Acho que os Estados que foram sumariamente eliminados da Copa das Confederações terão problemas para concluir seus estádios até a Copa 2014. E não só os estádios, mas todas as demais obras direcionadas ao Mundial. O que sempre justificou a realização da Copa das Confederações, um ano antes da Copa do Mundo, é que este torneio possibilita uma melhor avaliação sobre o que está sendo construido ou reformado. Agora, quem não participa dele terá mais um ano para trabalhar. E é aí que mora o problema.
Muita gente já está botando o pé no breque. O rítmo das obras nas cidades que não verão a Copa das Confederações já está caindo. E muitos "perderam a tesão", por se sentirem prejudicados pelas decisões tomadas pela Fifa. O presidente do Internacional, por exemplo, já não passa nas entrevistas a mesma certeza de que o Beira Rio estará com suas obras finalizadas a tempo de receber os cinco jogos do Mundial que para ele estão marcados. As obras já estão paradas há quatro meses.
Em Manaus e Cuiabá, o desânimo é grande. Tão grande quanto os gastos com as obras. E os torcedores já falam em dar um jeito de viajar para ver a Seleção Brasileira jogando na Copa. Acham que valerá mais a pena do que ficar em Manáus e Cuiabá para ver seleções inexpressivas. Considerando o custo dos investimentos com dinheiro público, cada partida disputada em Manaus na Copa custará R$ 125 milhões. E serão quatro, portanto R$ 500 milhoes.
Em compensação, os beneficiados pela partilha deverão acelerar o rítmo de suas obras. Só que, mesmo em São Paulo, está faltando dinheiro para erguer o tal "Itaquerão".
E ainda tem gente que acha que a Fifa é boazinha e que a Copa será um grande negócio para o Brasil.
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