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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

                    
CANÇÕES QUE FICAM PRA SEMPRE

             " V  O  A         L  I  B  E  R  D  A  D  E  "

                                                          J   e   s   s   é

                         


                                Outra amiga muito especial aparece hoje na nossa série "Canções que ficam pra sempre".  É Clarice Kuhn (foto), uma gauchinha de Canoas, parceira constante aqui no Blog e no Facebook.  Inteligente e possuidora de gosto apurado, Clarice sugeriu uma das melhores criações do inesquecível  J E S S É, compositor que nos deixou cedo demais. "V O A   L I B E R D A D E" é a canção escolhida. E o vídeo está maravilhoso.
 
Voa, Liberdade    -    escrita e lançada em 1981

 
Voa, voa minha liberdade
Entra se eu servir como morada
Deixa eu voar na sua altura
Agarrado na cintura
Da eterna namorada
Voa, feito um sonho desvairado
Desses que a gente sonha acordado
Voa, coração esvoaçante
Feito um pássaro gigante
Contra os ventos do pecado
Voa, nas manhãs ensolaradas
Entra, faz verdade essa ilusão
Voa, no estalo do meu grito
Quero ver teu infinito
Nesse azul sem dimensão
Voa, no estalo do meu grito
Quero ver teu infinito
Nesse azul sem dimensão
Voa, voa minha liberdade
Voa, coração esvoaçante
Feito um pássaro gigante
Contra os ventos do pecado
Voa, nas manhãs ensolaradas
Entra, faz verdade essa ilusão
Voa, no estalo do meu grito
Quero ver teu infinito
Nesse azul sem dimensão
Voa, no estalo do meu grito
Quero ver teu infinito
Nesse azul sem dimensão
Voa...
 
 
 
 
                                Jessé Florentino Santos nasceu em Niterói, no dia 25 de abril de 1952, mas foi criado em Brasília. Já adulto, mudou-se então para São Paulo, pra correr atrás do seu sonho de seu cantor.
 
                                Talvez você tenha ouvido Jessé cantar e nem saiba disto. É que nos anos setenta, depois de ter atuado como crooner em boates, e passado pelos grupos "Corrente de Força" e  "Placa Luminosa", animando bailes por todo o  Brasil, ele começou a gravar.
 
                                 Mas eram músicas em inglês, e ele cantava com o pseudônimo de Tony Stevens.
 
 
 
 
 
                                  O Brasil inteiro só conheceu de verdade Jessé, quando ele explodiu no Festival MPB Shell da Rede Globo, ganhando o prêmio de melhor intérprete  com  "Porto Solidão",  uma canção de Zeca Bahia e Ginko, que marcou a carreira de Jessé como o seu maior sucesso.
                                 
E em 1983, ganhou o Festival da Canção Organização, promovido pela Televisão Íbero-Americana (OTI) e realizado em Washington. Jessé levou os prêmios de melhor intérprete, melhor canção e melhor arranjo, com a canção "Estrelas de Papel", composição sua em parceria com Elifas Andreato.
 
 
                                        De voz muito potente, Jessé no decorrer de sua curta carreira de 23 anos gravou 12 discos, como os álbuns duplos "O Sorriso ao Pé da Escada" e "Sobre todas as coisas". Morreu aos 40 anos, no dia 29 de março de 1993, de traumatismo craniano sofrido num acidente de carro, quando vinha aqui para o Paraná, para um show na cidade de Terra Rica.
                                        Mas Jessé deixou sucessos que o tornaram um cantor inesquecível. Entre seus grandes êxitos estão "Campo Minado",  "Onde está você",  "Eterno Menino",  "Maria Bethânia",  "Concerto de uma Voz Só" e muitas outras interpretações brilhantes.

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