Desde menina, a administradora Luciane Carvalho, 38 anos, tinha um desejo para o futuro: ser mãe. E o fato de não ter um parceiro que pudesse formar com ela uma família não a impediu de realizar esse sonho.
Depois de muito refletir sobre a ideia, ela decidiu fazer inseminação artificial. Para isso, superou o próprio preconceito de ter um filho sem estar em um relacionamento e hoje está à frente de uma nova configuração familiar: a de mulheres que decidiram ter filhos sem a presença de um companheiro. "Foi sim, um ato de coragem, mas é um ato de muito amor, que eu jamais me arrependo", diz Luciane .
Ela só não esperava quatro bebês. "Foi um choque quando eu soube, é claro. Naquele momento, se tornou impossível imaginar como seria a vida com quatro, na situação em que eu estava. Levei uns dias assim, em choque. Mas logo tive o apoio da família e já comecei a imaginar que seria lindo. E hoje eles estão aí, olha", diz a moradora de Alvorada, no Rio Grande do Sul, orgulhosa ao observar o "trevo", que ela chama, uma referência ao símbolo da sorte.
Neste domingo, ela está passando o primeiro Dia das Mães ao lado de Nicolas, Antonella, Sofia e Valentina, hoje com oito meses.
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