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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

AS MELHORES DO FACEBOOK

     Linda esta postagem que encontrei na pagina da minha querida amiga Maria Júlia Pasquini, filha de outro muito querido amigo, o inesquecível Zeferino Pasquini

Exemplo a ser seguido !


      Enquanto o nosso Londrina continua se enrolando no Grupo B da Série C Nacional, o Brasil de Pelotas meteu 4 a 1 na Portuguesa, nesta segunda-feira à noite, com o seu Estádio Bento Freitas lotado. Leandrão (carrasco do Tubarão) marcou mais um (foto abaixo). Já tem 10 gols no campeonato. O time inteiro do Londrina fez 11. O Xavante já está 5 pontos na nossa frente.
 
 
 

   Foi tudo para a conta dos jogadores



         Como já se esperava, a "mancada" do Londrina no último jogo, contra o Guarani, foi debitada na conta do elenco, que recebeu hoje uma "bronca" do gestor Sérgio Malucelli.  Falou-se em falta de comprometimento, excessos de baladas, etc. Tudo culpa do elenco.  Os laterais Maicon e Allan Vieira foram até afastados, o que me pareceu muito justo. Só que todo mundo sabe que amanhã ou depois eles serão perdoados, porque a empresa que administra o Tubarão não costuma "rasgar" dinheiro. E o elenco é dinheiro puro, só isso.

        Foi melhor do que ficar tudo sem punição e cobrança, mas prevaleceram os interesses comerciais, muito mais do que os técnicos. Ficou claro que, para a administração, o treinador não tem culpa nenhuma, o que me parece um absurdo. Porém, foi menos mal do que não fazer nada. Como o elenco é formado por jogadores na maioria humildes, todos aceitam a culpa e o barco segue.

          Os resultados desta ação do gestor, a gente vai conhecer nos próximos jogos, mesmo porque ele "pediu" pelo menos quatro pontos nas partidas fora de casa, contra o Juventude (no próximo domingo) e Tombense (no domingo seguinte). Vamos então saber se o pedido do gestor vale alguma coisa.
    

Agora eu sei porque o Sport está por cima

 
       Ouvindo Eduardo Baptista, ontem no Programa "Bem Amigos", entendi porque o Sport Recife está fazendo uma campanha tão boa no Brasileirão. Que cabeça boa tem esse jovem treinador do "Leão", que é filho de Nelsinho Baptista, ex-jogador do São Paulo  e que também é treinador hoje.
 
          Eduardo Alexandre Baptista, 45 anos, paulista de Campinas, foi igualmente jogador. Atuava como zagueiro. É agora um técnico de palavras simples e absolutamente claras. Saiu ao pai. Um 'cara' assim tem mesmo que dar certo como treinador. Está revolucionando o Sport e o futebol pernambucano.

 VALORES DA NOSSA TERRA


        Tem muita gente que tem vergonha de contar que assiste o Programa do Ratinho, no SBT. Pois eu assisto e acabou vendo  muita coisa que algumas pessoas estão perdendo. Como a cantora londrinense Kler Amaral (foto), destaque de ontem no quadro "É dez ou mil", que Ratinho comanda nas noites de segunda-feira.

          O pessoal que curte as baladas londrinenses certamente conhece Kler Amaral, que é natural de Cambé,  pois ela contou que canta a vinte anos nos barzinhos de Londrina. Uma cantora sensacional, que até os jurados mais exigentes do programa, como Armando Sacomani e Décio Piccinini aprovaram, assim como a linda Nadja Haddad, Leão Lobo e Pedro Manso. A nossa Kler "matou a pau".  Aliás, ela já esteve no Programa do Raul Gil, há dois ou três anos, e também "foi show".
       Ela era conhecida pelo menos por outros quatro slogans: "Garota Grau Dez",   "Eterna Rainha do Rádio",  "A Minha, a Sua, a Nossa Favorita" e especialmente "Favorita da Marinha". Foi uma da melhores cantoras da época de ouro do rádio brasileiro

                          E M I L I N H A       B O R B A  
     

                      


                                                 Na época do rádio, quando nem se falava em televisão, EMILINHA BORBA  já era uma das principais cantoras brasileiras. Nascida na rua Visconde de Niterói, no Bairro da Estação Primeira de Mangueira, no Rio de Janeiro.  Emília Savana da Silva Borba veio ao mundo junto com seu irmão gêmeo José,  no dia 31 de agosto de 1923. E foi realmente uma artista maravilhosa.
                                      E' claro que grande parte dos brasileiros de hoje não conheceu Emilinha, mas certamente a maioria já ouviu falar nela e em Marlene, rivais na preferência do público nacional, que escutava rádio o dia inteiro e era apaixonado por seus ídolos.

