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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Graças a Deus, o malvado
 El Niño está indo embora





                     O fenômeno meteorológico El Niño 2015-2016 já iniciou seu declínio, mas sua intensidade continua sendo forte e influencia no clima do planeta, afirmou a Organização Meteorológica Mundial (OMM). O fenômeno, que acontece a cada quatro ou cinco anos e provoca tempestades e inundações, deve sofrer uma debilitação nos próximos meses e desaparecer progressivamente no segundo trimestre de 2016.

                    "Acabamos de viver um dos episódios do El Niño mais intensos jamais observados, e que provocou a aparição de fenômenos meteorológicos extremos em todos os continentes, contribuindo para os recordes de calor registrados em 2015"-  indica o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, em um comunicado publicado nesta quinta-feira. "Várias regiões da América do Sul e do Leste da África ainda não estão totalmente recuperadas das chuvas torrenciais e das inundações de que padeceram"- acrescentou. "O balanço econômico e humano da seca é cada vez mais evidente na África austral, sob o Chifre da África, na América Central e em várias outras regiões"- destacou Taalas. 

                     O fenômeno meteorológico alcança geralmente sua maior intensidade no fim do ano, daí a origem de seu nome, El Niño, alusão em espanhol ao Menino Jesus. Provoca secas e precipitações superiores ao normal em determinadas regiões.
 
    O ano mais quente

                      O ano de 2015 foi o mais quente já registrado devido à conjunção de um episódio El Niño, excepcionalmente denso, e o aquecimento do planeta pelos gases de efeito estufa, segundo a OMM. Em janeiro passado, a Califórnia sofreu particularmente com o fenômeno, com trombas d'água que provocaram inundações e deslizamentos de terra.

                     O El Niño também provocou, segundo os climatologistas, os mortais tornados no Texas das últimas semanas, incomuns nesta época, assim como o também inabitual clima suave no nordeste dos Estados Unidos. Esse se traduz em um aumento da temperatura dos oceanos, que provoca danos aos corais, segundo a OMM.

                     Os recifes de corais dos Estados Unidos foram particularmente expostos. O El Niño também contribuiu para aumentar os ciclones no Pacífico. Assim, o ciclone Patricia, que tocou a costa mexicana em 24 de outubro de 2015, seria o mais intenso já observado no hemisfério oeste. O fenômeno também é responsável por uma diminuição dos furacões no Atlântico e em torno da Austrália, onde o ano de 2015 foi o mais seco e o mais quente.

                     O El Niño, que reapareceu em 2015, é uma corrente equatorial quente do Pacífico, que se traduz por uma clara alta da temperatura na superfície da água. O La Niña é o fenômeno climático inverso, com um esfriamento das águas na superfície dos oceanos.

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