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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Com a corda no pescoço


 
       Uma reunião do tal de Conselho de Orientação Fiscal do Palmeiras , marcada para daqui a pouco, poderá puxar a corda que está  no pescoço do técnico Oswaldo de Oliveira. Depois da derrota de ontem em Florianópolis, os últimos defensores da permanência do treinador aparentemente se renderam. Está de um jeito que ninguém mais segura.
Coitado, é mais uma vítima de Valdívia & Cia   

                                      PRA VER O CALOR
     O feriadão prolongado acabou, mas o calor continua fortíssimo no Rio de Janeiro.  E em plena segunda-feira, um alegre grupo de golfinhos apareceu logo de manhã,  para curtir um pouco deste calor. Eles circularam por um bom tempo, entre a Barra da Tijuca e o Recreio. Sem previsão de chuvas, a temperatura nas praias cariocas andou pela casa dos 35º.
      E agora, quem prova ?

        Numa entrevista gravada na última sexta-feira, e que foi ao ar hoje, pela TV France 24, de Paris, a presidente Dilma Rousseff disse que "é impossível" que se aponte qualquer ligação entre ela e o escândalo de corrupção que havia na Petrobras, revelado pela Operação Lava Jato. Aí está um verdadeiro desafio para os acusadores provarem suas insinuações.

Yamaguchi vence, mas não empolga


          O boxe brasileiro está custando a empolgar os adeptos da modalidade.  Quando há pouco tempo, alguns dos nossos pugilistas foram contratados pela Golden Boy, empresa pertencente ao ex-campeão Oscar de la Hoya, acreditei que as coisas fossem se encaminhar mais rapidamente. Mas acho que a evolução continua lenta.  No ultimo sábado, tivemos um desafio Brasil x Argentina, na Arena Santos.  Cerca de duas mil pessoas compareceram, numa demonstração que existe o interesse popular pelo boxe.  Também houve razoável organização, inclusive no que se refere ao cumprimento dos horários estipulados. Enfim,  foi uma boa promoção. Mas o aspecto técnico mais uma vez não convenceu.


           O principal nome do momento no Brasil, o medalhista olímpico Yamaguchi Falcão, confirmou seu favoritismo e derrotou por decisão unânime dos jurados o argentino José "Puro" Paz, pela categoria super-médios, num combate de 10 rounds. O resultado foi justo, Yamaguchi foi mesmo superior, mesmo porque era bem maior e mais forte que o seu adversário. Até duvido que a pesagem oficial tenha colocado os dois na mesma categoria.
            Yamaguchi completou 15 vitórias no profissionalismo e continua invicto. Desta vez, veio ainda mais forte fisicamente. Lutou com agressividade, mas desperdiçou muitos golpes e deixou a impressão de que não está se cuidando fisicamente, fora do ringue. Mais uma vez, mostrou cansaço a partir da metade da luta, permitindo que, apesar de ser bem menor, o argentino levasse vantagem em alguns assaltos.  Um boxeador que fala em ser campeão do mundo tem que se preparar melhor, fisicamente.

              Everton Lopes, o outro brasileiro que luta sob contrato com a Golden Boy, não mostrou nada de animador. Numa luta pela categoria dos leves, ele venceu também por pontos o argentino Marcelo Mesa.  Porém falta muita coisa para Everton triunfar no boxe.
              A falta de sequência e o desequilíbrio constante em cima do ringue foram seus maiores defeitos. A gente tem a impressão de que ele vai cair a toda hora, porque  perde o equilíbrio toda a vez que erra os golpes.  Como predicados, chama a atenção a sua boa altura, bem como os bons diretos que consegue soltar.  Porém, só colocar um calção  bonito com as cores do Brasil não basta, para levar nosso País lá pra cima no boxe.


    A programação de sábado mostrou ainda um sobrinho do ex-campeão Popó Freitas, o peso leve Vitor Freitas, que só derrotou o veterano Sidney Siqueira por pontos porque os jurados "ajudaram".  Popó estava no corner de Vitor, mas deve ter ido pra casa desapontado com a atuação do sobrinho.

FUTEBOL DE MALUCOS


          Mas afinal, o que é que está acontecendo com o futebol paranaense ?   O Coritiba, vice-campeão estadual, está na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. E a continuar assim vai cair, pois jogou seis partidas e perdeu cinco.  E o Atlético Paranaense, que teve que brigar para não ser rebaixado no Paranaense, é o líder absoluto do Brasileirão, fazendo exatamente o contrário dos coxas: jogou seis vezes e ganhou cinco.

