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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

domingo, 12 de agosto de 2012

O Fim da maior Festa do Esporte

      A Festa de Encerramento dos Jogos Olímpicos não teve o mesmo brilho da Abertura, mas foi marcada pela confraternização dos atletas e dirigentes dos países participantes. Alegria não faltou na cerimônia, que focou os pontos turísticos de Londres.

         O Estádio Olímpico mais uma vez ficou lotado. As bandeiras entraram primeiro. A do Brasil foi carregada pelo boxeador Esquiva Falcão, que ganhou medalha de prata. Depois, todos misturados, vieram os atletas, trocando abraços e despedidas.
         Está terminando assim a grande festa que reune o mundo esportivo a cada quatro anos. Esta foi a 30ª edição do evento. A próxima será em 2016, tendo como sede o nosso Rio de Janeiro. Tomara que nossos dirigentes tenham visto como funciona a organização. Em Londres, tudo correu muito bem. Mas não é fácil fazer uma festa deste tamanho.

Brasil fecha com Bronze no Pentatlo

       Quando  ninguém esperava mais nada do Brasil em Londres, a pernambucana Yane Marques ganhou agora à tarde uma inédita medalha de bronze no Pentatlo Moderno, no Greenwich Park. A lituana Laura Asadauskaite ficou o ouro e a britânica Samantha Murray levou a prata. Foi a 17ª medalha obtida pelo esporte brasileiro nos Jogos Olímpicos/2012, na melhor participação da história. O Brasil traz 3 de ouro, 5 de prata e 9 de bronze.


        Para chegar ao terceiro lugar, nossa representante teve que competir em esgrima, natação , hipismo, tiro e corrida. Ela nasceu em Afogados da Ingazeira, no sertão pernambucano, tem 28 anos e seu nome completo é Yane Márcia Campos da Fonseca Marques.


       Aí está a última brasileira que conquistou medalha nos Jogos Olímpícos de Londres, no podium, ao lado da lituana e da britânica. Poucos no nosso País acreditavam em Yane.

Mais uma "pipocada" no último dia

      Ontem foi o futebol. Hoje foi a vez do vôlei masculino "pipocar" e entregar para a Rússia um jogo que estava praticamente ganho.  Ganhando por dois sets a zero e a um ponto de fechar o jogo, o time de Bernardinho permitiu que os russos virassem o marcador e levassem a medalha de ouro. Final: Rússia 3 x Brasil 2, com parciais de 19/25, 20/25, 29/27, 25/22 e 15/9. Dá pra acreditar ?


      Para Bernardinho, foram os problemas físicos que começaram a atrapalhar no terceiro set. É certo que vários jogadores estão jogando machucados, mas espera aí, faltava apenas um ponto.  Quem aguentou um campeonato inteiro não poderia suportar mais dois ou três minutos ?
       Na verdade, o técnico russo é que mexeu em seu time e mudou o jogo. No final, os brasileiros não escondiam mais que a raça que carregou a equipe tinha desaparecido. Era um time desanimado, morto dentro da quadra.
        Podem acreditar: esta derrota vai mudar o rumo do voleibol brasileiro.

Marilson foi o quinto na Maratona

     O brasileiro Marilson Gomes dos Santos fez uma boa prova e foi o quinto colocado da Maratona, prova que fechou o Atletisomo dos Jogos Olímpícos, hoje cedo em Londres. Como se previa, o predomínio foi dos africanos, que ficaram sozinhos no pódium.  Mas a vitória de Stephen Kiprotich, de Uganda, foi surpresa. Ele nasceu em  Kapchorwa, tem 23 anos e não figurava no rol dos favoritos à medalha de ouro. Ganhou com o tempo de 2h08m01s. No Mundial de 2011, ele foi apenas o nono colocado.  O queniano Abel Kirui, chegou em segundo, 26 segundos atrás. E outro queniano, Wilson Kipsang, ficou com o bronze.

     Marilson reclamou muito do percurso e do sol forte, mas parece ter ficado satisfeito com o resultado. Ele  fez o tempo de 2h11m10s. E pela primeira vez o Brasil ficou com dois corredores entre os 10 melhores e com 3 entre os 15 primeiros. Paulo Roberto chegou em oitavo, enquanto Franck Caldeira foi o 13º colocado. Caldeira liderou a prova nos primeiros dez quilômetros, puxando o rítmo do grupo. Mas cansou e passou a manter-se no pelotão intermediário.