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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

domingo, 5 de junho de 2016

COPA AMÉRICA
Ótimo primeiro tempo
e um péssimo segundo



         
                    Foi assim que eu vi a estréia brasileira na Copa América Centenário, ontem à noite nos Estados Unidos.  Até parecia o nosso Londrina. O time do Tencati é que joga assim, bem num pedaço do jogo e muito mal no restante. O público no Rose Bowl foi de 53.158 torcedores> 

                    Quem pretendia assistir ao primeiro tempo e ir pra cama dormir, certamente desistiu, depois de ver a Seleção Brasileira jogar 45 minutos de ótimo futebol. Organizada, trocando passes e chegando com força ao ataque. Faltava apenas um centroavante que chutasse a gol. Jonas estava bem, mas mostrava fome de gol, qualidade indispensável para a posição. E faltava também "acordar" o Renato Augusto, inexplicavelmente "apagado" na partida. No resto, era a melhor Seleção dos últimos tempos.

                      Mas o gol não saiu e o time voltou completamente diferente para o segundo tempo. Será que o papo do Dunga no vestiário é ruim ?  O fato é que o Brasil retornou sem aquela inspiração do primeiro tempo. E passou a jogar de igual para igual com o Equador. Além do que, coisas estranhas começaram a acontecer.

                       Primeiro foi aquela bola cruzada por Miller Bolaños da linha de fundo, que Alisson conseguiu colocar para dentro do seu arco. O bandeirinha disse que a bola havia saído e não confirmou o gol.  Sinceramente, já vi o lance umas dez vezes e não tenho certeza. Mas, na verdade, o
 único que deixou o campo sem ter do que reclamar foi Alisson, que livrou-se de ter contabilizado um frango homérico. O goleiro brasileiro caiu para encaixar e deixou a bola passar entre ele e a trave, marcando contra. Para sorte do Brasil e revolta do Equador, o bandeirinha assinalou que a bola saiu pela linha de fundo antes de entrar.

                        E minutos depois, os brasileiros literalmente "bateram cabeça". Philippe Coutinho chocou-se com Filipe Luis, que chegou a perder ligeiramente os sentidos. Foi mesmo muito esquisito. 

                        E de futebol que é bom, não tivemos mais nada. O que prometia ser uma noite de redenção para a Seleção Brasileira, se transformou e mais uma frustração. Duna e seus comendados sairam de campo com "cara de bunda".




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