem de volta, Zé Ivan encontrou e conversou (foto) com Fábio Luiz, vice-campeão olímpico de volei de praia pelo Brasil, em Pequim 2008. Fábio Luiz de Jesus Magalhães, que está com 33 anos, foi também campeão mundial em Berlim, em 2005.