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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Seleção vai passar apertado amanhã

         Está cheio de gente por aí achando que a Seleção Brasileira vai pegar uma moleza, amanhã à tarde (15h45m) na Basiléia. Pois arrisco a dizer que vamos passar apertado com os suiços. O futebol deles tem melhorado muito, e não é fácil ganhar lá no Estádio St.Jacobs, onde estive em 1989, ao lado do companheiro J.Mateus. O Brasil perdeu por 1 a 0, na única vitória dos suiços sobre nossa Seleção. Foi um gol de penalti, cometido pelo goleiro Tafarel quase no fim do jogo.
         De um certo tempo para cá, a imprensa esportiva brasileira está com a mania de discutir recordes e comparar estatísticas. Pura frescura, que não tem qualquer valor. Só atrapalha, as vezes. Agora, por exemplo, estão destacando que Felipão só perdeu uma vez para os europeus. Até poucos dias, criticavam que o Brasil não ganhava de seleções fortes. Agora, salientam que são eles que não ganham da gente. Estão também comparando o que Felipão faz, com aquilo que foi feito por Dunga e por Mano Menezes.  O problema é que são muitos os programas esportivas de rádio e televisão. E a crônica também tem que encher muitas páginas de jornal. Então, eles ficam inventando estas bobagens. Qualquer jogador que completa 50 ou 100 jogos por um time ou num campeonato é destacado. Como se fosse uma grande coisa.
        A Seleção jogará lá em Basel com a mesma formação que ganhou a Copa das Confederações. Mas garanto que esse jogo com a Suiça será mais difícil do que os enfrentados neste torneio. Por falar em Basel, tenho muita saudade de lá. Que lugar gostoso. Sempre que me perguntam quais as duas cidades que ficaram gravadas na minha memória, nas minhas viagens com o futebol, respondo logo: Basel na Suiça e Viña del Mar no Chile. Muito mais do que grandes cidades que visitei, tipo Paris, Lisboa, Buenos Aires, Montevidéo,  Atlanta, Dallas, Los Angeles e tantos outros famosos lugares.
         Mas que o Brasil vai penar pra ganhar amanhã em Basel, isso vai.

Fabiana Murer volta sem medalha



     Cada vez vão ficando menores as chances brasileiras de trazer uma medalha deste Mundial de Atletismo, que está sendo disputado em Moscou. As maiores esperanças pareciam estar depositadas na campeã mundial de salto em altura, Fabiana Murer, que foi a Rússia defender o seu título. Mas ela chegou como campeã e saiu como uma apagada quinta colocada. Um grande fracasso.
     Pra falar a verdade, eu acho que Fabiana teve é muita sorte na sua carreira. Conseguiu ser recordista brasileira e sul-americana sem uma marca realmente expressiva. Nunca passou de 4m85, enquanto o recorde mundial é 5m06. E na final de hoje não conseguiu pular 4m75, sendo superada pela campeoníssima Yelena Isinbayeva (russa), pela cubana(Yarisley), pela americana(Suhr) e pela  alemã Siilke Spiegelburg. Na realidade, a nossa representante nem participou da emocionante fase decisiva da prova. Ficou vendo as melhores saltarem. A diferença de nível entre ela e as medalhistas foi muito grande.
 
                                  
 
             A festa foi mesmo da estrela russa Yelena Isinbayeva (foto), que confirmou toda a sua categoria. Sua marca vencedora foi de 4m89 e ela ainda tentou sem sucesso quebrar seu recorde mundial. Mas não conseguiu saltar 5m07.
             Me acostumei a ver, ao longo dos anos, um comportamento comedido da grande Isinbayeva, que quebrou 16 vezes o recorde mundial mas nunca extravazou tanto. Ela caiu nos braços da sua torcida, deu cambalhotas pela pista e comemorou com muita festa. 
 
              Outra tentativa brasileira que deu errado na etapa de hoje foi a do corredor Anderson Henriques, que não passou do oitavo lugar na grande final dos 400 metros livres. Ele havia conseguido o tempo de 44s95 na semifinal, mas hoje não fez mais do que 45s03.
                Ainda existe alguma possibilidade de conquista de medalha pelos atletas brasileiros. Talvez eles possam brigar por um bronze, nas provas de revezamento, marcadas para sábado e domingo. Ou quem sabe na Maratona, quando estaremos representados por Paulo Roberto de Paula e Solonei Rocha.
                Amanhã, Mauro Vinicius da Silva (Duda) vai tentar classificação para a final do salto em distância. Para quem vai sediar os Jogos Olímpicos daqui a menos de três anos, o Brasil está muito atrasado no atletismo.                                 

Pérolas que o Facebook nos traz


      O São Paulo FC está lá embaixo mesmo, e os rivais não estão "aliviando". Vejam a postagem do corinthiano Hamilton Nassif