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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Jeferson fica parado
 por mais seis meses 




No Rio, afastado dos gramados desde maio, o goleiro Jefferson, ex-titular da Seleção Brasileira, deverá completar um ano sem jogar. Nesta quarta-feira, o botafoguense anunciou que vai precisar passar por uma nova cirurgia no braço esquerdo. O prazo de recuperação dessa intervenção é de pelo menos seis meses, o que o tiraria de todo o Campeonato Carioca do ano que vem, por exemplo.
Maju já tem até livro !




             Até pouco tempo, pouca gente sabia quem era Maria Júlia  Coutinho. Foi então que ela começou a aparecer, na meteorologia do "Jornal da Globo". Ficou famosa e, agora, até já escreveu um livro.

           Maju Coutinho lançou seu livro, "Entrando no Clima", na livraria de um shopping no Leblon, Zona Sul do Rio, na noite desta terça-feira. A "garota do tempo" do "Jornal Nacional" recebeu o carinho de amigos como os jornalistas Sônia Bridi e Chico Pinheiro. Quem também prestigiou a jornalista foi o marido dela, Agostinho Paulo Moura.
Querem botar Neymar na cadeia

               O Ministério Público da Espanha pediu dois anos de prisão para Neymar. Segundo o jornal espanhol 'El País', os procuradores apresentaram na manhã desta quarta-feira suas acusações contra o brasileiro e apontaram para a suspeita de corrupção.
                 Além da prisão do jogador, o procurador José Perals recomenda uma pena de cinco anos de prisão ao ex-presidente do Barcelona, Sandro Rosell, considerado como a pessoa responsável pelo contrato com Neymar. O clube ainda teria de pagar 8,4 milhões de euros em multa, segundo o jornal espanhol. Já o atual presidente, Josep Bartomeu, não teria uma pena recomendada.
               No mês passado, a Justiça da Espanha havia decidido processar Neymar por corrupção, reabrindo o caso que havia sido arquivado. O juiz José de la Mata também optou por processar o presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, além do pai do jogador e até mesmo ex-dirigentes, como Sandro Rosell. O centro da polêmica era ainda o contrato entre o jogador e o clube.
                O caso havia sido iniciado pela empresa DIS, que detinha parte dos direitos sobre Neymar quando o brasileiro ainda atuava pelo Santos. O Tribunal na Espanha já havia aceito o processo, que ainda aponta para a manipulação de contratos. Pela lei, uma eventual condenação máxima poderia resultar em uma prisão de oito anos pelos crimes, ou uma multa milionária.
                A queixa tem, como origem, a divisão do pagamento que o Barcelona deveria realizar na compra do jogador. Para a DIS, ela deveria receber 40% do dinheiro que o clube catalão ou qualquer outro gastaria no jogador. Mas a empresa insiste que apenas recebeu 17,1 milhões de euros do Barcelona.
                    As investigações na Espanha acabaram revelando que o valor real pago por Neymar chegou a 83 milhões de euros, o que acabou sendo confirmado pelo Barcelona e levado à queda de sua diretoria. Mas 40 milhões de euros teriam ido para Neymar por meio de "contratos simulados".
              Para a DIS, uma negociação transparente com outros clubes teria gerado mais dinheiro para a empresa que, ao não saber de outros contratos de Neymar com o Barcelona, considera que foi lesada financeiramente.
                Ao aceitar o caso, De La Mata justificou que os contratos de 2011 "alteraram o livre mercado de transferências de jogadores" e que a "livre concorrência" foi afetada por um delito. Em sua decisão, o juiz ainda aponta que um contrato eventual com outra equipe poderia ter sido ainda maior, posição também adotada pela DIS. Por isso, o processo se refere ao crime de corrupção.
               O juiz também opta por apontar para a responsabilidade da empresa que detinha os direitos de Neymar, a N&N. Parte dos contratos simulados havia sido justamente fechados entre o Barcelona e a empresa, usando uma série de argumentos - como direito de imagem. Mas, para o magistrado, a empresa controlada pelo pai do jogador não mantinha "mecanismos ou modelo de organização e controle para prevenir crimes dessa natureza".
                 Na avaliação do juiz, os cartolas do Barcelona, inclusive seu ex-presidente Sandro Rosell, estavam "conscientes" da irregularidade e são responsáveis por eles. Assim, a compra do jogador teria sido realizada sem informar suas devidas condições nem ao Santos e nem à DIS. Segundo ele, esses são "os indícios principais do crime de corrupção entre particulares".
                 Bartomeu ainda tomou a iniciativa que "infringia as regras da Fifa e contribuindo para manter o Santos e o DIS na ignorância absoluta dessas operações".
                "É razoável pensar que os dirigentes intervieram na contratação", estima o magistrado. Em sua avaliação, eles são "responsáveis pela decisão e conscientes de sua finalidade ilícita". Os contratos assinados ainda seriam, na avaliação do juiz, "uma simulação consciente". "Está claro que os dirigentes que tomaram essas decisões articularam esse pacote de contratos simulados com o objetivo de ocultar o valor real do contrato", completa o juiz.
   Os índios que 
ninguém conhece



