Quem sou eu

Minha foto
Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

O bom humor não segurou Dicró

               Morreu ontem, com 66 anos, um dos mais bem humorados compositores brasileiros: o sambista Dicró. Um cara alegre, que ganhou notoriedade com letras bem-humoradas e de duplo sentido. Certamente você já ouviu um samba do Dicró. Ele se chamava Carlos Roberto de Oliveira. E do nome veio o apelido. É que ele costumava usar suas iniciais para assinar suas composições: "De C.R.O."  Virou Dicró e nunca mais alguém chamou ele de outro jeito.
                Alguns sambas de Dicró : Olha a Rima, Botei Minha Nega no Seguro, Chatuba, Funeral do Ricardão, A Vaca da Minha Sogra, Os Sabores da Mulher, O Bingo, Melô da Galinha e dezenas de outros que o Brasil inteiro cantou. Era compositor e cantor.

                Dicró sofria de diabetes e insuficiência renal, mas estava bem. Ontem, após uma sessão de hemodiálise, reclamou de dor de cabeça. Foi levado ao hospital, onde sofreu um infarto e morreu. Certamente isso daria um samba delicioso, se ele ainda pudesse compor.
                Carlos Roberto de Oliveira nasceu na cidade de Mesquita. Região Metropolitana do Rio, em 14 de fevereiro de 1946. Fez parte dos compositores de um bloco de Nilópolis e integrou uma parceria histórica, com Bezerra da Silva e Moreira da Silva, com quem gravou o album "3 Malandros in Concert", em 1995. Morreu em Majé-RJ no fim da noite de ontem. Seu sepultamento acontecerá daqui a pouco, às 17 horas, no Cemitério Jardim da Saudade, na zona oeste do rio, onde está sendo velado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário