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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

   VEJAM COMO SERÁ A DECISÃO DA COPA LIBERTADORES 2017

Lanús e Grêmio se enfrentam a partir das 21h45m desta quarta-feira, pela partida decisiva das finais da Libertadores. Confira os detalhes:  
Quarta-feira 21h45min, no Estádio La Fortaleza, em Lanús, na Grande Buenos Aires.
São aguardadas 42 mil pessoas no Estádio La Fortaleza, em Lanús. Os ingressos estão esgotados.

LANÚSAndrada; Gómez, Guerreño, Herrera e Velásquez; Marcone, Martínez e Pasquini; Silva, Sand e Acosta.
Técnico: Jorge Almirón
GRÊMIOMarcelo Grohe; Edilson, Geromel, Bressan e Bruno Cortez; Arthur, Jailson, Ramiro, Luan e Fernandinho; Lucas Barrios.
Técnico: 
Renato Portaluppi
Enrique Cáceres, auxiliado por Eduardo Cardozo e Juan Zorrilla (trio paraguaio).
– O Grêmio joga com a vantagem de ter vencido a partida de ida por 1 a 0. A equipe do técnico Renato Portaluppi conquistará o título se garantir um empate ou vencer o jogo desta quarta-feira.
– O Lanús precisa vencer o Grêmio por dois gols de diferença para garantir o título no tempo normal. Caso vença por um gol de vantagem, a partida irá para a prorrogação. 

LANUS X GRÊMIO

     A violência está no ar,
                   nesta decisão da Libertadores



          (Texto postado pela UOL sobre o clima de tensão que cerca o jogo decisivo de hoje à noite)
                  Alunos da escola que funciona no clube caminham para mais um dia de aula. Antes de chegar ao portão, cruzam a fila de torcedores que procuram os últimos ingressos. Dentro do campo, um cachorro passeia relaxado pelo gramado, enquanto funcionários trabalham às pressas para retirar os assentos de um setor social – uma medida de última hora para aumentar a capacidade de público.

                               Faltando horas para a final da Libertadores entre Lanús e Grêmio, o Estádio Nestor Díaz Pérez, conhecido como La Fortaleza, aparenta à primeira vista um ambiente tranquilo e cotidiano. Mas, para um olhar mais atento, estão por todos os lados os sinais de que o time da casa está vivendo momentos que antecedem a principal partida de sua história centenária.

                              A tensão aparece de forma clara no bate-papo com os torcedores. Em um bar popular a duas quadras dali, um velho torcedor de bigode e barriga imponentes espera o seu choripan, o pão com linguiça local. "Há poucos anos íamos jogar em campos que nem arquibancada tinham. Jamais imaginávamos que chegaríamos até aqui" - diz, referindo-se aos duros tempos de terceira divisão e à final de hoje. Ao saber que seu interlocutor era um jornalista brasileiro, o gente-boa muda o semblante, se nega a tirar foto ou ao menos dizer o nome. Sem perder um certo tom bonachão, sentencia, entre a brincadeira, a mágoa e o conselho sincero: "Vocês nos trataram muito mal lá. Vão sofrer de volta aqui. Se quer um conselho: tome cuidado ao andar por aí".

                     Não foi o único a dizer algo assim. Vários moradores estavam verdadeiramente preocupados, torcendo para que não haja incidentes violentos. Ao que parece, os arredores da Fortaleza viraram mesmo um campo minado para um brasileiro, independente se gremista ou não. Mas a grande inquietação, evidentemente, fica por conta da segurança dos cerca de cinco mil torcedores gaúchos que virão acompanhar seu time.

                 O tricolor que se aventurar a ir à finalíssima vai ter que cruzar os domínios dO Lanús e adentrar a Fortaleza por uma ruazinha sem saída que dá de frente ao portão de entrada de visitantes. Ontem, exatamente ali, dois jovens de 18 anos retocavam um mural de boas vindas às torcidas que vêm de fora. "No Sul mando eu!!", diz a pintura, com um grande escudo do Lanús e uma figura que parece a de um homem libertando-se de uma corrente.

                   Na Grande Buenos Aires, afirmar-se do Sul é afirmar-se em uma identidade de classe trabalhadora, em oposição à aristocracia capitalina, especialmente àquela que mora do lado de lá da Avenida Rivadavia. "Eu mando no Sul" é quase uma declaração de revolta popular. "Este mural está aqui há uns 20 anos, mas estava meio apagado. Não podíamos deixar assim"- disse David, o mais falante dos dois garotos, o que estava vestido com uma calça do Lanús – o outro tinha um short do clube.