                   A Hutukara Associação Yanomami divulgou ontem  fotografias de uma tribo indígena Yanomami que vive isolada na Amazônia, em Roraima. As imagens são as primeiras feitas da comunidade, conforme a associação.
                  Segundo Dário Kopenawa Yanomami, vice-presidente da Hutukara, a tribo é denominada Moxihatëtëa e fica na circunscrição do município de Alto Alegre na Terra Indígena Yanomami, no Norte do estado, a 1h30m de voo de Boa Vista. Nela, vivem índios que recusam contato até com outros indígenas.
                    "É muito difícil a gente chegar lá, porque eles atacam com flechas. São muito bravos. Atiram no avião quando estamos fazendo sobrevoo. Ficam muito desconfiados. Não querem a nossa presença e nem da sociedade não-indígena" - afirmou Dário.
                As primeiras informações oficiais sobre a existência da tribo surgiram no final da década de 1990, quando índios da Missão Catrimani encontraram rastros da comunidade. Eles foram vistos pela primeira vez em um sobrevoo em meados de 2006.
                Dez anos depois, em setembro de 2016, um sobrevoo realizado pela Fundação Nacional do Índio (Funai) registrou pela primeira vez a comunidade em fotos.

             Conforme Dário, pelo sobrevoo não é possível afirmar quantos índios vivem na maloca [casa], mas se estima que a população seja de aproximadamente 15 pessoas.
               Eles vivem em total isolamento e sobrevivem exclusivamente do que cultivam e caçam na floresta.                "Eles retiram todos os recursos da natureza. Tem os alimentos próprios que são a macaxeira, banana, a cana,  e produzem lá a alimentação. Nas fotos que obtivemos é possível ver que tem uma roça, então provavelmente eles não estão passando fome".
                  Apesar de não terem contato com os demais Yanomami, os Moxihatëtëa são considerados da mesma etnia porque possuem o mesmo tronco linguístico, informou Dário.
                 "Meu avô e meu tio já tentaram se aproximar deles há muitas décadas, mas nessa época tinha guerra entre os Yanomami e os Moxihatëtëa. Depois, acabaram os conflitos e meus ancestrais tentaram uma amizade, mas os Moxihatëtëa não querem contato, não querem nossa saúde, a Funai, nossa educação. Não querem aproximação" - disse.
        De acordo com o vice-presidente da Hutukara, a tribo              costumava migrar, mas há pelo menos 10 anos estão com a maloca no mesmo local. "Nesse sobrevoo foi possível ver que eles aumentaram a maloca e que estão fixados no mesmo lugar" - disse
                 A preocupação da Hutukara é que há cerca de 15 quilômetros da comunidade existem balsas de garimpo que podem ameaçar a sobrevivência da tribo.   Dário afirmou que existem relatos de garimpeiros que tentaram entrar em contato com a tribo, o que teria gerado conflito.
               "A gente ouviu comentários de garimpeiros que tentaram se aproximar, eles não aceitaram e acabou havendo briga. Quando o não indígena chegava lá eles matavam com flechas. São um povo guerreiro", afirmou.
                 Além disso, por ser uma tribo isolada, a Hutukara afirma que ainda hoje não tem informações sobre o real impacto dos garimpeiros na comunidade.
               "A gente não sabe quantos Moxihatëtëa já morreram com doenças transmitidas pelos garimpeiros, morreram pelos instrumentos usados no garimpo ou através da poluição do mercúrio. Por isso nós da Hutukara, a Funai e outras ONGs estamos preocupados"
          (fotos e informações - g1.globo.com)

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D'Alessandro foi embora
e o Internacional acabou



Vamos ser bem sinceros, desde que o argentino Andrés D'Alessandro foi embora para o River Plate, o Inter parou de ganhar. Com ele, o Colorado foi "campeão de tudo", como costumava dizer a sua torcida. Mas de repente, começaram a dizer que "D'Ale" estava "velho". Aos 35 anos, acabou voltando para o seu País. E o Inter está caindo para a Série B.

Novas palavras ou expressões


                              José Ivo Sartori, 68 anos, conhecido também por Sartori, ou mesmo por José Ivo, é um professor, filósofo e político brasileiro, filiado ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro, e  atual governador do estado do Rio Grande do Sul. Pois ele acaba de "inventar" algo novo na gramática e política brasileira: a "CALAMIDADE FINANCEIRA".  Sem saber o que fazer para consertar a economia do seu estado, Sartori simplesmente declarou "Calamidade Financeira no Rio Grande do Sul". 

                  Publicado ontem, o decreto de calamidade financeira formaliza a situação de extrema gravidade, supostamente autorizando secretários estaduais e dirigentes de órgãos públicos a adotar medidas excepcionais para reduzir despesas e racionalizar os serviços públicos, exceção aos considerados essenciais.

                  Aliás, o governo já tinha anunciado um plano com quase 40 medidas para tentar reverter a crise. Entre as propostas estão a fusão de secretarias; a extinção de nove fundações; o enxugamento de estruturas de serviços e mudanças legais como alterações na concessão de licenças-prêmio, a vedação de pagamento de parcelas indenizatórias sem previsão legal, além de outras medidas previdenciárias, entre outras.

                   Mas, na verdade, Calamidade Financeira não passa de uma expressão. Não tem valor legal. É algo como "DESASSALARIADO", palavra também inventada agora, para identificar as pessoas que têm salário fixo mas não estão recebendo em dia, como vem ocorrendo no próprio Rio Grande do Sul, no Rio de Janeiro e em outros estados.