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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

TCHAU,  ELKE MARAVILHA !

     


       Morreu no Rio de Janeiro, no início da madrugada desta terça-feira (16), a atriz Elke Maravilha, aos 71 anos. Ela estava internada na Casa de Saúde Pinheiro Machado, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, desde o dia 20 de junho.
O irmão de Elke, Frederico, disse que ela foi operada de uma úlcera e ficou em coma induzido. A atriz morreu por volta de 1 hora.
"Depois da cirurgia para tratar uma úlcera, e como ela tinha diabetes, acabou não respondendo à medicação" - contou Frederico em entrevista ao EGO.

Antes de ser internada, Elke vinha se apresentando pelo país com o espetáculo "Elke canta e conta", onde falava de passagens de sua vida desde a infância na Rússia, os casamentos e a vida como modelo e apresentadora.

Durante a internação, o irmão dela disse em entrevista que a recuperação estava ocorrendo devagar, principalmente por conta da idade da atriz. "Conforme as dores foram diminuindo, a medicação foi sendo reduzida. Ela já está sorrindo, pisca o olho e até está mandando beijo. Não perdeu o humor e passa bem" - afirmou Frederico.

Em seu perfil no Facebook, foi postada a seguinte mensagem nesta terça pelo administrador da página:   "Avisamos que nossa Elke já não está por aqui, conosco. Como ela mesma dizia, foi brincar de outra coisa. Que todos os deuses, que ela tanto amava, estejam com ela nessa viagem. 'Eros anikate mahan' (O amor é invencível nas batalhas). Crianças: conviver é o grande barato da vida, aproveitem e convivam."    (DADOS E FOTOS g1.globo)


Quadro de medalhas

                                                    Atualizado às 21 horas




T

 
Estados Unidos
28282783

 
Reino Unido
19191250
15º
 
Brasil
34411





  O    S O C O       D O U R A D O 

   D E     R O B S O N

                            C O N C E I Ç Ã O

     


       O baiano de 27 anos superou o francês Sofiane Oumiha e garantiu o maior feito de um pugilista brasileiro na história das Olimpíadas. É o primeiro ouro da história do boxe que o Brasil conquista na competição. Foi agora à noite no  Pavilhão 6 do Rio Centro.


       O caminho até o lugar mais alto do pódio nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro era árduo. O chaveamento previa o duelo contra dois campeões mundiais – mas nada que impedisse Robson Conceição de conseguir a maior façanha da história do boxe brasileiro. Nesta terça-feira, o baiano de 27 anos – quinto colocado do ranking mundial da Federação Internacional de Boxe (Aiba, na sigla em inglês) – superou o francês Sofiane Oumiha  e conquistou a inédita medalha de ouro para a modalidade nacional, pela categoria peso-ligeiro (até 60kg). Foi o terceiro ouro do Brasil na Rio-2016, depois da vitórias de Rafaela Silva, no judô, e Thiago Braz, no salto com vara. 


 Robson começou a luta agressivo, acertando golpes no francês, que buscava o contra-ataque. Nos segundos finais no primeiro round, o brasileiro chegou a se desequilibrar ao receber um soco. Tomando a iniciativa da luta, Robson levou o primeiro round na avaliação dos juízes: 10-9. No segundo, o brasileiro continuou melhor, se esquivando com facilidade de Oumiha e pontuando com golpes precisos. No final, foi a vez do francês balançar e se apoiar no chão, mas o árbitro não abriu contagem. O round terminou com mais um 10-9 para o brasileiro. Com o triunfo por pontos quase garantido, o brasileiro foi mais conservador – mas seguiu castigando o francês. Ao final da luta, uma vitória dominante e uma medalha de ouro inédita e histórica para o Brasil. Para a festa do público no Riocentro.

Com o ouro, Robson Conceição coloca novamente o país no mapa do boxe mundial depois da incrível campanha de quatro anos atrás, nos Jogos Olímpicos de Londres, quando três medalhas foram conquistadas: duas de bronze, com Adriana Araújo e Yamaguchi Falcão, e uma de prata, com Esquiva Falcão. Há ainda o primeiro pódio do pugilismo brasileiro: o bronze de Servílio de Oliveira, nos Jogos Olímpicos da Cidade do México, em 1968. Ao todo, portanto, são cinco medalhas para o Brasil no boxe olímpico. Nem mesmo Eder Jofre, o maior pugilista da história do país e considerado o melhor peso-galo do boxe mundial, conseguiu um pódio. Durante sua carreira, participou como amador dos Jogos Olímpicos de Melbourne, em 1958, mas ficou na quinta colocação.
E o show de Bolt continua !


