A Seleção Brasileira que vai disputar o torneio olímpico de basquete feminino foi convocada ontem pelo técnico Luiz Claudio Tarallo, que assumiu o cargo logo após a saída de Enio Vecchi, que classificou o Brasil para a competição mas foi dispensado, na minha opinião injustamente.
Tarallo é um treinador mais conhecido nas categorias menores, nas quais obteve muitos títulos, inclusive dirigindo seleções nacionais sub-18, sub-19, sub-20, sub-21 e cadetes. Foi assistente de equipes adultas e tem bom histórico como técnico de clubes. Ele tem 46 anos e é paulista de Louveira. Não conheço pessoalmente o novo responsável pelo time feminino do Brasil.
Na convocação feita ontem figuram as principais atletas da modalidade no País. Mas a lista não me agradou. Não acredito no sucesso de um time que tem Iziane, do Maranhão Basquete. É uma conhecida criadora de casos, não respeita treinadores e até já derrubou técnicos anteriores da Seleção. Ela também não atendeu à algumas convocações feitas pela CBB. Em fevereiro, chegou a declarar que preferia um bom salário na WNBA, ao prestígio de disputar uma Olimpíada por seu país. Mudou de opinião agora, quando o Seattle Storm fechou suas portas pra ela.
Já a pivô Erika, a outra estrela do Brasil, fez um acordo com o Atlanta Dream, equipe que defende nos EUA, e só jogará a WNBA após o fim dos Jogos Olímpicos. A mesma coisa ocorrerá com Damiris, que joga no Minnesota Lynx.
A Seleção Brasileira começa a treinar dia 1º de maio, em Jundiaí, e fará amistosos contra as seleções da Austrália, Estados Unidos e França. Além de Iziane, Érika e Damiris, estão convocadas Adrianinha, Babi, Clarissa, Franciele, Gilmara, Jaqueline, Joice, Karla, Nádia, Palmira, Chuca, Patrícia, Renata, Silvia e Tássia.
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