Fiquei acordado até as quatro da manhã e não fui dormir contente. Achei que íamos ter uma noite muito agradável, com MMA e boxe, mas caí do cavalo. Pra começar, o brasileiro Junior Cigano acabou com o americano Cain Velasquez em apenas um minuto e quatro segundos. Eu não tinha nem me ajeitado direito na poltrona. Pior para o Galvão Bueno, que ficou sem ter o que narrar na sua estreia no MMA. Narrar o que? Simplesmente não teve luta.
Aí veio o boxe, no SporTV, mas não foi mesmo a noite de bons espetáculos. Quatro lutas, mas nenhuma que justificasse a perda de uma madrugada inteira. A maior decepção foi mesmo o filipino Manny Pacquiao, que não mostrou nada do que a imprensa diz. Não via ele lutar há uns dois anos. Não é mais o mesmo. Se ele é o melhor boxeador da atualidade é porque não há bons pugilistas. Quem viu Sugar Ray Leonard, Muhammad Ali, Eder Jofre, Oscar De La Hoya e o brasileiro Fernando Barreto, não pode aceitar que Pacquiao seja considerado o melhor.
Mas, pelo menos, a noitada serviu para me mostrar que o boxe continua sendo muito superior às lutas do octógono. Muito mais elaborado, com mais suspense e categoria. Basta ver a maneira como os boxeadores se vestem. A imagem do lutador de MMA, com os pés descalços, já mostra a vulgaridade da luta. O boxe tem muito mais classe. Não é a toa que chamado "Nobre Arte".
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