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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Bronca do placar eletrônico continua

            Em nome da Viação Garcia, o sr. José Luis Teixeira postou um comentário relativo a postagem que fiz no último dia 24, intitulada "A bronca do placar eletrônico". Pelo visto, a Garcia não gostou das minhas colocações, e tem todo o direito de não gostar. Acho apenas que as coisas não ficaram muito bem esclarecidas neste polêmico assunto.
             Morando em Londrina desde 1964, sempre vi com muita simpatia o papel exercido pela conhecida empresa de transporte junto à comunidade. E também venho aplaudindo esta ajuda que tem sido dada ao Londrina Esporte Clube, ou mais diretamente ao gestor do Tubarão, Sergio Malucelli. Nunca tive, portanto, a intenção de dizer que a VG "pisou na bola".  Nem mesmo quando ela interferiu na contratação de um psicólogo para trabalhar a cabeça dos jogadores alvicelestes, uma experiência mal sucedida.
              Entretanto, estou até hoje sem endender porque há tanto interesse na instalação de um placar eletrônico no Estádio do Café. A nossa principal praça esportiva está cheia de carências e problemas, e de repente surge a idéia de colocar um placar no estádio ?  Insisto que não entendi. Penso que, no momento,  os interessados em ajudar o futebol de Londrina deveriam isso sim, bancar a troca do gramado do estádio. De que nos adianta ter um placar eletrônico e não ter um campo bom para os jogos ? Mas é claro que num placar o doador (seja ele quem for) poderá colocar o seu nome. Já no gramado isto não é possível.
               Mesmo agora, que a Fundação de Esportes de Londrina está ganhando um placar do Ministério do Esporte, insisto na minha opinião: numa lista de prioridades do Londrina e do futebol londrinenses, certamente a colocação de um placar eletrônico não está entre as dez primeiras. Não vou entrar no time dos que acham que "de graça, até injeção na veia".
              Se o Ministério do Esporte reformar os vestiários e outros setores do Estádio do Café e do VGD, restaurar as quadras esportivas, o Autódromo e o Moringão, aí sim um placar eletrônico será bem vindo, até com o nome do orgão ou do ministro, em letras garrafais. E aí vou aplaudir.

"O Felipão tá me tirando..."

         Seleção Brasileira com Dedé, Henrique e Alexandre Pato, jogando contra Coréia do Sul e Zâmbia.  Dá pra aguentar um negócio desses ?  Pois é o que teremos nos dias 12 (em Seul) e 15 (em Pequim) no mês que está chegando. Parece que é tudo uma grande brincadeira.
          Fico imaginando um jogo contra a Argentina ou Espanha, valendo pela Copa 2014, e o Brasil com uma zaga formada por Dedé e Henrique. Vai morrer um monte de gente do coração. E Felipão ainda fica falando abertamente que a Seleção Brasileira tem obrigação de ganhar essa Copa. Como é que alguém pode convocar Alexandre Pato, com a bola que ele está jogando no momento ?  O homem é reserva do Corinthians, 11º colocado do Brasileirão e que não faz um gol há sete jogos.
             Como diz o povão: "Acho que o Felipão tá me tirando..." 

Estão acabando com o futebol

        O companheiro Fiori Luiz está cheio de razão quando afirma em sua coluna na Folha de Londrina que está difícil assistir mais de 30 minutos dos jogos do Brasileirão pela TV.  A qualidade desapareceu, não se vê mais jogos emocionantes por aqui. É só porcaria. É muito melhor ver a novela "Saramandaia" do que assistir Flamengo x Vasco ou São Paulo x Corinthians. Até o "Programa do Ratinho" tem mais qualidade.
        O futebol brasileiro está sendo realmente mal tocado pelos dirigentes de clubes e federações. Eles estão conseguindo acabar com os clubes de maior torcida. Vejam São Paulo, Corinthians, Vasco, Flamengo, Fluminense, Santos, Palmeiras, Coritiba, Grêmio, Inter, os baianos, os pernambucanos e outros clubes que atraiam multidões até pouco tempo. Estão todos numa lona danada. E pelo jeito vai ficar pior.
                         
 
      Ontem, assisti Inter x Atlético Paranaense (foto). Que diferença de um time para o outro. O grande Colorado, dirigido pelo famoso Dunga, já não sabe o que fazer com a bola. Só tem um craque, e não é brasileiro. D'Alessandro está jogando sozinho.  Já o Atlético, comandado pelo modesto Vagner Mancini, vai lá no Rio Grande do Sul e se impõe em campo. Não ganhou o jogo por muito azar. Tomou o gol de empate no minuto final. 
        Mesmo fora do campo,  os dirigentes estão acabando com o futebol. Está ficando praticamente impossível assistir a uma partida aqui no País, para quem não é sócio dos clubes.  Eles criaram esquema para os torcedores se associarem e quem não adere os planos tem que pagar ingressos caríssimos. Tem clubes cobrando 200/300 reais por um ingresso neste Brasileirão. E quem gosta de ver futebol, independente de ser ou não torcedor de quem está jogando ? Ou será que o torcedor terá que se associar a vários clubes ?
          Ainda hoje, o jornal ZeroHora de Porto Alegre conta que as bilheterias serão extintas no novo Beira-Rio, porque o Inter tem muito mais sócios do que lugares em seu estádio. Haverá apenas um pequeno posto de vendas ao lado do estádio.  E já tem muita gente que não está aguentando pagar a mensalidade de sócio, que vem subindo bastante.  
          Por mais absurdo que possa parecer, os ingressos de futebol mais baratos que estão sendo vendidos neste momento  no Brasil são os ingressos para os jogos da Copa do Mundo 2014.

Pérolas que o Facebook nos traz


      Muito boa esta postagem do amigo Valdecir Milanez. Os americanos devem ter ficado apavorados com o rítmo das coisas por aqui.