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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Inglaterra fora. É a maior 
 zebra da Eurocopa 2016




    A pequena Islândia, um país de apenas 330 mil habitantes,  quer mesmo ser a grande surpresa dessa edição de Eurocopa. Nesta segunda-feira, no encerramento das oitavas de final da competição, a equipe nórdica eliminou a Inglaterra, por 2 a 1, em um jogo eletrizante, e terá a França, dona da casa, como adversária nas quartas de final. 


                  Logo aos três minutos, Sterling foi derrubado pelo goleiro islandês e, na batida, Wayne Rooney abriu o marcador para a Inglaterra, dando toda a pinta de que uma goleada poderia acontecer. Porém, a felicidade durou pouco e, dois minutos depois, Sigurdsson aproveitou lance iniciado em lateral e empatou.

                    Pouco mais de dez minutos se passaram até que Sigthórsson virasse a partida. Ele contou com uma bela participação de Hart, goleiro inglês que aceitou um frangaço. No segundo tempo, apesar de ter sido bastante disputado, com a Inglaterra tentando pressionar,  o placar permaneceu igual.
EUROCOPA
Itália elimina Espanha: 2 a 0




                  Os italianos serão os adversários dos alemães nas quartas-de-final da Eurocopa 2016. Com ótima atuação, especialmente no primeiro tempo, a  Itália eliminou agora há pouco a Espanha, campeã anterior da competição, por 2 a 0, em jogo disputado no Stade de France. 

              O zagueiro Chiellini, muito festejado pelos companheiros na foto acima, marcou o primeiro gol, aos 33 minutos do primeiro tempo. E o segundo foi de Grazianno Pellè, no último minuto do jogo. 
WIMBLEDON 
Bellucci não vencia
 há 5 anos na grama



                  Hoje em Londres, na Inglaterra, com bom aproveitamento no saque, apesar de lutar por cinco sets, Thomaz Bellucci voltou a vencer uma partida na grama depois de cinco anos. O número 1 do Brasil e 62º do ranking estreou no Torneio de Wimbledon vencendo o duelo de canhotos com o belga vindo do quali Ruben Bemelmans (193º), por 3/6, 6/4, 6/3, 1/6 e 8/6 em 2h40m de partida.

                 A última vitória de Bellucci na grama havia acontecido no torneio londrino de Queen's, em 2011. Já o último resultado positivo em Wimbledon datava do ano anterior, quando chegou à terceira rodada. O último tenista nacional a vencer um jogo na chave principal do Slam britânico era Ricardo Mello, também há cinco anos.

                  Foi a também a vitória de número 22 para Bellucci em Grand Slam. Agora, o canhoto de 28 anos ultrapassa Edison Mandarino e se isola como o quarto brasileiro que mais venceu partidas nos quatro principais palcos do tênis. Bellucci precisa de mais três vitórias para igualar as 25 de Fernando Meligeni e ficar atrás apenas de de Gustavo Kuerten e Thomaz Koch.

                  Na segunda rodada, Bellucci vai desafiar o bom saque do norte-americano Sam Querrey, que hoje venceu um duelo de cinco sets com o tcheco Lukas Rosoll por 6/7 (6-8), 6/7 (5-7), 6/4, 6/2 e 12/10. O único duelo anterior foi vencido por Querrey, atual 41º do mundo, durante a Copa Davis de 2013 em quadra duro e coberta nos Estados Unidos.

 Já o paulista Rogério Silva, em sua segunda participação na chave principal de Wimbledon, o paulista Rogério Silva fez o que pode contra o espanhol Nicolás Almagro, nesta segunda-feira. Se recuperou após perder os dois primeiros sets, mas não resistiu ao rival e acabou derrotado por 3 a 2, com parciais de 6/3, 7/6 (8-6), 5/7, 3/6 e 6/3, depois de 3h05m de confronto



Messi é o Zico "deles" !





             O Brasil teve também um super craque que nunca conseguiu ser campeão mundial.

            O Chile é campeão da Copa América Centenário. A vitória por 4 a 2 sobre a Argentina foi novamente nos pênaltis, a exemplo do que aconteceu na final do torneio do ano passado. O roteiro de 2016, aliás, também foi o mesmo no tempo normal e na prorrogação: empate por 0 a 0. Messi, mais uma vez, decepcionou com a camisa da seleção. A grande estrela argentina perdeu pênalti e roubou a cena enquanto os chilenos comemoravam. Sentou sozinho no banco de reservas e chorou muito. Foi consolado por seus colegas de time e até por alguns adversários. O craque está pressionado pelos 23 anos de jejum de títulos da Argentina. A última conquista foi na Copa América de 1993. De lá para cá foram sete derrotas em finais: quatro vezes na Copa América (2004, 2007, 2015 e 2016), duas na Copa das Confederações (1995 e 2005) e uma na Copa do Mundo (2014).

              Após o jogo, muito abatido, Messi disse ao canal TyC Sports que não joga mais pela Seleção Argentina. "Não dá, não passamos outra vez nos pênaltis. É a terceira final seguida. Nós buscamos, tentamos. É difícil, o momento é difícil para fazer uma análise. No vestiário pensei que acabou para mim a seleção, que não é para mim. É o que sinto agora, uma tristeza grande que volto a sentir. Foram quatro finais, infelizmente não consegui. Era o que mais desejava. É para o bem de todos. Por mim e por todos. Muitos desejam isso. Não se conformam com chegar a final, nós também não nos conformamos. Perdemos outra vez nos pênaltis".
                 Apesar do peso cair todo sobre Messi, foi o atacante Higuaín quem, mais uma vez, perdeu gol feito em uma final pela seleção argentina. Aos 20 minutos do primeiro tempo, ele ganhou um presente do chileno Medel, que errou na saída de bola, e ficou cara a cara com Bravo. O atacante do Napoli tocou por cima do goleiro e perdeu chance incrível para abrir o placar. Sete minutos depois, o chileno Marcelo Diaz fez falta dura em Messi e foi expulso pelo árbitro brasileiro Heber Roberto Lopes. A vantagem numérica, porém, não foi suficiente para a Argentina. E durou pouco. Aos 41, Rojo entrou por trás em Vidal e também levou o cartão vermelho.
                 Com 10 de cada lado, o segundo tempo tinha tudo para ser espetacular, mas o que se viu foi jogadores cansados e muita marcação no meio de campo. Nenhum lance claro de gol aconteceu até o primeiro tempo da prorrogação, quando Messi cobrou falta na área e Aguero, que havia entrado no lugar de Higuaín, desviou de cabeça para defesa espetacular de Bravo. Fim de jogo, 0 a 0.
                    Nos pênaltis, Messi e Biglia perderam para a Argentina. Vidal foi a único chileno a desperdiçar a cobrança. Francisco Silva foi o último a bater e não decepcionou: fechou a partida em 4 a 2 e deu ao Chile o bicampeonato da Copa América. A próxima edição do torneio acontece em 2019, no Brasil.
  O mais engraçado é que por aqui pouca gente fala  que o Chile ganhou.  Para os brasileiros, o importante é que a Argentina perdeu !