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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Ação da Aifu repercute mal

      Vários amigos nos procuram para criticar a maneira como a Aifu (Ação Integrada de Fiscalização Urbana) realizou a fiscalização de bares e casas noturnas,  na noite de sexta para sábado, aqui em Londrina. Parece que realmente houve excesso no comportamento das autoridades que realizaram a blitz.
      Eu não frequento bares (simplesmente porque não bebo), mas já fui dono de bar e sei bem das dificuldades que os empresários do ramo enfrentam. Vi umas fotos da ação executada pela Aifu e fiquei surpreso ao ver pessoas com os braços pra cima, como se fossem bandidos diante de policiais .
     Em primeiro lugar, os estabelecimentos deveriam ter sido visitados no período diurno, para averiguação da documentação e verificação das instalações. Realizar esse trabalho à noite, na hora do movimento intenso dos bares ou boates, cheira a exibicionismo. Coisa pra sair no jornal e na televisão.
      Uma ação policial  em que um bar está cheio, acaba com a reputação da casa. Muitos clientes sentem-se ofendidos e não voltam nunca mais ao local. Um bar pode quebrar por causa de uma blitz, e as autoridades precisam estar conscientes disto.


      Não é crime frequentar uma casa noturna. É um absurdo que as pessoas sejam obrigadas a ficam com as mãos pra cima, como se fossem marginais. E a fiscalização de menores pode ser feita discretamente, com a simples apresentação da documentação.
      Acho que a sociedade londrinense não pode permitir que ações feitas sem bom senso se  tornem rotina na cidade. Sei que tem muita casa irregular por aí, mas não é porque aconteceu uma tragédia em Santa Maria-RS, que os bares e boates de todo o Brasil devem ser perseguidos. O próprio prefeito Alexandre Kireef tem a obrigação de exigir uma ação eficiente, porém  moderada da fiscalização.