               Ainda menina, e contrariando um pouco a vontade de sua mãe, Emilinha apresentava-se em diversos programas de auditório e de calouros. Ela ganhou seu primeiro prêmio aos 14 anos, na "Hora Juvenil", da Rádio Cruzeiro do Sul. Cantou também no famoso "Calouros de Ary Barroso, obtendo a nota máxima ao interpretar o samba "O X do Problema", de Noel Rosa. E logo começou a fazer parte nos coros das gravações da "Columbia".

 
                   Na fase juvenil, Emilinha também formou uma dupla com outra cantora, Bidu Reis, A dupla era chamada de "As Moreninhas", e se apresentou em todos os programas durante um ano e meio, gravando depois, para a  "Discoteca Intantil", um disco em 78 rotações, com a música "A História da Baratinha", numa adaptação de João de Barro.   Dia a dia, Emilinha crescia como artista e pouco depois passou a cantar sozinha, sendo logo contratada pela Rádio Mayrink Veiga, quando recebeu do famoso Cesar Ladeira o seu primeiro slogan: "Garota Grau Dez".



               




               

      Seu primeiro disco com o nome de Emilinha Borba ela gravou em 1939. Era um 78RPM, com o samba choro "Faça o Mesmo", de Antônio Nássara e Eratóstenes Frazão  de um lado, e o samba "Ninguém Escapa", de Eratóstenes, do outro.  E no mesmo ano foi ajudada por sua madrinha Carmem Miranda, de quem sua mães era camareira.  Carmem levou Emilinha para fazer um teste no famoso Cassino da Urca. Como era menor, sua idade foi alterada e ela foi para o teste com um vestido emprestado por Carmem Miranda e um sapato de plataforma que a lendária artista também lhe cedeu.  E Emilinha passou no teste, foi contratada  como crooner e, pouco tempo depois, já era uma das principais atrações da conhecida casa de espetáculos.



            Começou a aparecer nos filmes nacionais e a gravar seguidos sucessos. Em 1941, lançou os famosos sambas "Quem parte leva saudades" e "Levanta José". E pouco depois foi contratada pela poderosa Rádio Nacional do Rio de Janeiro, uma espécie de "Globo das rádios daquela época".  E Emilinha trabalhou por 27 anos como "Estrela Maior" da PRE-8, a líder absoluta de audiência no País.





              Na época, "pintou" uma briguinha histórica de Emilinha com Linda Batista, que ainda era a cantora mais popular do País. Tudo por causa do cineasta americano Orson Welles, que "galinhou" as duas ao mesmo tempo. Welles ficou louco quando viu a menina Emilinha, já com postura de futura estrela. As duas chegaram a se pegar nos bastidores. Mais velha, Linda deu uns tapas e rasgou o vestido que Emilinha usaria dali a pouco.  Dias depois, Orson Welles voltou para os Estados Unidos, mas Linda Batista e Emilinha nunca mais se deram bem.
 
     Na sequência da carreira, Emilinha superou as badaladas irmãs Batista (Linda e Dircinha). Nas edições de Revista do Rádio, Radiolândia e do jornal "À Noite" só dava ela. Tinha até colunas que a própria cantora escrevia.  Uma loucura a popularidade que ela alcançou.
       Nos shows de Emilinha em locais abertos, o público era comparado com o que comparecia aos comícios de Getúlio Vargas e Luiz Carlos Prestes, maiores políticos da época.
 


      Veio então o tempo das marchinhas de Carnaval que completaram a consagração de Emilinha. "Escandalosa", "Chiquita Bacana",  "Toma que Chova", "A água lava tudo",  "Vai com jeito",  "Pó-de-mico",  "Mulata Iê-iê-iê" e "Marcha do Remador" foram apenas algumas destas marchinhas, muitas das quais são cantadas até hoje nos bailes carnavalescos.  Foram dezenas de marchinhas.
 
       Mas o tempo também passou para Emilinha. De 1968 a 72  ela ficou inativa com problemas de saúde. Teve um edema nas cordas vocais  e só voltou a cantar depois de três cirurgias. O vídeo com Silvio Santos, que abre esta postagem, foi gravado em 1989. Aos 66 anos, Emilinha ainda cantava muito bem.
       Porém, só voltou a gravar em 2003, embora tenha continuado a fazer shows por todo o Brasil. Nos seus três últimos anos de carreira, fez muitas apresentações em Pernambuco, no Ceará, no Mato Grosso do Sul, em São Paulo e na Bahia.

            Em fevereiro de 2004, já aos 81 anos, Emilinha foi internada, após cair da cama e fraturar o braço direito. Mas o pior veio em 2005, com um novo tombo. Desta vez, ela caiu de uma escada e sofreu traumatismo craniano e hemorragia cerebral.
            E no dia 3 de outubro de 2005, Emilinha morreu vitimada por um infarto fulminante, enquanto almoçava em seu apartamento, em Copacabana. Tinha 82 anos.

AS MELHORES DO FACEBOOK

 
              "Para cada um, para cada dois !"   Isto sintetiza o tema deste lindo texto sobre o amor,  postado pelo bom amigo Célio de Abreu em sua página no Facebook. Muito bom