As primeiras desavenças entre o presidente da CBF e o diretor de seleções Andres Sanchez já começam a chamar a atenção. Não simpatizo com o novo comandante do nosso futebol, mas acho o ex-presidente do Corinthians um sujeito insuportável. Pensa que sabe tudo, ele sempre é que deseja mandar.
Acredito que o presidente da CBF, José Maria Marin, tenha todo o direito de definir a delegação brasileira que vai a Londres, mas Andres, por livre vontade própria, sem consultar ninguém, já havia anunciado que não queria ninguém chefiando delegação masculina ou feminina. Sabem por que? Ora, porque mais uma vez ele é que quer mandar em tudo.
Mas muito pior do que isto, foi a declaração de Andres, dizendo que o ouro olímpico não é prioridade. Coisa de gente sem cultura, criado somente no futebol, que não conhece a grandeza olímpica. Que me perdoem, mas é coisa de ignorante. É claro que Marin não concorda com isso. Nem poderia concordar.
Como é que vamos colocar uma equipe em campo, dizendo à ela que ganhar não é prioridade ?
Quem sou eu
- Flavio Campos
- Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.
Uma coisa é uma coisa outra coisa é outra coisa!
ResponderExcluirNós estamos valorizando muito a medalha de ouro nas olimpiadas, no futebol, porque ainda não ganhamos, e não ganhamos porque nunca se interessamos.
De repente a imprensa começou a cobrar essa medalha como se fosse muito importante.
Seria bom ganhar com um time sub 23, porque aumentaria a moral dos jovens jogadores, porque muitos estarão em 2014, como Neymar, Lucas, Casemiro, Oscar, Ganso, só por isso, porque a medalha realmente não vai dizer se o nosso futebol é melhor dos demais paises.
Lembro que os grandes do futebol não ganharam ainda a medalha, como o Brasil, Alemanha e Italia(na era moderna), enquanto paises insignificantes no futebol já levaram, como o Canadá, Polonia e Hungria.
Agora um São Paulino, culto e inteligente como Marin, não vai se entender nunca com um corinthiano da nata como Andrés.
O problema, Amigo, é que os apaixonados pelo futebol, como o Amigo parece ser, só dão valor a esta modalidade. Isso acontece até na crônica. A maior parte dos cronistas, não são cronistas esportivos, como se intitulam. São cronistas de futebol e só. Assim também os apaixonados pelo futebol, que não são desportistas, mas futebolistas. Gostaria que o Amigo fosse um dia aos Jogos Olímpicos, pra ver a grandeza deles. O nosso futebol (eu também gosto dele) fica pequenininho. O esporte é infinitamente maior que o futebol. Em tudo. Mas respeito sua opinião. Um grande abraço
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