Em nome da Viação Garcia, o sr. José Luis Teixeira postou um comentário relativo a postagem que fiz no último dia 24, intitulada "A bronca do placar eletrônico". Pelo visto, a Garcia não gostou das minhas colocações, e tem todo o direito de não gostar. Acho apenas que as coisas não ficaram muito bem esclarecidas neste polêmico assunto.
Morando em Londrina desde 1964, sempre vi com muita simpatia o papel exercido pela conhecida empresa de transporte junto à comunidade. E também venho aplaudindo esta ajuda que tem sido dada ao Londrina Esporte Clube, ou mais diretamente ao gestor do Tubarão, Sergio Malucelli. Nunca tive, portanto, a intenção de dizer que a VG "pisou na bola". Nem mesmo quando ela interferiu na contratação de um psicólogo para trabalhar a cabeça dos jogadores alvicelestes, uma experiência mal sucedida.
Entretanto, estou até hoje sem endender porque há tanto interesse na instalação de um placar eletrônico no Estádio do Café. A nossa principal praça esportiva está cheia de carências e problemas, e de repente surge a idéia de colocar um placar no estádio ? Insisto que não entendi. Penso que, no momento, os interessados em ajudar o futebol de Londrina deveriam isso sim, bancar a troca do gramado do estádio. De que nos adianta ter um placar eletrônico e não ter um campo bom para os jogos ? Mas é claro que num placar o doador (seja ele quem for) poderá colocar o seu nome. Já no gramado isto não é possível.
Mesmo agora, que a Fundação de Esportes de Londrina está ganhando um placar do Ministério do Esporte, insisto na minha opinião: numa lista de prioridades do Londrina e do futebol londrinenses, certamente a colocação de um placar eletrônico não está entre as dez primeiras. Não vou entrar no time dos que acham que "de graça, até injeção na veia".
Se o Ministério do Esporte reformar os vestiários e outros setores do Estádio do Café e do VGD, restaurar as quadras esportivas, o Autódromo e o Moringão, aí sim um placar eletrônico será bem vindo, até com o nome do orgão ou do ministro, em letras garrafais. E aí vou aplaudir.