Os dirigentes do Comitê Olímpico imediatamente disponibilizaram uma passagem aérea para Maurine retornar a Porto Alegre, mesmo sabendo que ela não chegaria a tempo de assistir ao sepultamento do pai. Foi então que ela tomou a inesperada decisão: "Eu fico na Seleção e levo a medalha de ouro para o meu pai. Será a minha homenagem".
Pois esta noite aconteceu a semifinal, contra o México, que contava com a torcida do público numeroso que foi ao Estádio Omnilife. Jogo nervoso, extremamente difícil, com o Brasil criando poucas oportunidades de gol. Por vezes, as mexicanas até ameaçavam a meta brasileira.
Entretanto, aos 35 minutos do segundo tempo, a 10 minutos do final do jogo, a bola foi cruzada da esquerda e passou por todas as atacantes brasileiras. Foi então que, como um raio, surgiu pela direita a gauchinha Maurine com suas chuteiras de cor pink. No momento certo, ela tocou com grande habilidade, vencendo a goleira Santiago e marcando 1 a 0, o suficiente para levar o Brasil a final. Depois, foi só chorar e vibrar.
Agora pergunto: pode haver um gol mais bonito do que esse ? Será que não foi um Poder Maior que colocou esta bola no pé de Maurine ?
Que exemplo de cidadania! Quem dera que todos fossem semelhantes à você,MAURINE, este país seria outro.A nação brasileira, pode até algum tempo esquecer seu gesto. Porém ,lá no céu ,o Sr Brasil,seu pai, nunca esquecerá.!!!
ResponderExcluirA raça gaúcha é exemplo para a nação= H.Nassif