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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

sexta-feira, 18 de maio de 2018

   Doleiro fugiu num 
transatlântico de luxo



                                        Acusado de envolvimento na movimentação de cerca de R$ 1 bilhão no mercado negro do dólar,  René Maurício Loeb teria fugido do país em um cruzeiro de luxo para a Europa. O doleiro foi alvo da Operação "Câmbio, Desligo", fase da Lava-Jato do Rio que desarticulou um esquema criminoso comandado por outro doleiro, Dario Messer, considerado o 'doleiro dos doleiros', e que também é um fugitivo.
                           Segundo informaçoõs apuradas pelo Ministério Público Federal (MPF) e divulgadas pelo G1, Loeb embarcou em Santos (SP), no dia 8 de abril, no cruzeiro MSC Preziosa — um navio que tem escadas adornadas com cristais Swarovski e piscina com borda infinita.    MSC Preziosa é o maior transatlântico da temporada 2017/2018 no litoral brasileiro
                       A defesa do doleiro confirma que ele viajou, mas nega que o cliente tenha tentado driblar a Justiça. Alegou que "a viagem por mar deveu-se ao precaríssimo estado de saúde" dele. E que o investigado foi procurar "tratamentos possíveis" no Exterior para a fibrose pulmonar idiopática — doença rara que provoca cicatrizes nos pulmões e dificulta a respiração. 

                      Atestados médicos anexados ao processo confirmam a doença e a contraindicação para viagens de avião.    O fato de o doleiro ter escolhido a Alemanha, país em que é cidadão, levantou suspeitas do MPF, que pediu que a Justiça não revogue o mandado se prisão de Loeb. 
                        Os advogados do doleiro, por outro lado, pedem ao juiz Marcelo Bretas, responsável pela Lava-Jato no Rio, que a ordem de prisão seja cancelada. Alegam que no dia da viagem, 8 de abril, mais de 20 dias antes da operação, ninguém sabia da existência da investigação.
                      Os integrantes da força-tarefa da Lava-Jato, no entanto, acreditam que a ação vazou semanas antes da deflagração, além de já ser esperado, na medida que os principais delatores do esquema desvendado precisaram sair seguidamente da cadeia para depor. Os dois delatores, Vinicius Claret e Claudio Barbosa, eram os principais administradores da rede de doleiros. 

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