O Brasil está no momento (quase meio-dia) sete medalhas atrás de Cuba, na luta pelo título de segunda potência esportiva das Américas. Ficamos a frente dos cubanos durante todo o Pan, mas eles ganharam 15 medalhas de ouro num só dia (ontem) e passaram na nossa frente. Temos disputas, hoje e amanhã, mas só um milagre recoloca os brasileiros em segundo.
Os cubanos já estão festejando. Fidel Castro deu entrevistas, dizendo que "os jovens cubanos são um exemplo para o mundo." E o jornal "Granma", do Partido Comunista Cubano, destaca hoje especialmente a superioridade de Cuba no atletismo, no boxe e no judô. Granma era também o nome da embarcação que levou Fidel e outros 81 rebeldes às praias de Cuba, na revolução que derrubaria Fulgêncio Batista do poder.
O Brasil vinha muito bem, mas começou a cometer "pipocagens" uma atrás da outra. Alguns exemplos do nosso fracasso: Fabiana Murer (favorita absoluta) perdeu o salto com vara; o basquete feminino praticamente entregou o jogo para Porto Rico; o handebol masculino fracassou contra a Argentina; o futebol falhou em suas duas frentes, tanto no masculino (uma vergonha) como no feminino (sempre nos penaltis); o taekwondo, que chegou ao México cheio de pose, só arranjou uma medalhinha de bronze, já que os ídolos Diogo Silva e Natália Falavigna não ganharam nada; no boxe, os campeões mundiais Everton Lopes e Roseli Feitosa, se entregaram na final; e Poliana Okimoto, campeã mundial de maratona aquática, só levou a medalha de prata. Só aqui foram 10 medalhas contadas como certas que foram perdidas.
Mas já houve um progresso. Temos que lembrar que, enquanto nossos atletas competiam no México, o nosso Ministro dos Esportes era destituido do cargo por desonestidade. Estamos tirando leite de pedra.
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