                E o jamaicano Usain Bolt  segue dando o seu showzinho particular no Rio de Janeiro.  Hoje, nas eliminatórias dos 200 metros foi outro passeio. Não vai ter pra ninguém. Ele vai ganhar as três provas, podem apostar !


 Futebol feminino mostra
 despreparo e sai da briga

   Mal preparado, o time de Vadão caiu aos pedaços em campo e vai ter que lutar pelo bronze






                 Se a Seleção Brasileira de futebol feminino tivesse pelo menos mais umas três ou quatro jogadoras como Formiga (nº8 na foto acima) certamente ainda estaria na briga pela medalha de ouro dos Jogos Olímpicos. Aos 38 anos, ela correu e lutou o tempo inteiro, mas suas companheiras "morreram" em campo, e o Brasil acabou eliminado nos penaltis pelas suecas, agora à tarde no Maracanã, por 4 a 3. 

                Lamentável a preparação física das brasileiras, entre as quais as "badaladas" Marta, Cristiane e outras, que praticamente "andaram" em campo.  Além de Formiga, só a goleira Bárbara escapou. Vamos ver o que a equipe comandada por Vadão vai fazer na decisão da medalha de bronze
Brasil já começou a terça 
ganhando nova medalha
O dia de hoje começou bem. O brasileiro Isaquias Queiroz garantiu a prata para o Brasil na canoagem de velocidade na categoria canoa individual 1.000m, ao cruzar a linha de chegada em 3min58s529. Ele ficou cerca de dois segundos atrás do alemão Sebastian Brendel, que ficou com o ouro. O bronze ficou com Serghei Tarnovschi, da Repúplica da Moldova.

      Isaquias e o alemão disputaram a liderança da prova durante todo o percurso, mas Brendel abriu distância nos metros finais e garantiu a vitória.

          No pódio, o baiano de Ubaitaba não conseguiu conter o choro e foi fortemente aplaudido pela torcida. "É gratificante, mas vem mais por aí. Estou focado nas próximas provas"- disse Isaquias, que representa o Brasil nestes Jogos em mais duas modalidades na canoagem de velocidade: a canoa individual de 200m, com provas na quarta e quinta-feiras, e a canoa dupla de 1.000m, na sexta e no sábado.




A morte de Tião Abatiá


                 Morreu em Londrina, norte do Paraná,  por volta da 1h30m da última madrugada, Sebastião José Ferri,o famoso Tião Abatiá, artilheiro paranaense nascido em Abatiá, no Norte Pioneiro. O corpo do ex-jogador de 71 anos está sendo velado na Câmara de Vereadores de sua cidade natal e o sepultamento ainda não tem horário definido.
            A primeira informação foi passada  pelo sobrinho do ex-craque, Juninho. ”Meu tio foi fazer uma cirurgia de intestino e não resistiu”- relatou, detalhando que o atleta deixou a esposa e quatro filhos(três mulheres e um rapaz).
              Tião brilhou nos anos 70 como centroavante forte e com seu topete caindo na testa.Sua trajetória ficou marcada pelo sucesso no futebol paranaense, principalmente jogando pelo Coritiba na famosa “dupla caipira” formada por Tião Abatiá e Paquito.
              Estudou no Colégio Cristo Rei,em Jacarezinho, defendeu o time de Ribeirão do Pinhal e Cambará Atlético Clube, onde assinou seu primeiro contrato profissional.
Depois, foi para o União Bandeirante, onde atuou ao lado de Paquito e despertou o interesse do São Paulo. Ficou pouco tempo no Morumbi (jogou apenas uma partida), sendo negociado logo com o Coritiba. Em 1971, formou ao lado de Paquito a célebre “dupla caipira” do Coxa na brilhante campanha do time do alto da Glória durante o Brasileiro.
Morre João Havelange



                  João Havelange (Rio de Janeiro, 1916), ex-atleta e ex-presidente da Federação Internacional de Futebol (FIFA), morreu nesta terça-feira, aos 100 anos de idade. Ele estava internado desde julho por problemas pulmonares. Havelange já tinha sido hospitalizado em junho de 2014 por causa de uma infecção respiratória.
                 O brasileiro, que competiu nas provas de natação na Olimpíada de Berlim em 1936, foi um dos principais artífices para a designação do Rio de Janeiro como sede olímpica (o estádio das provas de atletismo leva seu nome) mas não assistiu à cerimônia de abertura no ultimo dia 5 de agosto no estádio do Maracanã.
                  João Havelange renunciou em 2001 à condição de membro do Comitê Olímpico Internacional (COI) e, em abril de 2013, ao posto de presidente honorário da FIFA, após a eclosão do escândalo em que ele aparece como tendo recebido suborno da empresa de marketing esportivo ISL na década de 1990.





