Quem sou eu

Minha foto
Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

A tentativa de reação do PT !



                          Em uma tentativa de demonstrar força em torno do nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a comissão executiva nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) reafirmou, nesta quinta-feira, em São Paulo, a pré-candidatura do líder petista à Presidência da República. O anúncio foi feito um dia depois da manutenção da condenação de Lula pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre.

                        Embora as possibilidades de recurso tenham se reduzido com o placar do julgamento (três a zero contra o ex-chefe de Estado), a cúpula do PT voltou a afirmar que não tem "plano B" e que lutará pelo direto de Lula concorrer.  " Estamos aqui para reafirmar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva. Ele será o nosso candidato — disse a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann.

                         Participaram do encontro correligionários de todo o país, inclusive do Rio Grande do Sul. Entre os gaúchos presentes estavam os deputados federais Maria do Rosário, Henrique Fontana e Paulo Pimenta, a deputada estadual Stela Farias, o presidente estadual da sigla, Pepe Vargas, e o ex-ministro e pré-candidato ao governo do Estado, Miguel Rossetto, além da sucessora de Lula no Planalto, Dilma Rousseff.
                         O primeiro a falar foi o ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão, cujo escritório faz assessoria jurídica para o PT. O jurista reconheceu que "as próximas semanas serão cruciais" e falou sobre a estratégia daqui para frente. "Julgados os embargos, que muito provavelmente serão rejeitados, então é a hora do recurso especial. O problema todo, nesse momento, é em relação à súmula do Tribunal Regional Federal que determina a prisão tão logo se encerre a segunda instância, portanto, depois do julgamento dos embargos. Há vários mecanismos agora para agir em relação a isso" — afirmou Aragão.
                            Na avaliação do advogado, o TRF4 "não se portou como um órgão equidistante e imparcial". Os desembargadores da 8ª Turma, segundo Aragão, assumiram "as dores do juiz Sergio Moro". "É uma forma tão violenta de ilegalidade que acredito que tenhamos boas chances de discutir isso" - concluiu o jurista.
                      Em discurso duro, o deputado Pimenta falou em nome dos parlamentares presentes e classificou o julgamento como "uma farsa". Depois dele, o senador Lindberg Farias voltou a ressaltar que o partido está preparado "para lutar nas ruas desse país" e afirmou que vê "um novo momento" surgindo:  "O que está havendo é o renascimento do PT e da esquerda brasileira, porque na verdade o golpe deles fracassou."
                        Ao se pronunciar, o coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP) em São Paulo, Raimundo Bonfim, também elevou o tom, repetindo a postura assumida por líderes petistas nos últimos dias." Não há outro caminho a não ser a rebelião e a desobediência civil" — declarou.
Na mesma linha, João Pedro Stédile, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), avisou que a entidade impedirá "de todo jeito que Lula seja preso".

Nenhum comentário:

Postar um comentário