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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

              Acho que os Estados que foram sumariamente eliminados da Copa das Confederações terão problemas para concluir seus estádios até a Copa 2014.  E não só os estádios, mas todas as demais obras direcionadas ao Mundial. O que sempre justificou a realização da Copa das Confederações, um ano antes da Copa do Mundo, é que este torneio possibilita uma melhor avaliação sobre o que está sendo construido ou reformado. Agora, quem não participa dele terá mais um ano para trabalhar. E é aí que mora o problema.
               Muita gente já está botando o pé no breque. O rítmo das obras nas cidades que não verão a Copa das Confederações já está caindo. E muitos  "perderam a tesão", por se sentirem prejudicados pelas decisões tomadas pela Fifa. O presidente do Internacional, por exemplo, já não passa nas entrevistas a mesma certeza de que o Beira Rio estará com suas obras finalizadas a tempo de receber os cinco jogos do Mundial que para ele estão marcados. As obras já estão paradas há quatro meses.
                Em Manaus e Cuiabá, o desânimo é grande. Tão grande quanto os gastos com as obras. E os torcedores já falam em dar um jeito de viajar para ver a Seleção Brasileira jogando na Copa. Acham que valerá mais a pena do que ficar em Manáus e Cuiabá para ver seleções inexpressivas. Considerando o custo dos investimentos com dinheiro público, cada partida disputada em Manaus na Copa custará R$ 125 milhões. E serão quatro, portanto R$ 500 milhoes.
                 Em compensação, os beneficiados pela partilha deverão acelerar o rítmo de suas obras. Só que, mesmo em São Paulo, está faltando dinheiro para erguer o tal "Itaquerão".
                  E ainda tem gente que acha que a Fifa é boazinha e que a Copa será um grande negócio para o Brasil.

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