OURO PRA FECHAR O DIA




   No salto com vara, o brasileiro Thiago Braz deu a grande alegria da segunda-feira aos brasileiros


                O Brasil encerrou a segunda-feira olímpica com um histórico ouro no salto com vara masculino. Aos 22 anos, Thiago Braz venceu na final o francês Renaud Lavillenie, campeão olímpico em Londres e recordista mundial, e conquistou o lugar mais alto do pódio na Rio 2016. De quebra, o jovem, de Marília, no interior de São Paulo, ainda estabeleceu novo recorde olímpico: 6,03 metros.
                  Criado pelos avós, que estavam no estádio Engenhão acompanhando a prova, o atleta deu entrevista logo após a conquista ainda sem entender direito o que havia acontecido. "Não caiu a ficha ainda que eu sou campeão olímpico. Agradeço a todos que passaram pela minha trajetória. Todos foram importantes. Tenho muita gente aqui comigo hoje e agradeço a todos. Onde a minha mãe estiver, sei que ela está orgulhosa. Minha família inteira sempre passou por muita dificuldade, tivemos que passar por situações difíceis mas hoje somos todos vencedores", disse o medalhista.
                  O sucesso de Thiago pode ter sido uma surpresa para os torcedores brasileiros, mas o currículo do atleta nos últimos anos o credenciou como um dos grandes nomes do salto com vara no Rio. Campeão mundial júnior em 2012, ele tinha até esta segunda-feira 5,92 m como melhor marca,  que o colocava como um dos melhores do mundo.Sargento da Força Aérea Brasileira e tido como uma das grandes promessas do esporte, ele amadureceu rápido e escolheu o Rio para brilhar.
                   A medalha de ouro de Thiago Braz levou o Brasil do 32º para o 16º lugar no quadro de medalhas com duas de ouro (Rafaela Silva e Thiago Braz), três de prata (Felipe Wu, Diego Hypolito e Arthur Zanetti) e quatro de bronze (Mayra Aguiar, Rafael Baby, Arthur Nory e Poliana Okimoto), nove no total.

                   Na final, Thiago foi eliminando aos poucos os rivais até chegar à disputa com Lavillenie pela medalha de ouro. O francês, que tem incríveis 6,16 m como melhor marca da carreira, passou fácil os 5,98 m e jogou a pressão para o brasileiro. Mas Thiago, porém, inverteu o jogo. Apostou tudo e subiu o sarrafo para 6,03, altura inédita para ele. Empurrado pelos gritos da torcida na arquibancada, Thiago passou bem na segunda tentativa das três possíveis e obrigou o francês a acompanhá-lo. Lavillenie falhou nas duas primeiras e tentou devolver a tática usada pelo rival: jogou a altura para 6,08 m. Não passou, e Thiago conquistou o ouro inédito para o Brasil no salto com vara. 
                      "Logo que ele passou 5,98 m, eu senti dentro de mim que era para ir direto para 6,03. Eu estava muito concentrado no que estava acontecendo. Era algo preparado há muito tempo. Eu escutei Deus pedindo para fazer aquilo, eu mesmo estava confiante e meu treinador disse que foi a coisa certa. Quando eu estava lá em cima, olhei para baixo e pensei: 'meu Deus, passei" - falou o campeão. "Ele sacrificou muita coisa para ganhar o ouro para o Brasil. Ele merece muito por ser tão lutador assim", disse em entrevista à ESPN a mulher de Thiago, Ana Paula, emocionada na arquibancada no estádio Engenhão. Ela contou que há dois meses não convive com o marido, que resolveu se isolar para a última fase da preparação em Natal, no Rio Grande do Norte.
                    Os movimentos precisos de Thiago Braz tiveram o treinamento e a supervisão de um lenda da modalidade, o ucraniano Vitaly Petrov, treinador de duas estrelas: o também ucraniano Sergei Bubka e da russa Ielena Isinbaieva, vetada da Rio 2016 após o escândalo do doping da Rússia. Ontem à noite  no Engenhão, Braz fez jus ao apelido que ganhou de Petrov: "novo Bubka".