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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

As mudanças da Zona Azul

          Reconheço que sou meio arredio à mudanças, quando as coisas estão funcionando bem. Em time que está ganhando não se mexe. Desta forma, não sou a pessoa mais indicada para dizer se os esquemas que estão sendo implantados pela Zona Azul melhoram ou pioram a vida dos motoristas. Até porque, para início de conversa, eu já sou contra esse negócio que se instituiu, de pessoas ou instituições se adonarem das ruas e passarem a cobrar como se aquilo fosse um estacionamento privado. Considero isso uma violência ou uma sacanagem. Ninguém é dono das ruas. Elas pertencem a todas as pessoas. Tenho medo de um dia ainda ter que pagar uma taxa para alguém, quando quiser atravessar a rua, de uma calçada para a outra. Do jeito que as coisas estão indo, isso já não será surpresa.

         Parquímetros e botons a parte, o que me causa revolta é a idéia de estipular um prazo para que os talonários que nos foram vendidos sejam extintos e não sejam mais aceitos. Vão devolver o dinheiro que eu paguei por eles ?  Ainda esta semana comprei um talão, o que significa que eles continuam sendo vendidos. Como é que, de repente, alguém vai estipular uma validade pra eles ?  Não tem prazo escrito no talonário. É bom pensar muito bem, antes de tomar estas medidas restritivas do uso de algo que nos foi vendido. Se cancelarem o meu talonário, estarão me roubando. E vou chamar os responsáveis pelo cancelamento de ladrões.

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