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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Não se pode chorar pelo resto da vida

        O assunto é delicado, mas alguém precisaria liderar um movimento, lá em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, para devolver a vontade de viver aos moradores de lá. É claro que a dor pela morte dos jovens vitimados naquele incêndio do dia 27 de janeiro vai custar a passar, porém a vida tem que continuar. Quanto mais inventarem reuniões, homenagens e passeatas, mais sofrido vai ficar. Acho que a imprensa gaúcha está exegerando no noticiário alusivo ao que aconteceu na Boate Kiss.


       Ontem, "Dia dos Namorados", os chamados "jovens viúvos" se reuniram na Praça Saldanha Marinho, para confraternizar, dividir as angústias e homenagear as vítimas. Faixas com as fotos dos casais que foram separados pela tragédia foram colocadas (foto). Numa delas, uma frase dura demais: "A saudade serve para nos dar a certeza de que sempre ficaremos juntos". Não é difícil imaginar que as pessoas passaram o dia inteiro chorando. E já se passaram quatro meses e meio.
        Meu filho Zé Ivan, que mora em Cuririba, é músico. Ele me contou que colegas seus, músicos de Porto Alegre, lhe disseram que praticamente toda a categoria está desempregada lá no sul, porque a fiscalização é muito grande e as casas noturnas não estão contratando profissionais da música. Muitas até fecharam as portas.
         Acho que os jovens que perderam a vida na Boate Kiss devem mesmo ficar na memória dos sobreviventes, mas tenho certeza de que eles gostariam que a alegria que carcterizava as baladas noturnas de Santa Maria não fosse trocada por esse mar de lágrimas que está acabando com a cidade e com as noites gaúchas.

Caiu a invencibilidade do Cincão

     Em pleno Estádio do Café, o Cincão Esporte Clube sofreu ontem à noite a sua primeira derrota no Campeonato Paranaense da Segunda Divisão. E perdeu de virada para o Grêmio Metropolitano Maringá, por 2 a 1.  Vi o jogo pelo ótimo esquema da "TV Cincão", e fiquei impressionado com a boa qualidade da equipe maringaense, que agora é lider isolada, com 13 pontos, contra 10 do Cincão (vice-lider).
        No primeiro tempo, o Colorado londrinense fez 1 a 0, com Bruninho, aos 22 minutos. A virada do Metrô veio na fase final. Safira empatou aos 20'  e  Gustavo garantiu a vitória maringaense, a cinco minutos do final. A partida teve um público de 107 pagantes.  Renda de R$ 710.
        Nos outros jogos de ontem, o Francisco Beltrão ganhou do Grêmio Maringá, por 2 a 1, e o Prudentópolis derrotou o Colorado, pela contagem mínima.

Cléber Tóffoli é premiado outra vez

     
      Ele já foi professor universitário de matemática, goleiro de futsal ( e dos bons), político, secretário municipal e até presidente do Londrina Esporte Clube, entre outras atividades. Mas nos últimos 22 anos Cléber Tóffoli ficou ainda mais conhecido em Londrina e região, como apresentador do programa "Voz e Viola", primeiro na Rádio Universidade FM e atualmente na Igapó FM, todos os domingos, das 8 às 11 da manhã.
       E faço a questão de abraçá-lo mais uma vez, porque ele acaba de ganhar novamente o Prêmio Rozini de Excelência da Viola Caipira, organizado pelo Instituto Brasileiro de Viola Caipira (IBVC). Coisa de nível nacional, com entrega de prêmios no Memorial da América Latina, em São Paulo, e divulgação automática por todo o Brasil. E esta é a segunda vez que Cléber "bilisca" este cobiçado prêmio. Agora, se você quiser saber porque, experimente ligar seu rádio na Igapó FM, domingo próximo pela manhã. Você vai entender o porque deste prestígio do nosso Cléber.