                       Os jovens eram dois dos cerca de quatro mil argentinos que vieram ao primeiro jogo na Arena do Grêmio e sofreram nas mãos de parte da torcida gaúcha e da Brigada Militar. "Os ônibus que conseguiram chegar cedo foram apedrejados. Nós ficamos presos por mais de uma hora, o jogo começando e a polícia nos prendendo sem motivo, sem deixar a gente ir para o estádio"- contou. "Depois de mais de um dia de estrada, deu muita raiva, chegar até ali, seu time entrando em campo em uma final e você do lado de fora. Quando entramos já tinha mais de 30 minutos de jogo e só nos deixaram sair duas horas depois do fim da partida"
O suicídio em pleno tribunal !




                      Em Haia, o ex-líder bósnio-croata Slobodan Praljak morreu nesta quarta-feira, após ter se envenenado, ao ouvir sua sentença por ter cometido crimes de guerra no Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia, segundo a imprensa local. A sessão foi suspensa no último dia de atividades do tribunal especial, que foi criado para julgar os envolvidos na Guerra da Bósnia (1992-1995) em Haia e será formalmente encerrado no mês que vem. Condenado a 20 anos de prisão em 2013, o réu havia apelado da pena, mas não obteve sucesso no recurso.

                   Após ouvir sua sentença, Praljak, de 72 anos, elevou a mão à boca e aparentemente engoliu um líquido, que estava dentro de um pequeno recipiente. Em seguida, teria gritado ao juíz: " Eu acabei de tomar veneno. Não sou criminoso de guerra. Oponho-me a esta sentença."
  
                  O advogado de Praljak disse, então, que o réu havia se envenenado. Imediatamente, o juiz responsável ordenou que os procedimentos da corte fossem interrompidos. Uma ambulância foi sido chamada ao tribunal, durante momentos de confusão.


               Praljak foi condenado por ter perseguido, expulsado e assassinado muçulmanos durante a Guerra da Bósnia. É considerado responsável pela destruição da Ponte Velha do centro histórico da cidade de Mostar em novembro de 1993, que havia sido erguida mais de 400 anos antes. Segundo os juízes, as ações da artilharia bósnio-croata provocaram danos desproporcionais à população civil muçulmana afetada. Ele e outros cinco réus foram nesta quarta-feira ao tribunal para ouvir os vereditos das suas apelações.

                  

Ninguém mais tem paciência !



           Uma briga, entre um motociclista e um pedestre, bloqueou por alguns minutos parte do cruzamento das ruas Marechal Deodoro e Barão do Rio Branco, no Centro de Curitiba, no fim da tarde de ontem.
     Segundo testemunhas, o pedestre atravessava pela faixa quando o sinal para os veículos abriu. O motociclista avançou antes de o transeunte terminar a travessia e os dois se estranharam. O motociclista parou para revidar a provocação, então o pedestre avançou na direção dele e o derrubou da moto.
          Os dois trocaram alguns socos e chutes, mas logo algumas pessoas que passavam pelo local conseguiram separar a briga. Ambos foram embora e trânsito no cruzamento voltou ao normal.
 Nem metade dos trabalhadores 
brasileiros ganha salário mínimo



          A renda média de metade dos trabalhadores brasileiros - um grupo de 44,5 milhões de pessoas que estava empregada em 2016 - é inferior a um salário mínimo. É o que mostram os dados da mais recente Pnad Contínua, divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira. Segundo o documento, o rendimento médio real mensal recebido por esses trabalhadores, classificados como os 50% com menores rendimentos, foi de R$ 747 no ano passado - o correspondente a apenas um terço da renda média de todos os ocupados, que foi estimada em R$ 2.149 no ano passado.


           O que coloca esse valor médio geral para cima é, principalmente, a renda média do 1% com os maiores rendimentos. Este grupo, formado por 889 mil trabalhadores recebeu em média, em 2016, R$ 27.085 mensais. Esse valor é 36,3 vezes maior do que a renda média dos 50% com os menores rendimentos, estimada em R$ 747.

Entre as regiões, a renda média da metade dos trabalhadores com os menores rendimentos vai de R$ 949 no Sul a apenas R$ 485 no Nordeste.


            A concentração de renda também fica evidente quando se olha para o total de rendimentos obtidos pelas famílias com o trabalho e de outras fontes, que somou R$ 255 bilhões no ano passado. Os 10% mais ricos da população concentraram quase metade desse bolo (43,4%), cerca de R$ 110,7 bilhões, enquanto os 80% que ganham menos concentram menos: 40,8% de toda a massa.