            A queda do Coritiba é mais fácil de explicar. Na verdade, o time chegou a final do Estadual mas já não vinha mostrando um bom futebol, tanto assim que perdeu o título dentro de casa para o Operário, que nunca havia sido campeão.  E já na ocasião escrevi mais de uma vez que o Coxa não tinha treinador, porque esse Marquinhos Santos é uma "mentira".  O grupo é fraco, mas qualquer um que assumir o comando técnico vai fazer mais do que Marquinhos está fazendo. A situação do Coritiba é semelhante a do Palmeiras: time ruim nas mãos de um técnico ainda pior.



          Muito mais difícil é explicar a ascensão do Atlético, que só contratou um jogador de nível acima da média, o Walter,  e que trouxe Milton Mendes, um técnico sem histórico de grandes vitórias. E que já tinha fracassado no Paraná Clube. Sorte ? Sim, um pouco. Neste sábado mesmo, fez um gol de pênalti e levou pressão do Vasco, que botou duas bolas na trave atleticana, Aí, no último minuto da partida, Walter deixou Ytalo em condições de marcar o segundo e matar o jogo. Mas não é só sorte, não. Afinal, o Furacão já ganhou de três times "grandes": Inter, Atlético Mineiro e Vasco. Tem que ter alguma coisa boa.

          Estudo os fatos e volto àquela conclusão, de que 2015 está sendo mesmo um ano propenso a resultados surpreendentes. Até porque, além do Atlético Paranaense, outros times modestos estão brigando pela ponta da tabela. A Ponte Preta está em terceiro lugar e o Sport Recife em quarto. Se o Coritba já foi campeão brasileiro num ano assim, em 1985, por que é que o Atlético não poderá ser ?


     Por mais incrível que possa parecer,  o fato de ser irmã de Chico Buarque e mais tarde esposa de João Gilberto só atrapalhou a carreira dela, que tinha talento suficiente para se impor sozinha. Independente disto, que  ela merecia um reconhecimento muito maior.
 
                                                    M  I  Ú  C  H  A


                       

                                  Lendo a sua biografia, a gente imediatamente pensa que MIÚCHA já nasceu com a "vida feita".  Filha do historiador e jornalista Sérgio Buarque de Holanda e da pintora e pianista Maria Amélia Cesário Alvim. Irmã do grande Chico Buarque de Hollanda, cantor e compositor, um dos "monstros sagrados" da música brasileira.  E, pra completar, suas irmãs Ana de Hollanda e Cristina Buarque também são cantoras.  Parece que ela nasceu mesmo num viveiro de pássaros cantores.




                                   Mas Miúcha (Heloísa Maria Buarque de Hollanda) teve que ir atrás do seu espaço desde pequena. Com apenas 8 anos, quando sua família havia se mudado para São Paulo, ela formou um conjunto vocal com seus irmãos, incluindo Chico.

     


                            Entretanto, em 1960, com 22 anos, Miúcha foi embora para Paris. Foi para estudar "História da Arte".  Numa viagem de férias, viajou pela Grécia e Itália. E em Roma, no bar La Candelária,  ela conheceu a cantora chilena Violeta Parra, que foi a responsável pela apresentação de Miúcha ao cantor baiano João Gilberto, com quem ela acabou se casando.
                            Não foi um casamento duradouro, mas dele nasceu uma menina que acabou mais tarde se tornando, outra cantora desta família musical : Bebel Gilberto.





                        





    Na carreira musical, Miúcha começou a aparecer em 1975, quando já estava com 38 anos. Fez sua primeira gravação como cantora no disco The Best of Two Worlds de parceria de João Gilberto e Stan Getz.  E aí, Miúcha tornou-se parceira de Tom Jobim em dois discos e fez parte do espetáculo montado por Aloysio de Oliveira, cantando ao lado de Tom, Vinicius e Toquinho. O show ficou um ano em cartas no Canecão, viajou pela América e pela Europa e acabou virando uma gravação do quarteto ao vivo, em 1977.




                             Miúcha fez sucesso com várias músicas, geralmente assinadas por Chico, Tom, Vinicius, Carlos Lyra, Baden Powell e por ela mesmo.  Minhas canções preferidas na voz de Miúcha são:  "Pra que chorar",  "Aquela Rosa Amarela",  "Pela luz dos olhos teus ",  "Sei lá (A vida tem sempre razão)" , "Ai, quem me dera" e "O QUE SERÁ", que está no vídeo de abertura desta postagem. numa gravação feita na Itália em 1978, em que Miúcha é acompanhada pelo violão do então jovem Toquinho.

           " O  QUE SERÁ QUE ME DÁ / QUE ME QUEIMA POR DENTRO, SERÁ QUE ME DÁ / QUE ME PERTURBA O SONO, SERÁ QUE ME DÁ..."

AS MELHORES DO FACEBOOK


    Tenho que bater palmas para o amigo Ângelo Luiz Orcelli, que postou isto na sua página do Facebook. Muito boa rsrsrs