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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

domingo, 13 de novembro de 2011

Não valeu a pena ficar acordado

         Fiquei acordado até as quatro da manhã e não fui dormir contente. Achei que íamos ter uma noite muito agradável, com MMA e boxe, mas caí do cavalo. Pra começar, o brasileiro Junior Cigano acabou com  o americano Cain Velasquez em apenas um minuto e quatro segundos. Eu não tinha nem me ajeitado direito na poltrona. Pior para o Galvão Bueno, que ficou sem ter o que narrar na sua estreia no MMA. Narrar o que? Simplesmente não teve luta.
          Aí veio o boxe, no SporTV, mas não foi mesmo a noite de bons espetáculos. Quatro lutas, mas nenhuma que justificasse a perda de uma madrugada inteira. A maior decepção foi mesmo o filipino Manny Pacquiao, que não mostrou nada do que a imprensa diz. Não via ele lutar há uns dois anos. Não é mais o mesmo. Se ele é o melhor boxeador da atualidade é porque não há bons pugilistas. Quem viu Sugar Ray Leonard, Muhammad Ali, Eder Jofre, Oscar De La Hoya e o brasileiro Fernando Barreto, não pode aceitar que Pacquiao seja considerado o melhor.
            Mas, pelo menos, a noitada serviu para me mostrar que o boxe continua sendo muito superior às lutas do octógono. Muito mais elaborado, com mais suspense e categoria. Basta ver a maneira como os boxeadores se vestem. A imagem do lutador de MMA, com  os pés descalços, já mostra a vulgaridade da luta. O boxe tem muito mais classe. Não é a toa que chamado "Nobre Arte".

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